Como é o início da esquizofrenia?

Perguntado por: nsalgado . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Geralmente a esquizofrenia se inicia com uma simples apatia no final da adolescência e no começo da vida adulta, na faixa dos 18 aos 30 anos. Aos poucos, o indivíduo abandona as atividades rotineiras e se isola.

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que muda o modo como a pessoa pensa, sente e se comporta socialmente. Ou seja, essa desestruturação psíquica tem sintomas como alucinações, delírios, dificuldades no raciocínio e alterações no comportamento como indiferença afetiva e isolamento social.

Acredita-se que esse distúrbio possa surgir como resultado da interação de fatores genéticos, cerebrais e ambientais. Algumas pessoas podem ter a tendência de desenvolvê-la com o passar dos anos, já outras, um evento estressante ou emocional pode desencadear um episódio psicótico.

"Os pacientes às vezes escutam vozes, escutam sons que não são reais. Eles podem ter discursos e comportamentos desorganizados. As alucinações mais comuns no caso de esquizofrenia são as auditivas. Nesse quadro, de fato, o paciente escuta vozes que mandam ele fazer alguma coisa.

Alucinações e delírios são os principais sintomas positivos da esquizofrenia. As alucinações são percepções distorcidas e que não têm a ver com a realidade, logo a pessoa ouve vozes ou vê seres que não existem. Isso ocorre com frequência e ela acredita profundamente nisso.

Dificuldades na associação entre relação amorosa e esquizofrenia. Além de dificultarem um romance envolvendo um esquizofrênico, esses sintomas (especialmente a dificuldade de interação social, que é um sinal clássico do transtorno) fazem com que ele mesmo não tenha interesse e vontade de cultivar esse tipo de laço.

Não existe exame de sangue ou exame laboratorial para o diagnóstico de esquizofrenia. O diagnóstico da esquizofrenia e da grande parte dos transtornos mentais é clínico, ou seja, através da anamnese e entrevista clínica o psiquiatra é capaz de fazer o diagnóstico. Isso se faz em consulta e não com exames.

Se for avaliado que o paciente tem capacidade de gerenciar a própria vida, nada o impediria de morar sozinho. Contudo, para evitar riscos, seria necessário haver uma rede de apoio que conseguisse identificar uma piora do funcionamento ou retorno dos sintomas psicóticos do paciente”, esclarece a médica.

Traumas psicológicos também podem ser fatores de risco para o desenvolvimento da patologia. “Muitas vezes, as vítimas de esquizofrenia foram expostas à violência, ao abuso sexual, à morte, ao divórcio ou a outros tipos de estresse na infância. Viver em uma família problemática é um fator de risco relacionado.

Veja quais são elas, a seguir.

  1. Paranoide. A esquizofrenia paranoide é associada a delírios de perseguição e grandeza, assim como ideias ilógicas e irrealistas, podendo apresentar alucinações. ...
  2. Hebefrênica. ...
  3. Catatônica. ...
  4. Indiferenciada. ...
  5. Depressão pós-esquizofrênica. ...
  6. Residual. ...
  7. Simples.

A esquizofrenia é uma doença mental, em que o sujeito pode confundir realidade com imaginário. Os olhos da mente de um esquizofrênico podem estar repletos de ilusões, pensamentos mágicos, superstições, mas também ansiedade, irritabilidade e um mal estar permanente, chamado disforia.

A esquizofrenia é uma doença mental crônica e incapacitante, que geralmente se manifesta na adolescência ou início da idade adulta, entre 20 e 30 anos de idade. Sua frequência na população em geral é da ordem de 1 para cada 100 pessoas.

A esquizofrenia se desencadeia geralmente em adolescentes ou adultos jovens após uma mistura de fatores genéticos com fatores do ambiente que a pessoa vive.

É possível que o esquizofrenico fora de crise tenha consciencia da própria doença e da necessidade de procurar ajuda, porém, não é comum. Normalmente as pessoas próximas é que percebem a necessidade de tratamento especializado, que no caso deve ser medicamentoso e psicoterápico.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

Por que o surto psicótico acontece? Há diversos fatores que podem levar a um surto psicótico, entre eles as condições mentais ou psicológicas do indivíduo, problemas médicos e consumo excessivo de álcool e de outras drogas.

Uma investigação em 257 famílias com histórico de esquizofrenia mostrou que o gene é bastante comum entre pessoas com a doença. O gene amplia a capacidade de processamento de informação e, quando o cérebro funciona normalmente, o indivíduo ganha flexibilidade para pensar e um melhor desempenho da memória.

Pacientes com esquizofrenia não são perigosos
“Durante as crises, especialmente naquelas em que o paciente se sente perseguido, pode haver comportamento agressivo, mas na maior parte das vezes, o esquizofrênico não oferece risco aos outros”, afirma Aratangy.

Alguns autores acreditam que pacientes esquizofrênicos estão sujeitos a ter dor de cabeça, como a população geral, e são capazes de referir sua dor quanto à duração, intensidade e freqüência, mas, em virtude do seu comportamento e das reações subjetivas, não referem queixas 5.

A esquizofrenia não tem cura. No entanto, o tratamento, se seguido à risca pelo paciente, pode controlar os sintomas da doença. A família tem papel importante em incentivar a adoção das medidas e na vigilância do uso de medicamentos indicados.