Como é que os pássaros voam?

Perguntado por: ifigueiredo . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.4 / 5 18 votos

A ave cria a força de ascensão durante o ciclo de bater as asas, mais especificamente, quando as asas abaixam. Quanto mais bate as asas, mais sobe. Há aves que, ao invés de bater as asas, decolam de pontos altos: lançam-se de penhascos, galhos de árvores, etc. e batem as apenas algumas vezes, só para manter a altura.

Ainda assim, as asas são as peças principais, por exercerem dois papéis fundamentais: como um propulsor, elas impulsionam o pássaro à frente; e, como um aerofólio, dão a sustentação necessária para mantê-lo flutuando no ar.

As aves voam de duas formas principais: ativamente, batendo as asas, ou planando.

Apesar de todas as aves terem asas, cerca de 50 espécies não voam. Essa habilidade depende do tamanho e da quantidade de ossos nas asas. Também está relacionada a um osso bem alongado chamado quilha, localizado no peito e com formato parecido ao da quilha da prancha de surfe.

As penas são especiais e permitem os passarinhos voarem, pois não deixam o vento passar por elas, são como o papel da pipa. Leve mas muito importante. AS aves que fazem viagens maiores têm penas maiores. As que não viajam para terras distantes têm penas mais pequenas.

Uma fase de voo de 10 meses é a mais longa que conhecemos para qualquer espécie de aves.

beija-flor

O beija-flor é o único pássaro que consegue voar em marcha à ré e ficar parado no ar enquanto bate as asas.

Pois nossa estrutura óssea não é feita para voar.

Muitas espécies de aves escolhem cavidades nas rochas para se protegerem durante a noite. Outras dormem em pé ou a boiar na água, como garças ou flamingos e patos. As vibrações de um predador através da água funcionam como um sistema de alerta. Pequenos pássaros dormem no cimo das árvores, geralmente perto do tronco.

Aves não voadoras são as que se derivaram para incapacidade de voar. Há mais de 40 espécies existentes, incluindo os ratitas bem populares conhecidos (avestruz, emu, casuar, ema e quiuí) e pinguins.

Quando descem, as penas das asas ficam bem coladas umas às outras, para não deixar o ar passar, criar resistência e fazer com que um maior volume de ar seja empurrado para baixo. Quando sobem, as penas das ficam espaçadas, deixando o ar passar entre elas – empurrando o mínimo possível de ar para cima.

Dotadas de ossos finos, leves e não maciços (que ajudam na redução do peso), as aves apresentam ossos pneumáticos que se unem a sacos aéreos (bolsas que saem dos pulmões), com a função de diminuir a densidade do animal, facilitando o voo e a natação (no caso de aves que mergulham).

No primeiro caso, os animais teriam começado a voar a partir do solo através de corridas ou impulsos. Na segunda teoria o voo teria acontecido quando animais arborícolas realizavam pulos nas copas das árvores e usavam as penas para planar durante os saltos.

Em um organismo que não está bem adaptado, os primeiros efeitos da altitude já podem surgir em questão de minutos: náusea, fadiga, tontura e edemas nas mãos, pés e rosto. Em altitudes maiores e com tempo de exposição maior, a situação pode se agravar para edemas pulmonar ou cerebral e ataque cardíaco.

Avestruz
O avestruz é a maior ave do planeta e pode até superar o tamanho humano, chegando a cerca de 3 metros de altura e mais de 130 kg. Suas pernas longas permitem que alcance uma velocidade de até 75 km/h, uma boa ajudinha para quem não pode voar, né? E é claro que, com o seu peso, seria mesmo difícil levantar voo.

Os pinguins são aves com corpo hidrodinâmico e adaptadas à natação. Esses animais pertencem à ordem Sphenisciformes, e, atualmente, são descritas 18 espécies, distribuídas do continente Antártico até as ilhas Galápagos.

Voam debaixo d'água
Quando chove, alguns bichinhos, como insetos e minhocas, saem da toca, e aí é o momento para as aves atacarem. Elas não podem permanecer com o corpo encharcado porque ficariam pesadas e, apesar de terem ossos ocos, não conseguiriam voar; por isso, muitas têm maneiras de manter o corpo sequinho.

Em uma tempestade, eles vão ao ninho ou tentam encontrar um lugar longe do vento para se "aninhar" e ficar com todas as penas bem perto de seus corpos. Devido ao modo como as penas se encaixam e o óleo ou pó nelas, é como usar uma capa de chuva e a pele não fica molhada. Claro, às vezes eles querem se molhar.

Em geral, acredita-se que o principal fator seja encontrar alimento. Motivações adicionais podem incluir escapar do clima inclemente e reduzir a exposição a predadores ou parasitas, especialmente durante a época de reprodução.

Grifo-de-Rüppell

O grande campeão é o Grifo-de-Rüppell, encontrado em planícies e desertos do continente africano. Ele voa a 11.270 metros de altitude, graças à abertura das asas.