Como é o começo de um câncer?

Perguntado por: aalmeida . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Dores de cabeça frequentes, muitas vezes com vômitos. Alterações na visão ou mudanças repentinas de comportamento. Perda de apetite ou perda de peso não planejada. Aparecimento de pintas novas ou manchas na pele, que mudam de tamanho, forma ou cor.

Como é a dor do câncer? O Dr. Murta explica que ela é classificada seguindo uma escala numérica verbal: dor leve (1-3), moderada (4-6) ou intensa (7-10). Além disso, ela pode ser aguda ou crônica (mais de três meses) e se manifestar na forma de choque, queimação, frio doloroso, coceira, dormência ou pulsante.

A maior parte dos casos de dor ocorre quando um tumor pressiona os ossos, nervos e órgãos do corpo. Pacientes com doença avançada são mais propensos a sentirem dor. Compressão da medula espinhal. Quando um tumor invade a coluna vertebral, pode pressionar a medula espinhal.

Multiplicam-se de maneira desordenada e descontrolada, ou seja elas se dividem mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, e o crescimento celular torna-se contínuo. O excesso de células vai invadindo progressivamente todo o organismo, adoecendo todo o corpo.

Um nódulo maligno costuma ser duro, de formato irregular e bem aderido aos planos profundos. A presença de gânglios na axila, alterações no mamilo, secreção sanguinolenta e alterações na textura da pele na mama também são sinais de alerta que podem indicar câncer de mama.

As causas mais comuns de morte por câncer são os cânceres de:

  • pulmão (1,76 milhão de mortes)
  • colorretal (862 mil mortes)
  • estômago (783 mil mortes)
  • fígado (782 mil mortes)
  • mama (627 mil mortes)

Exames para detectar câncer incluem mamografia, tomografia e radiografia. Saiba mais! A realização de exame para detectar câncer é fundamental para que a patologia seja identificada precocemente, contribuindo imensamente nas chances de cura e melhores prognósticos.

Por que os calores acontecem? Tanto a quimioterapia como a hormonioterapia ocasionam uma baixa produção do estrogênio (hormônio feminino) pelo ovário. Acontece o mesmo na menopausa natural, que ocorre em mulheres entre 45-55 anos.

As células cancerígenas podem se desenvolver por diversos motivos, como sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, exposição ao sol e até alimentação inadequada. Evitando esses hábitos é possível diminuir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer.

Apesar de esses sintomas serem mais prevalentes em pacientes com câncer em estágio avançado, nos casos dos tumores do trato gastrointestinal, como de intestino, pâncreas, esôfago e fígado, o emagrecimento costuma ser um dos sinais mais perceptíveis da doença.

De maneira geral, a maioria das pessoas têm medo de ter câncer. Algumas vivenciam esse sentimento de maneira muito intensa e a isso damos o nome de carcinofobia. Esses indivíduos costumam já ter sido diagnosticados com câncer e conseguido vencer a doença, mas têm medo da enfermidade retornar.

Dentre os principais sinais da doença estão:

  1. Cansaço excessivo e progressivo.
  2. Aumento do baço e do fígado, acompanhado de dor ou volume abaixo da costela esquerda.
  3. Anemia.
  4. Emagrecimento e perda de apetite.
  5. Dor óssea.

Em quanto tempo um câncer se desenvolve? O tempo varia de acordo com a agressividade do tumor. No caso das doenças mais agressivas, pode levar poucas semanas, nas mais indolentes pode demorar muitos meses. Isso vale para os cânceres sólidos, bem como para os hematológicos.

Gases, fadiga e desconforto abdominal podem ser sinais de câncer de pâncreas.

Fadiga. A fadiga é um cansaço extremo que não melhora com o repouso. Ela pode ser um sintoma importante quando o câncer está se desenvolvendo, como na leucemia. Alguns tipos de câncer de cólon ou de estômago podem provocar perda de sangue sem razão aparente, o que é outra forma do câncer provocar fadiga.

A fadiga no tratamento do câncer chega a atingir entre 70% e 80% dos pacientes. Esse número é alto porque é um efeito colateral do conjunto de esforços realizados em torno da cura ou do alívio da doença e seus sintomas. A intensidade varia de acordo com o paciente, os tipos de tratamento e o tipo de câncer.