Como é o sono de quem tem esquizofrenia?

Perguntado por: asubtil . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Frequentemente, as pessoas diagnosticadas com esquizofrenia apresentam alterações neste ritmo, resultando em um sono maior na parte do dia e maior energia para ficar acordado durante a noite.

Esquizofrenia. Embora não haja nada relacionado a sono nos critérios diagnósticos de esquizofrenia, muitos dos pacientes apresentam reclamações relacionadas ao sono. Não é raro que pacientes com esquizofrenia apresentem alterações no ritmo circadiano, popularmente conhecido como “relógio biológico”.

Consumo de drogas aumenta frequência de surtos de esquizofrenia. De acordo com o médico, o uso de drogas por pacientes que já têm o transtorno pode piorar os sintomas e dificultar o tratamento: “O uso de drogas é a comorbidade mais comum em pacientes esquizofrênicos.

Alguns autores acreditam que pacientes esquizofrênicos estão sujeitos a ter dor de cabeça, como a população geral, e são capazes de referir sua dor quanto à duração, intensidade e freqüência, mas, em virtude do seu comportamento e das reações subjetivas, não referem queixas 5.

O início do transtorno pode ser confundido com depressão ou outros transtornos ansioso (Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Ansiedade Generalizada). Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa.

Atrasar ou negligenciar o tratamento para esse transtorno mental pode ter graves consequências negativas. Desde o comprometimento das funções cognitivas até a diminuição da qualidade de vida e o aumento do risco de autolesão, as repercussões da esquizofrenia não tratada são abrangentes e significativas.

Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

A história natural da esquizofrenia pode ser dividida em quatro fases: pré-mórbida, prodrômica, progressão e estabilização.

Quando há a suspeita de esquizofrenia, o diagnóstico e confirmação da doença deve ser feito por um profissional da saúde mental. Até hoje não há nenhum tipo de teste específico que seja capaz de fazer o diagnóstico preciso de esquizofrenia.

Não existem mais tipos de esquizofrenia?

  • Esquizofrenia paranóide. Com predomínio de alucinações e delírios.
  • Esquizofrenia desorganizada. Também conhecida como hebefrênica, com predominante pensamento e discurso desconexo.
  • Esquizofrenia catatônica. ...
  • Esquizofrenia residual. ...
  • Esquizofrenia indiferenciada.

Alucinações auditivas são as mais comuns na esquizofrenia
As alucinações auditivas também podem aparecer como zumbidos, chiados, assovios e ruídos. Vozes podem se projetar na mente do paciente criando diálogos fantasiosos que normalmente geram ansiedade, nervosismo e confusão.

1) Aceite a doença e suas dificuldades. 2) Seja realista em relação ao que você espera da pessoa que tem esquizofrenia e de você próprio. 3) Tenha senso de humor. 4) Procure fazer o melhor para ajudar seu parente a se sentir bem e aproveitar a vida, preste a mesma atenção às suas necessidades e mantenha a esperança.

Na maior parte dos pacientes, o aparecimento da esquizofrenia acontece na segunda década de vida, entre os 20 e 30 anos. Nos homens, há uma maior tendência em desenvolver o transtorno mais próximo aos 20 anos de idade, enquanto nas mulheres, mais perto dos 25 anos.

Segundo estudo da Universidade de Copenhague, quem faz uso de maconha tem 5,2 vezes mais risco de desenvolver a esquizofrenia. Por outro lado, o álcool tem índice menor, de 3,4 vezes.

Normalmente, as alucinações e os delírios giram em torno do mesmo tema e se mantêm consistentes ao longo do tempo. O esquizofrênico paranoide também pode apresentar fala e escrita confusas, alterações no humor, mudanças na personalidade e desinteresse com a vida social, o que pode resultar em isolamento social.

Segundo a psicóloga Daniela Araújo, “a pessoa que está em surto acredita fielmente que essa lógica delirante é realidade. O episódio pode ser desencadeado a partir de algum gatilho, algo que se escutou, se viu, experimentou, algo químico, e geralmente acontece porque a pessoa já tem uma predisposição”, afirma.

Como foi dito, o paciente com psicose esquizofrênica nem sempre tem consciência crítica de seu estado mórbido. Por que iria, então, tomar remédios para o resto da vida, ainda mais se têm efeitos adversos? Por isso, a principal causa de recaída da doença era o abandono do tratamento.

A esquizofrenia está associada à disfunção social e profissional e por isso a possibilidade de um paciente viver sozinho, de forma independente, se torna remota.