Como é o tratamento da lepra hoje?

Perguntado por: hmendes . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Dependendo da gravidade da infecção, os antibióticos são tomados por 6 a 12 meses e, às vezes, até dois anos. Os medicamentos escolhidos dependem do tipo da lepra. Todos eles são tomados por via oral: Multibacilar: A combinação padrão de medicamentos é dapsona, rifampicina e clofazimina.

O tratamento da hanseníase é feito por meio do uso de medicamentos antibióticos que têm como função matar o bacilo causador da doença. Uma vez que o tratamento é iniciado, em apenas 4 dias a pessoa deixa de ser capaz de transmitir a hanseníase para outros indivíduos.

Apenas em 1962 a internação compulsória dos doentes deixou de ser regra. O avanço das pesquisas comprovou que a hanseníase nem é uma doença tão contagiosa assim. Terapias foram desenvolvidas e, em 1981, a OMS passou a recomendar a poliquimioterapia. Em muitos paises desenvolvidos, a hanseníase já foi erradicada.

Em 2021, o número de registros alcançou 18 mil casos, com 11,2% dos pacientes considerados como grau 2 de incapacidade física — quando são identificadas lesões consideradas graves nos olhos, mãos e pés. O Ministério da Saúde reforça que a doença tem cura.

Sim. O tempo de tratamento pode variar de 6 meses em pacientes que têm a forma mais branda da doença, a até 12 meses em pacientes que têm o tipo mais grave. Embora seja longo, é muito importante seguir a o tratamento à risca para eliminar completamente os bacilos.

De acordo com a pesquisa, 62% dos tatus-galinha (Dasypus novemcinctus) estavam naturalmente infectados pelo bacilo causador da hanseníase.

O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.

PATOGENIA: – FONTE DE INFECÇÃO – PENETRAÇÃO DO M. LEPRAE – INFECÇÃO ABORTADA – INVASÃO DO M. LEPRAE – LUTA ENTRE O GERME E O SISTEMA RETÍCULO-ENDOTELIAL – EVOLUÇÃO DA INFECÇÃO.

O Brasil é o segundo no mundo na detecção de casos, com 17.979 novos registros em 2020. No SUS, o tratamento farmacológico da hanseníase é feito com poliquimioterapia única (PQT-U), que associa três fármacos: rifampicina, dapsona e clofazimina.

Mudança no Tratamento da Hanseníase
De acordo com a OMS, a Hanseníase pode ser dividida em paucibacilar, quando o paciente apresenta até 5 lesões, ou multibacilar, quando apresenta mais de 5 lesões. Até 2021, o tratamento das formas paucibacilares era diferente das formas multibacilares.

De acordo com nota técnica, os pacientes diagnosticados a partir de agora com a hanseníase paucibacilar, com poucos ou nenhum bacilo nos exames, devem ser tratados com o esquema poliquimioterápico por seis meses. Os diagnosticados até 30 de junho de 2021 na forma multibacilar devem manter o tratamento por 12 meses.

Acreditava que Jesus poderia curá-lo. Jesus tocou o leproso e disse: “Sê limpo” (Marcos 1:41). Logo depois dessas palavras de Jesus, o homem foi curado. Podemos seguir o exemplo de Jesus sendo bondosos e amorosos com as pessoas que estejam doentes ou tristes.

Mt. 8,3: Jesus estendeu a mão e, tocando nele disse: “Eu quero. Fique purificado”. Imediatamente ele ficou purificado da lepra.

A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.

Além de estar incapacitado para o trabalho, o afastamento deve ser por mais de 15 dias, seguidos ou no período de 60 dias pela mesma doença.

A vacina BCG-ID não é específica para a hanseníase, mas demonstra um efeito protetor contra a doença, reduzindo a morbidade, possibilitando manifestações clínicas mais brandas em caso de doença.