Como é o Afeganistão hoje?

Perguntado por: msouza . Última atualização: 1 de maio de 2023
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A combinação de uma seca prolongada, aumento dos preços dos alimentos e perda de empregos empurrou cerca de 25 milhões de afegãos para a pobreza, com mais da metade da população agora dependente de ajuda humanitária para sobreviver.

Desde 2021, quando os radicais do Talibã assumiram o poder, milhões de afegãos têm deixado o seu país para fugir de um regime que viola seus direitos. Segundo a Acnur, cerca de 3,5 milhões de afegãos estão deslocados devido ao regime, que ameaça principalmente mulheres e crianças que sequer podem frequentar as escolas.

Segundo a agência, o Afeganistão já enfrenta uma das maiores e mais severas crises humanitárias. Um recorde de 28,3 milhões de pessoas, ou cerca de dois terços da população, deve precisar de assistência humanitária e de proteção em 2023. Em 2021, eram 18,4 milhões.

Cerca de 3,5 milhões de pessoas estão deslocadas devido ao conflito e muitas crianças estão fora da escola. Há 5,7 milhões de pessoas refugiadas do Afeganistão, sendo 5,1 milhões somente no Irã e no Paquistão.

Depois que Mansour morreu em 2016, quem assumiu a liderança do grupo foi Mawlawi Hibatullah Akhundzada - e é ele quem está na liderança do Talibã até hoje. Akhundzada esteve envolvido na resistência islâmica contra a campanha militar soviética no Afeganistão na década de 1980.

Embora seja declaradamente islâmico, e considerado como tal pelo Ocidente, o Talibã e suas interpretações de religião e autoridade são extremamente idiossincráticas e estão em desacordo não apenas com o Islã convencional no Afeganistão, mas com a compreensão e prática islâmica em todo o mundo muçulmano.

O Talibã é um grupo que atua no Afeganistão e no Paquistão desde os anos 1990. Conhecido pelas suas regras rígidas, o grupo responsável por inúmeros ataques tem retomado seu crescimento nos últimos anos. Quer saber como age o Talibã no terrorismo? Acompanhe este post!

O Talibã é uma organização fundamentalista islâmica que surgiu no Afeganistão. Governou o país de 1996 a 2001 e realizou inúmeras violações aos Direitos Humanos. O Talibã é uma organização fundamentalista sunita que surgiu no Afeganistão, em 1994, durante a Guerra Civil Afegã.

São Paulo, 5 de julho de 2023 – Ao término do dia de ontem (04/07), 16 pessoas refugiadas do Afeganistão chegaram ao centro de abrigamento temporário no município de Praia Grande, no interior de São Paulo, vindos do aeroporto internacional de Guarulhos.

A Cultura do Afeganistão tem seu registro traçado pelo menos até o tempo do Império Aquemênida em 500 aC. É bastante influenciada pelo Islamismo, porém recebeu, ao longo dos séculos, influências do budismo e do zoroastrismo.

Estima-se que 6 milhões de pessoas já saíram do país, a maioria seguindo para Irã e Paquistão. Em agosto de 2021, com a saída das tropas dos Estados Unidos e a volta do Taleban ao poder, uma nova onda de refugiados ocorreu. Desde janeiro de 2022, mais de 400 afegãos entraram no Brasil pelo Aeroporto de Guarulhos.

Os salários mensais dos trabalhadores de saúde afegãos giram em torno de US$ 150 para técnicos, enfermeiros, profissionais que aplicam vacinas ou pessoal administrativo, até US$ 700 para cirurgiões ou médicos especializados.

É necessário visto para entrar no país, o qual pode ser obtido junto de uma representação diplomática/consular do Afeganistão. Desaconselham-se todas as deslocações ao Afeganistão. As condições de segurança são extremamente precárias em todo o país.

Religião. Mais de 99% da população afegã é muçulmana. Cerca de 80 a 85% destes são seguidores do ramo sunita, e entre 15 a 20% são seguidores do ramo xiita, ramo do islamismo predominante entre os hazaras. Há, ainda, outros 3% de muçulmanos não confessionais.

Por estar entre a Índia, a China, o Oriente Médio e a Europa Oriental, o Afeganistão tem uma grande importância como rota comercial, tendo servido historicamente como zona central da Rota de Seda. O Afeganistão como Estado surge em 1823 como "Emirado do Afeganistão", sendo controlado pelo Império Durrani.

Ainda segundo os estudiosos, a família real afegã também remonta às tribos de Israel, sendo descendente da de Benjamin. Esta versão foi publicada pela primeira vez em 1635, em um livro intitulado Mahsan-I-Afghani. Segundo a obra, o rei Saul teve um filho chamado Jeremias, pai de um menino chamado Afghana.

Brasil recebeu 2,8 mil afegãos de janeiro a setembro de 2022; maioria é homem.

No entanto, cidadãos milionários do Paquistão e de vários países do Golfo, como Arábia Saudita, Emirados Árabes e Qatar, são considerados os maiores financiadores. Embora seja impossível mensurar com precisão, essas fontes de financiamento parecem compor parte significativa das receitas do Talibã.

O principal setor econômico do Afeganistão é o primário, baseado na agricultura de subsistência, principalmente na produção de gêneros alimentícios, como arroz, trigo, cevada e milho.