Como é o hemograma de uma pessoa com leucemia crônica?

Perguntado por: rpereira . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Ter mais de 10.000 linfócitos/mm³ pode sugerir leucemia linfoide crônica, mas é necessário a realização de outros exames para a confirmação diagnóstica. Uma amostra de sangue é analisada sob o microscópio (esfregaço de sangue periférico).

Ao fazer um exame de rotina, pode-se notar um hemograma anormal sugestivo de leucemia com presença de células imaturas ou uma proliferação excessiva de células aparentemente maduras. O hemograma não serve para classificar a leucemia, mas geralmente é o primeiro exame a ser notado alguma alteração.

O hemograma completo deve incluir a contagem diferencial dos diferentes tipos de glóbulos brancos. Pessoas com LMC costumam ter: Aumento na contagem dos glóbulos brancos, muitas vezes a níveis muito altos. Redução na contagem dos glóbulos vermelhos.

Ter mais de 10.000 linfócitos/mm³ pode sugerir leucemia linfoide crônica, mas é necessário a realização de outros exames para a confirmação diagnóstica.

Um hemograma com níveis baixos de hemoglobina (<12g/dl), baixa contagem de plaquetas (< 100.000/uL) e presença de blastos é sugestivo de leucemia aguda.

Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.

O risco de hemorragia aumenta quando a contagem de plaquetas está abaixo do valor mínimo normal. Contudo, problemas graves de dificuldade na coagulação habitualmente só ocorrem quando a contagem é inferior a 80 mil a 100 mil por microlitro de sangue.

Leucemia e mielofibrose são duas neoplasias que possuem diversas diferenças por conta das características genéticas de cada uma delas. Inclusive, há diferenças significativas entre os pacientes da mesma patologia. Ou seja, nem sempre duas pessoas com mielofibrose, por exemplo, têm a doença com aspectos idênticos.

Anemia (redução dos glóbulos vermelhos e da concentração de hemoglobina). Aumento ou diminuição da contagem absoluta de leucócitos. Plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas). Presença de linfócitos anômalos.

Disseminação para a pele.
Se as células leucêmicas se disseminarem para a pele, podem provocar nódulos ou manchas, similares a erupções cutâneas comuns.

O achado físico mais comum é a esplenomegalia; quase todos os pacientes têm contagem elevada de leucócitos. A presença do cromossomo Filadélfia e/ou a manifestação molecular do transcrito BCR-ABL confirmam o diagnóstico.

Os pesquisadores acreditam que a leucemia linfoide crônica se inicia quando os linfócitos B continuam a se dividirem sem restrição após terem reagido com um antígeno. Mas, por que isso acontece ainda é desconhecido. Algumas pessoas herdam mutações do DNA de um pai, aumentando assim o risco para alguns tipos de câncer.

A maioria dos pacientes com leucemia mieloide crônica apresentam glóbulos brancos imaturos no sangue e uma quantidade insuficiente de células vermelhas ou plaquetas. Embora esses resultados possam sugerir leucemia, a doença geralmente não é diagnosticada sem um estudo das células da medula óssea.

O aumento no número de leucócitos, também conhecido como leucocitose, ocorre quando o exame indica um valor superior a 10.000 glóbulos brancos/mcL. Ele pode estar estar relacionado a problemas como: Infecção bacteriana.