Como emagrecer com diástase?

Perguntado por: aevangelista . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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– A diástase, ela causa o afastamento da musculatura do reto abdominal. E essa correção, a gente consegue promover com exercícios localizados na região do abdômen, controlando esses exercícios também coordenando a respiração – explicou o educador físico.

“Geralmente, isso acontece depois da gravidez e provoca uma saliência do abdômen. É possível percebê-lo mesmo em pessoas magras, provocando uma grande insatisfação estética. A deformidade não melhora com atividade física nem com o emagrecimento, pois trata-se de uma alteração anatômica”, completa o especialista.

Já nos casos em geral, o indicado é evitar qualquer tipo de atividade que exija esforço excessivo dos músculos abdominais, pois o aumento da pressão intra-abdominal pode piorar a Diástase e colaborar para o surgimento de hérnia na parede abdominal.

Quem tem diástase não pode fazer todo e qualquer treino. Por isso, entre as adaptações, os exercícios não podem forçar a musculatura infra-abdominal, e a elevação pélvica (importante para o assoalho pélvico) precisa ser feita sem carga em cima da pelve.

O afastamento necessário para caracterizar a diástase dos retos abdominais não é um consenso. Mas, uma distância de 15 a 25 mm é considerada anormal a depender de alguns fatores, como sexo e, no caso de uma mulher após o parto, o tempo desde o nascimento do bebê.

Sintomas de Diástase
Os sintomas estéticos podem ser o aspecto de barriga inchada, flacidez e a cintura sem curva, ou seja, reta. Além disso, pode-se perceber um afundamento na região, quando está na postura ereta, conforme ilustrado na imagem abaixo.

Os tratamentos para corrigir a diástase abdominal, e voltar a ter uma barriga durinha novamente são: exercícios, fisioterapia ou a cirurgia, principalmente quando o afastamento é maior que 5 cm e os exercícios não foram eficazes para corrigir a situação.

O valor de uma cirurgia de diástase varia de R$ 10.000,00 a R$ 25.000,00, dependendo da extensão da cirurgia, das técnicas aplicadas pelo cirurgião e da cidade em que você está.

Esse problema pode levar a dor abdominal, lombar, perda urinária e até o rebaixamento de órgãos como bexiga e útero. É comum que a diástase seja ainda mais frequente em mulheres que já tenham dado à luz a um bebê antes, estejam com peso acima da média ou seja o caso de uma gestação de gêmeos.

Deverá fechar de forma espontânea no máximo até 8 semanas depois do parto. Quando isso não acontece é necessário fazer tratamento.

Além disso, deve-se evitar o ganho de peso excessivo, mantendo uma dieta equilibrada. Mulheres que já tiveram diástase, possuem chances maiores de desenvolver o problema em gestações futuras.

Normalmente, diástases de até dois centímetros não precisam ser operadas por não trazer prejuízos ao paciente. Quando a diástase abdominal tem esse comprimento, normalmente o paciente vai ter um abaulamento da região que pode trazer um desconforto estético, e que pode ser resolvido com a ajuda de exercícios físicos.

Dessa forma, a pessoa não deve pegar peso, dirigir, subir ou descer escadas. Os curativos devem ser mantidos sempre limpos e o paciente deve dormir de barriga para cima durante algumas semanas. Também é importante evitar roupas apertadas.

É possível desconfiar de que está com uma diástase depois do parto ao sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida ou observar uma protuberância no abdômen ao levar algum peso, agachar ou tossir, por exemplo.

O sintoma mais comum da diástase é uma protuberância no estômago, especialmente ao tensionar ou contrair os músculos abdominais.

A cirurgia de diástase é indicada quando exercícios específicos e dieta não forem suficientes para resolver o problema de afastamento dos músculos. Em alguns casos, a diástase pode trazer dores nas costas, pois a musculatura está enfraquecida e não dá suporte à coluna.

Entre os tratamentos mais indicados para a diástase abdominal, estão a fisioterapia, os exercícios físicos específicos e a cirurgia. Porém, a avaliação médica e do fisioterapeuta é fundamental na escolha da forma mais adequada de tratar a condição.

Após ter filhos, a mulher pode sofrer com diástase abdominal. E, dependendo da intensidade da diástase, a cirurgia de abdômen pode ganhar status de reparadora. E, com isso, a paciente tem a possibilidade de conseguir o encaminhamento para se consultar com o cirurgião plástico pelo SUS.