Como é feito o teste de paternidade?

Perguntado por: ecruz . Última atualização: 30 de abril de 2023
4.3 / 5 14 votos

O teste de paternidade é realizado através do DNA, e tem como objetivo verificar o grau de parentesco entre a pessoa e o seu suposto pai. Esse teste pode ser feito durante a gravidez ou após o nascimento do bebê através da análise do sangue, saliva ou fios de cabelo da mãe, filho e do suposto pai.

Para fazer um teste de paternidade, os envolvidos precisam comparecer ao laboratório e coletar o material genético, que segue para análise. Simples assim. Já se o suposto pai for falecido e não tiver ascendentes nem descendentes vivos, pode-se exumar o corpo e fazer a coleta do material a partir dos restos mortais.

Já do suposto pai, podemos realizar o exame de paternidade por meio da coleta de sangue, saliva ou, até mesmo, fio de cabelo. Caso a pessoa seja falecida, pode-se utilizar o material genético dos parentes do suposto pai.

Quanto tempo demora para sair o resultado? O resultado do exame é liberado em até 20 dias úteis para trio e duo. Para o exame de reconstrução, em até 30 dias úteis. Não é necessário preparo especial antes da coleta das amostras para o exame de DNA.

Exame de DNA
Esse exame tem se popularizado cada dia mais e pode ser feito por meio do SUS, desde que se abra um processo investigativo de paternidade junto à justiça.

Análise pela PCR de quarenta (40) locos de microssatélites do DNA, ou mais, para fornecer um resultado com confiabilidade de 99,999999% na inclusão (resultado positivo) e 100% (certeza absoluta) na exclusão (resultado negativo).

Quem paga o exame de DNA em um processo de reconhecimento de paternidade? Geralmente quem paga é a pessoa que ingressou com o processo, ou seja, aquela que está requerendo o reconhecimento de paternidade. Entretanto, caso o exame de DNA dê positivo, o pai deverá reembolsá-la.

O resultado do teste aparece em porcentagens, mas geralmente com as descrições na frente e na parte de baixo vem escrito a probabilidade da paternidade ou a exclusão da mesma.

Descobri que NÃO SOU O PAI BIOLÓGICO DO MEU FILHO. E agora? Diante desta situação, é possível requerer judicialmente a DESCONSTITUIÇÃO DA PATERNIDADE através de uma AÇÃO NEGATÓRIA DE PATERNIDADE.

Isso ocorre porque o DNA de cada ser é formado pelos genes da mãe e do pai. Somente em casos raríssimos de mutação genética seria possível admitir a diferença de um gene, mas não de dois ou mais. Daí o grau de certeza de 100% quando o resultado é negativo.

Por isso, se o tipo sanguíneo de um filho gerar dúvidas quanto a esse assunto, a forma mais segura de obter uma resposta é realizar um teste de DNA para investigação do vínculo genético.

I – no registro do nascimento; II – por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III – por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; IV – por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

Necessário esclarecer desde já que a falsa paternidade biológica é a situação em que a pessoa é induzida a acreditar na paternidade, realizando o reconhecimento voluntário por erro de filho que não é seu, como também a hipótese em que a ação judicial é manejada individualmente, tendo como resultado uma falsa atribuição ...

Fazer a análise a partir de uma amostra do sangue não seria mais confiável? A resposta é não. Tanto faz se a análise for feita pela saliva ou pelo sangue – o resultado será idêntico, já que o DNA das duas amostras é o mesmo: o seu! O material genético de todas as células do nosso corpo é igual.