Como entender o bem eo mal?

Perguntado por: imesquita . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O bem é, por vezes, visto como algo que implica a reverência pela vida, continuidade, felicidade ou desenvolvimento humano, enquanto o mal é considerado o recipiente dos contrários.

Assim, pode-se dizer que a ética trata do que é "bom" e do que é "mau" para nós. Bom e mau, ou melhor, Bem e Mal, entretanto, são valores que não apresentam, para o ser humano, um caráter absoluto. Ao longo dos tempos, nas mais diversas civilizações, várias interpretações serão dadas a essas duas noções.

Santo Agostinho categoriza o mal em três formas: ontológico, físico e moral, onde respectivamente representam o ser enquanto ser, a moralidade e o sofrimento no mundo.

Mal (do termo latino malu) geralmente se refere a tudo aquilo que não é desejável ou que deve ser destruído. O mal está no vício, em oposição à virtude.

Quando Kant propõe que o mal precisa ser concebido como algo arraigado na natureza humana, ele diz o mesmo acerca do bem; mas, ele sempre deixou claro que a moralidade tem a ver com a liberdade, não com a natureza. Portanto, a ideia do mal radical na natureza humana se refere, sobretudo, a possibilidade deste.

Sendo assim, o mal é uma privação, uma falta, uma ausência. Ele não existe para as criaturas de Deus; o mal existe na medida em que “certos elementos não se harmonizam com outros” (Agostinho, 1987, p. 156).

R: A forma de discernir o certo e o errado, o justo e o injusto se da por conta da forma de pensar individual e social, leva-se hoje em dia em conta a moralidade geral e a ética para tratar-se de mediações referentes a coisas do gênero.

Além do Bem e do Mal é um resumo do que veio antes e um coroamento do que virá depois! Nele esbarramos com a boa e velha crítica dos valores metafísicos (Alma, Verdade, Vontade, Moral), na forma de experimentos antiplatônicos, denúncias de falácias dogmáticas e crítica à tradição.

Resposta verificada por especialistas. Utilizando a ética. A ética pode ser conceituada como juízo de valores de uma ação.

o tom de Sócrates dizia que só faz o mal quem é. ignorante. eu pergunto a Que tipo de mal ele estava se referindo E por que que essa afirmação de que só faz o mal quem é ignorante já era contestada lá naquela época dos ocres na Grécia antiga Olha.

O desejo, por ele mesmo, não é capaz de saber se o objeto desejado é bom ou ruim, se nos leva para uma ação viciosa ou virtuosa, ou mesmo para aquela que está fora do campo da moral: a ação bestial. A avaliação do que é bom ou ruim, do que deve ser desejado ou não, só pode ser feita pela razão.

Na verdade, a origem do mal está no livre arbítrio humano; ao conviver no mundo corporal o homem se entregou a certas paixões que deveriam ser usadas apenas como instrumentos de trabalho, instrumentos para sua sobrevivência.

Para ele, a origem do mal só se coloca porque há evolução: “O mal é o princípio da destruição de um ser, da sua identidade, biológica, física ou moral, da sua quididade ou essência”.

O problema do mal é a tensão entre a suposta existência de uma pessoa divina sumamente boa, omnisciente, omnipotente e criadora, por um lado, e a existência de mal supostamente gratuito.

Primeiro, é importante distinguir entre dois tipos de mal: o mal moral e mal natural. O mal moral resulta das ações de criaturas livres. Homicídio, estupro e roubo são exemplos.