Como é o olhar de quem tem Alzheimer?

Perguntado por: hfogaca . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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1) Problemas com o reconhecimento de objetos: pessoas com demência podem ver um objeto corretamente com os olhos, mas seus cérebros podem interpretar mal o que os olhos estão vendo. Como resultado, as pessoas com Alzheimer podem não ser capazes de nomear corretamente ou com precisão certas coisas ou pessoas que veem.

Isso porque a doença causa a atrofia da parte do cérebro que controla a temperatura do corpo e a produção de melatonina, um hormônio que nos ajuda a dormir, o que estabelece uma ligação direta entre Alzheimer e sono.

Formas de tratamento existentes
O paciente também pode precisar fazer fisioterapia, terapia ocupacional, manter uma alimentação adequada à sua capacidade de nutrição e de deglutição, além de manter atividades que estimulem o cérebro e a memória através de jogos, ler ou escrever, por exemplo.

Perdem a noção de frio e calor. Às vezes, colocando roupas muito leves no frio ou muito quentes no calor. Pode chegar uma fase em que não conseguem vestir as roupas na ordem correta. Podendo, por exemplo, vestir a cueca depois da calça.

Ambas podem possuir um curso crônico e progressivo. Entretanto, a Doença de Alzheimer (DA) é marcada pelo distúrbio cognitivo relacionado à memória, principalmente a memória episódica. Enquanto que a demência vascular tem maior comprometimento da função executiva e tendem a ter melhor aprendizado verbal e recordação.

O exame consiste em algumas perguntas sobre orientação (como "que dia é hoje?"), linguagem (fluência verbal e capacidade de dar nomes a imagens), raciocínio (capacidade de abstração aliada a cálculos), resolução de problemas e capacidade de lembrar de fatos recentes.

Atualmente, os únicos métodos de verificação da doença são o PET-Scan, um tipo de tomografia computadorizada extremamente cara (entre 3.500 e 4.000 reais), e a coleta de líquido cefalorraquidiano, que é um procedimeneto invasivo, uma vez que retira fluido da medula espinhal.

Mais do que uma causa, não ter capacidade para se levantar e dormir demais são, na verdade, sintomas prévios de alterações cerebrais que podem levar à demência.

Lesão cerebral, que acontece após traumatismo craniano, em acidentes ou prática de esportes, por exemplo, ou por um AVC, aumenta as chances de destruição dos neurônios e desenvolvimento do Alzheimer.

“Levantamentos apontam que, mesmo não sendo algo determinista, há um aumento no risco de pessoas que tiveram pais e avós com a doença de Alzheimer, mesmo na forma mais comum, chamada de esporádica e tardia”, alerta Dr. Minozzo.

Devido à deterioração física e cognitiva, a capacidade de comer e de se alimentar vai diminuindo, levando a que a perda de peso seja praticamente inevitável nas fases mais avançadas da doença, independentemente da qualidade dos cuidados prestados.

"O ovo só faz bem. Ajuda no combate ao alzheimer e mal de parkinson. O cloreto de colina, presente no ovo, é uma vitamina que participa do tecido nervoso e estimulação da imunidade. Indicamos o consumo de três ovos por dia", afirmou o vice-presidente da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Josimário Florêncio.

A Ginkgo biloba é uma árvore de origem chinesa que contém propriedades antioxidantes, capazes de proteger o cérebro. E por isso muito benéfica. Incontáveis pesquisas foram feitas para se chegar à seguinte conclusão: essa planta pode evitar demência, pois a mesma aumenta os níveis de oxigênio e melhora a circulação.

Pessoas com Alzheimer podem apresentar teimosia, principalmente se tiverem delírios e alucinações. Para evitar que elam fiquem agressivas ou desapontadas, diga que concorda com o que estão falando, mesmo que você tenha uma opinião contrária.

Pessoas acima dos 65 anos têm mais probabilidade de apresentar o Alzheimer, e o risco aumenta conforme a pessoa envelhece. Também de acordo com o Ministério da Saúde, a expectativa de vida média dos pacientes oscila entre oito a 10 anos após o diagnóstico. Ao longo desse período, a doença se agrava progressivamente.

Os principais sintomas que podem indicar Alzheimer são perda de memória, desorientação, repetir conversas, mudança repentina de humor e alterações na linguagem, por exemplo, sendo importante que o neurologista seja consultado apra que seja realizada uma avaliação e confirmado o diagnóstico.

As pessoas com Alzheimer vivem, em média, oito anos, mas algumas pessoas podem sobreviver por até 20 anos. O curso da doença depende, em parte, da idade da pessoa quando a doença foi diagnosticada e se a pessoa possui outros problemas de saúde.

A evolução, no entanto, não segue uma regra, como explica o médico: “Existem pessoas que evoluem da fase leve para a grave de 2 a 5 anos e outras vão evoluindo de 10 a 16 anos até a fase terminal, que pode durar de 2 a 4 anos.

São as seguintes características identificadas em casa fase:

  • Fase 1: Cognição normal.
  • Fase 2: Declínio cognitivo muito leve.
  • Fase 3: Declínio cognitivo leve.
  • Fase 4: Declínio cognitivo moderado.
  • Fase 5: Declínio cognitivo moderadamente grave.
  • Fase 6: Declínio cognitivo grave.
  • Fase 7: Declínio cognitivo muito grave.

A falta de memória costuma ser o primeiro sinal de demência notado por familiares ou médicos.