Como é feito o voto de castidade?

Perguntado por: esilva . Última atualização: 25 de abril de 2023
4.1 / 5 11 votos

Trata-se do desapego e de colocar Deus acima de tudo, semelhante a Jesus que viveu para o Reino e de forma consagrada às coisas do Pai. Ao contrário do que se pensa, a castidade vai além de si mesma. Ela é um sinal de fecundidade e de amor incondicional.

Em resumo podemos afirmar que: A castidade diz respeito a todos e como virtude, deve ser exercitada, fortalecida. Já o celibato, que traz em si um voto, é uma forma particular de seguimento a Cristo, é um chamado vocacional a estar mais estreitamente unido ao Senhor em vista de uma missão.

O sentido do voto de pobreza fundamenta-se, mais uma vez, no amor. Assim como os demais conselhos evangélicos – castidade, obediência – a pobreza baseia-se no amor, ou seja, no mesmo amor que fez Cristo doar-se em favor de todos, renunciando a si mesmo e assumindo a condição humana.

Ter relações sexuais antes do casamento parece ser uma prática tão comum hoje em dia que as pessoas pouco se questionam sobre o assunto.

Os sacerdotes, religiosos e religiosas, com o voto de castidade no celibato, não se consagram ao individualismo ou a uma vida isolada, mas sim prometem solenemente pôr totalmente e sem reservas ao serviço do Reino de Deus as relações intensas das quais são capazes”, disse ele, em uma homilia.

A castidade é o segredo da felicidade, pois retira toda a ansiedade humana de ser amado por um relacionamento romântico e desperta em você uma ternura especial e uma personalidade amorosa própria independentemente desse tipo de relacionamento.

A castidade tem por finalidade reprimir tudo quanto há de errado nos prazeres sexuais desordenados. Ora, os prazeres sexuais têm por finalidade perpetuar a raça humana, transmitindo a vida pelo uso legítimo do matrimônio. Fora dele, toda luxúria é estritamente proibida.

Os religiosos fazem votos de viverem uma vida em castidade, em pobreza e obedientes. Esses são os três votos clássicos dos religiosos e religiosas. Eles escolhem viver assim. Uma das consequências do voto de castidade é a impossibilidade de ter marido ou esposa.

Como a castidade é sinônimo de amor, peca contra ela toda forma egoísta de buscar o prazer pelo prazer, como, por meio do sexo fora do casamento, da pornografia, prostituição e infidelidade nos relacionamentos, por exemplo. O casal aberto para o amor é aberto para a vida e para o desejo de gerar filhos.

Papa Clemente IV (1265-1268) era casado antes de tomar ordens sacras e tinha duas filhas. Papa Honório IV (1285-1287) foi casado antes de assumir as ordens santas e teve pelo menos dois filhos. Entrou para o clero após a sua mulher morrer, o último papa a ter sido casado.

Obediência, castidade e pobreza: os votos de quem opta pela vida consagrada.

Voltamos ao ponto inicial: é legítimo que um cristão vote em quem tem valores cristãos. Valores de que o país desesperadamente necessita. Como diz Jesus: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7:15). Evitemos os tais.

Porém eram votos escritos pela igreja católica, como os que conhecemos hoje em dia: “Eu,_____, aceito você,______, como meu legítimo esposo/esposa e prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe.”

A castidade hoje
Sim, é muito difícil. Mas não é impossível. Basta que homem e mulher dialoguem e olhem para o futuro como um projeto de amor e não como uma aventura passageira.