Como é o amor de uma pessoa bipolar?

Perguntado por: emello9 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Talvez na relação com uma pessoa bipolar, a imprevisibilidade e a inconstância (os altos e baixos), tragam situações de estresse e desgaste a mais, mas também a intensidade com que as pessoas bipolares se entregam nas coisas que fazem podem trazer momentos muito bons e gratificantes na relação.

As pessoas com transtorno bipolar experimentam períodos de intensidade não usuais, mudanças nos padrões de sono e níveis de atividade e comportamentos incomuns. Esses períodos distintos são chamados de “episódios de humor”. Os episódios de humor são drasticamente diferentes dos modos e comportamentos típicos da pessoa.

Outra característica é a desinibição sexual, que pode ser tão intensa, fazendo com que o bipolar corra o risco de trair a namorada ou esposa - diz. O quadro depressivo também pode fazer parte do cotidiano dos homens e afetar o namoro, pois nessa fase a libido do homem pode diminuir.

Círculos de amizade podem ficar comprometidos e o isolamento social, em determinados períodos, pode trazer grande sofrimento. “Esse comportamento é comum a todos os bipolares: a sensibilidade exagerada aos acontecimentos, ao estresse, ao que se diz e à opinião alheia e, consequentemente, ao isolamento.”

Evite discutir, pois esse debate pode desencadear uma crise na pessoa. Assim, evite dizer coisas que podem gerar irritação. Tenha calma ao falar e use um tom de voz adequado. Dessa forma, você evita que a pessoa bipolar aja com impulsividade e tome atitudes exageradas.

Portanto, pães, massas, açucares, farinhas e carboidratos refinados, como arroz, batata e outros vegetais com alto teor de amidos e várias frutas, são proibidos nesse tipo de dieta.” “Muitos pacientes com transtorno bipolar são polimedicados – usam vários medicamentos.

O Transtorno Bipolar compromete, inicialmente, conexões nervosas e, ao longo da doença, há perda de células e atrofia de regiões específicas do cérebro. A perda de conexões, em neuroquímica, é associada com degeneração.

irritabilidade / agressividade. envolvimento em brigas, discussões por motivos fúteis (“pavio curto”) impulsividade – tem atitudes das quais se arrepende depois. autoestima elevada, acha que sempre tem razão.

A pessoa fica com o “pavio curto”, torna-se extremamente grosseira por qualquer motivo e pode externar esse sentimento verbalizando ou por meio de agressões físicas. Também há uma dificuldade para dormir por conta do elevado nível de agitação. Na fase de depressão é totalmente o oposto.

Lidar com os altos e baixos do transtorno bipolar pode ser difícil – e não apenas para os pacientes. Os comportamentos e variações de humor imprevisíveis dos bipolares têm um grande impacto na vida social, principalmente familiar.

Em boa parte dos pacientes este comportamento pode estar relacionado outros sintomas como alucinações auditivas, o que leva o paciente a conversar ou discutir com vozes que surgem. Estas percepções merecem cuidados imediatos e uma avaliação médica é o melhor caminho para iniciar o tratamento.

Pesquisas revelam que as pessoas com doença bipolar têm taxas mais elevadas de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, complicações derivadas de hábitos tabágicos, e outros problemas de saúde do que aqueles que não têm nenhum diagnóstico de doença psiquiátrica.

Lembramos que não existe um único teste para que se diagnostique o Transtorno Bipolar é a avaliação presencial e profissional. O teste online, geralmente, é baseado no Mood Disorder Questionnaire (autor: Robert Hirschfeld), com as seguintes perguntas.

A crise de transtorno bipolar é um episódio em que o indivíduo se enquadra na fase de depressão ou de mania. No primeiro caso, ele tende a ficar mais isolado e a se retrair. No segundo, apresenta um estado psíquico instável no qual é difícil de manter a funcionalidade.

O consumo de álcool entre pacientes bipolares aumenta o risco de crises (especialmente a depressão), internações e tentativas de suicídio (Cividanes, 2001).

O transtorno bipolar é preocupante não apenas por causa da perda de qualidade de vida que gera, mas também pelos impactos que pode causar ao cérebro. A falta de tratamento adequado para o quadro compromete seriamente a condição física da massa encefálica e pode gerar danos irreversíveis.