Como é o laudo do teste ergométrico?

Perguntado por: lflores . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O laudo de teste ergométrico é um descritivo do comportamento do paciente durante a realização do exame de esforço em esteira. Neste documento, o cardiologista apresenta como se comportaram alguns parâmetros biológicos a partir dos dados coletados. Entre eles, estão: Frequência cardíaca.

1) Teste ergométrico positivo por desenvolver isquemia: nesse caso, pode existir obstrução das coronárias, o que pode confirmar-se por meio de um cateterismo cardíaco ou tomografia cardiovascular.

A capacidade de atingir 10 METs e uma FC de 160 bpm em um teste ergométrico que não tenha alterações de isquemia ou arritmias cardíacas complexas confere um excelente prognóstico.

Assim, é satisfatório que o paciente atinja mais 85% de frequência cardíaca predita. Quando essa frequência cai, isso pode indicar doença cardíaca grave.

O que é teste ergométrico negativo? Quando o teste ergométrico indica negativo ou não compatível com isquemia, está concluindo que o exame não detectou sinais de isquemia no miocárdio.

O infradesnivelamento do segmento ST é um achado de interesse no ECG ou teste ergométrico. Isso porque, dependendo das características do desnível, ele pode sinalizar isquemia ou outras doenças preocupantes. Daí a necessidade de conhecer o padrão do segmento ST no ritmo sinusal, a fim de investigar essa anormalidade.

O teste ergométrico é contraindicado para portadores de doença arterial coronariana, pacientes que apresentem arritmias, hipertensão arterial grave, miocardites, embolia pulmonar, estenose aórtica, e outros casos, pela possibilidade de intercorrências durante o exame.

O teste ergométrico permite que o médico faça o diagnóstico de diversas anormalidades no coração, como doença arterial coronariana. Além disso, também ajuda a detectar eventuais arritmias, problemas na pressão arterial a falta de irrigação em uma parte do coração com entupimento.

Arritmias são anormalidades na frequência cardíaca. Há casos em que o paciente percebe, por exemplo, que o coração acelera durante o esforço físico, mas nada acontece em repouso. Assim, um eletrocardiograma convencional dificilmente vai detectar a origem da arritmia.

Consiste de 5 estágios de 3 minutos cada, variando a inclinação e velocidade. Inicia-se com inclinação de 10% e velocidade de 2,73 km/h (1,7 milhas/h). Cada estágio aumenta 2% a inclinação e 1,36 km/h (0,85 milhas/h) a velocidade, até a exaustão do indivíduo (GARDENGHI, 2007; McARDLE, 1998).

O que é ritmo sinusal? Ritmo sinusal é o ritmo normal do coração, indicando que os batimentos são conduzidos de forma saudável. A palavra “sinusal” faz referência ao local onde nascem os estímulos elétricos que fazem o músculo cardíaco bater, chamado nodo ou nó sinusal.

O exame que confirma a insuficiência cardíaca é o ecocardiograma e substâncias produzidas pelo coração insuficiente também podem auxiliar no diagnóstico, como o peptídeo natriurético tipo B, conhecido como BNP.

Ainda é considerada hipertensa a pessoa com pressão maior ou igual a 14 por 9. O novo parâmetro, porém, classifica como pré-hipertenso o indivíduo com pressão máxima entre 13 e 13,9 e mínima entre 8,5 e 8,9. A pressão ideal agora é a que registra números abaixo de 12 por 8.

Enquanto o dicionário se refere a “ritmo anormal ou alterado (do coração, cérebro, pulso etc.)” na disritmia, na arritmia especifica que a anormalidade é dos batimentos cardíacos (apenas). Assim como especifica a ausência total ou irregularidade de ritmo.

Chamamos de taquicardia quando a frequência cardíaca está acima de 100 batimentos por minuto. Essa condição possui diversas causas, podendo ser tanto fisiológicas quanto patológicas.

A frequência cardíaca máxima é de 220 batimentos por minuto (bpm). Para determinar o valor adequado para um indivíduo de 20 anos, por exemplo, basta fazer o seguinte cálculo: frequência cardíaca máxima – idade (neste caso: 220-20=200).

Adicionalmente, fatores psicológicos como: medo, ansiedade e falta de motivação, podem interferir no desempenho do exame e até mesmo em sua segurança 12. Devido a essas co-morbidades, talvez, o teste ergométrico seja preterido pelo clínico.

Isquemia cardíaca, ou angina, é uma doença arterial coronariana muito comum no Brasil. Ela se dá quando o fluxo de sangue que deveria ir para o coração é reduzido e, consequentemente, o oxigênio não chega no órgão em quantidade suficiente.

Troponina - existem exames de sangue que detectam danos ao coração. Eles são chamados de marcadores cardíacos. O mais comum em uso hoje é a troponina. A troponina pode ser usada para diferenciar um ataque cardíaco de angina estável e angina instável.

A isquemia acontece quando o fluxo de sangue que chega ao coração diminuiu por causa de um obstáculo em alguma artéria. Esse obstáculo pode ser parcial ou total, mas, de qualquer maneira, prejudica a oxigenação do coração, podendo causar danos bem graves, como lesão no músculo cardíaco, infarto e até morte súbita.