Como e quando o sujeito psicológico foi concebido?

Perguntado por: emeireles . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Resposta: O Sujeito Psicológico foi concebido na falha do projeto epistemológico da modernidade. O Sujeito Psicológico foi concebido na falha do projeto epistemológico da modernidade, quando o ser humano não era capaz de se autoconhecer suficientemente, para então ser capaz de conhecer o mundo.

Nas Ciências Sociais e Humanas, a noção de sujeito refere-se à entidade a respeito da qual algo se predica, ou seja, o agente que realiza uma ação ou sobre o qual recaem certas qualidades.

O sujeito é o elemento que sofre ou faz uma ação e o predicado é o elemento que faz referência ao sujeito. O sujeito é o termo da oração que realiza ou sofre alguma ação. Todos os elementos da frase se referem ao sujeito, sendo ele um dos elementos principais de uma frase.

O sujeito, para a psicanálise, é aquele que se constitui na relação com o Outro através da linguagem. É em referência a essa ordem simbólica que se pode falar em sujeito e subjetividade a partir de Freud, e, em especial, após a produção teórica de Lacan.

Para Vygotsky (1982), o sujeito é ativo, ele age sobre o meio. Para ele, não há a "natureza humana", a "essência humana". Somos primeiro sociais e depois nos individualizamos.

Segundo Piaget, esse "sujeito" expressa aspectos presentes em todas as pessoas. Suas características conferem a todos nós a possibilidade de construir conhecimento, desde o aprendizado das primeiras letras na alfabetização até a estruturação das mais sofisticadas teorias científicas.

A formação do sujeito é resultado das relações estabelecidas por este com os sujeitos significativos que o cercam desde seu nascimento. Os outros significativos são os sujeitos que se encarregam da socialização do indivíduo, e são impostos a ele pela vida, pessoas como os pais, familiares, parentes, professores.

O sujeito constrói e é construído pela linguagem através de associações. Enquanto ser social o sujeito precisa da linguagem verbal e não verbal para a expressão, a compreensão, a comunicação, a transmissão de conhecimentos e as reproduções.

Os tipos de sujeito se classificam em cinco categorias: simples, composto, indeterminado, oculto e oração sem sujeito. Falando em tipos de sujeito, já estudamos um pouquinho sobre eles. Caso não se lembre, acesse o texto “oração: sujeito e predicado”.

Para identificar o sujeito, é necessário buscar o termo sobre o qual se diz alguma coisa, verificar se ele pode ser substituído por um pronome pessoal do caso reto e se ele concorda com o verbo. Esse termo pode praticar ou sofrer a ação expressa na oração. Entretanto, existem também orações sem sujeito.

O sujeito é a função sintática encarregada de informar aquele que pratica ou sofre a ação ou estado do verbo. Ele será simples quando for formado por apenas um núcleo e composto quando formado por dois ou mais núcleos.

O sujeito é um termo fundamental na oração e representa o elemento sobre o qual se faz uma afirmação ou uma ação. Em outras palavras, é o elemento da frase que pratica, sofre ou recebe a ação expressa pelo verbo.

Em 1923, Freud desenvolveu um modelo estrutural da personalidade, organizando o aparelho psíquico em três estruturas: ID, ego e superego. Cada uma delas é responsável por um aspecto da personalidade humana, regendo a interação do indivíduo com outras pessoas.

A psicanálise se preocupa, em primeira instância, em trazer o inconsciente do sujeito para o consciente. Na análise, o autoconhecimento será o saber que o próprio analisando aprende sobre si mesmo.