Como e usada a alquimia nos dias de hoje?

Perguntado por: upeixoto . Última atualização: 28 de maio de 2023
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Embora a Alquimia não seja atualmente considerada uma Ciência, tal como o conhecimento científico é hoje concebido, e sim uma visão espiritual mais preocupada com antigas tradições do que com a descoberta de novidades, ela é considerada uma ancestral da Química moderna e da própria Medicina.

Apesar desse lado ritualístico e de nunca se ter alcançado esses objetivos, os alquimistas foram os pioneiros no desenvolvimento de técnicas de laboratório, como a destilação e a sublimação que são usadas até hoje pelos químicos.

De acordo com a ciência, a alquimia descrita originalmente é uma magia e portanto impossível de ser praticada, mas o autor usou os sete passos da transmutação como metáforas para alcançar o aperfeiçoamento pessoal, a satisfação com a própria vida e, consequentemente, o sucesso na busca de objetivos.

As diferentes alquimias incorporam diferentes sabedorias, que buscam compreender as relações cósmicas do homem com a matéria. A alquimia precedeu no nível objetivo a química e no subjetivo a psicologia. Toda matéria tem sua alma, que é perene. Os corpos, porém, são formas transmutáveis.

Os principais objetivos da alquimia seriam a aquisição do ouro pela transmutação de outros metais e a produção do elixir da longa vida. A Pedra Filosofal era um objeto de interesse dos alquimistas, que serviria para acelerar e permitir as reações químicas necessárias.

Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a "transmutação" dos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção do "Elixir da Longa Vida", um remédio que curaria todas as doenças, até a pior de todas (a morte), e daria vida longa àqueles que o ingerissem.

Philippus Aureolus Theophrastus Bombast von Hohenheim, conhecido como Paracelso, nasceu em Einseideln, na Suíça, entre 10 e 14 de novembro de 1493.

A alquimia pode ter provocado avanços importantes – como a destilação, a descoberta da pólvora e várias substâncias, como o ácido sulfúrico. Mas as invenções que ela deixou não escondem um fato: por séculos, homens respeitáveis apostaram em teorias lunáticas.

Embora a Alquimia não seja atualmente considerada uma Ciência, tal como o conhecimento científico é hoje concebido, e sim uma visão espiritual mais preocupada com antigas tradições do que com a descoberta de novidades, ela é considerada uma ancestral da Química moderna e da própria Medicina.

Há muitas histórias anunciando a estreita passagem da alquimia para a química, entre meados dos anos 1600 e finais dos 1700. As marcas dessa estreita passagem são, em geral, colocadas entre o Químico céptico de R. Boyle, que teria dado inicio à química moderna em 1661, e o "gran finale" de A.

Nicolau Flamel

Os livros registram que Nicolau Flamel, nascido em 1330, em Pontoise, na França, foi o maior alquimista de sua época, o único homem que possivelmente conseguiu produzir a Pedra Filosofal e, por conseguinte, o Elixir da Vida (eterna).

Praticada por diversos povos antigos (árabes, gregos, egípcios, persas, babilônios, mesopotâmicos, chineses, etc.), a alquimia está associada à conhecimentos da Medicina, Metalurgia, Astrologia, Física e Química. Muitas das civilizações que a praticavam, criaram códigos e símbolos secretos alquímicos.

A alquimia pode ser definida como uma prática ancestral de grande repercussão na Idade Média e durante a renascença na Europa, baseando-se no conhecimento elaborado através da experimentação e com objetivo de obter metais preciosos, como o ouro, a pedra filosofal, o elixir da longa vida para que assim alcançasse a cura ...

Na história dessa ciência é possível perceber dois momentos independentes e em regiões diferentes do mundo: Alquimia Chinesa e Alquimia Ocidental. A alquimia na China antiga está ligada ao budismo e não deseja criar ou recriar a vida humana, nem tem algum tipo de busca ou até mesmo a existência da Pedra Filosofal.

2. Transformação, transmutação; magia.

Os alquimistas eram homens valorizados e considerados fundamentais para o desenvolvimento científico; enquanto as bruxas, perseguidas, torturadas e mortas. Não há, portanto, como entender a história da ciência sem considerar a história da bruxaria, da alquimia.

Dessa forma, o primeiro e mais usado é um triângulo no topo de uma cruz grega. Por outro lado, o segundo símbolo é uma cruz patriarcal ou Cruz Leviatã que está em cima de ouroboros (símbolo de infinito). Todavia, a Cruz Leviatã representa Satanás para algumas religiões e seitas.

1) A pedra filosofal: segundo os preceitos alquímicos, essa pedra seria um objeto capaz de transformar todo e qualquer metal em ouro.