Como é feito o regime de caixa?

Perguntado por: tqueiroz . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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O regime de caixa é um método contábil em que as movimentações financeiras apenas são contabilizadas quando entram ou saem de caixa. Ou seja, apenas quando o dinheiro entra ou sai da conta da empresa. O regime de caixa é baseado nas movimentações da sua empresa.

A vantagem do regime de caixa é que uma vez que se prevê as responsabilidades financeiras futuras e contas devidas, porém, ainda não pagas, os empreendedores podem ter uma visão positiva da atual situação financeira de uma empresa.

Somente empresas do Simples Nacional e Lucro Presumido podem optar pelo Regime de Caixa ou Competência. A opção pelo Caixa ou Competência é válida para todo o exercício, ou seja, a empresa poderá mudar de opção, somente uma vez ao ano no período correto.

Não há uma declaração acessória específica para optar pelo regime de caixa para as empresas do Lucro Presumido. Na prática, você deve comunicar a contabilidade da opção em Janeiro e assim o departamento fiscal irá apurar os impostos no novo regime a partir do primeiro mês do ano.

Como veremos abaixo, o DRE se baseia no regime de competência, mostrando o lucro ou prejuízo da empresa em determinado período de tempo. Já o DFC tem como base o regime de caixa, demonstrando as entradas e saídas de dinheiro da empresa.

Regime de Competência:
Ele é realizado no período de competência da receita ou despesa realizada. Caso uma empresa tenha feito uma despesa no mês de julho para pagar apenas em setembro, por exemplo, o registro contábil será efetuado em julho, sendo esse o mês de competência da despesa.

Regime de caixa

  • vantagem: ele é mais simples e demonstra exatamente o que a empresa tem em caixa, permitindo o gerenciamento da liquidez (capacidade de honrar os compromissos). ...
  • desvantagem: dificuldade para mensurar o resultado operacional da empresa.

O regime de caixa considera uma movimentação apenas quando a transação financeira é realizada. É diretamente ligada ao fluxo de caixa e é utilizada para elaborar o relatório DFC. Já o regime de competência considera os lançamentos no momento em que houve a negociação — ou melhor, que a nota fiscal foi emitida.

Desvantagens. A principal ineficiência desse regime se dá na complexidade do controle das receitas. Uma vez que a quantidade de comercialização a prazo é consideravelmente grande, esse controle pode ser difícil para as empresas. Ademais, é possível que os gestores não consigam mensurar os resultados operacionais.

Configurando a empresa do simples para cálculo pelo regime de caixa

  1. Acesse a aba Cadastros > Empresas;
  2. Selecione a empresa do simples nacional;
  3. Acesse a aba Área Federal, sub aba Básico e marque a forma de apuração dos tributos federais como "regime de caixa";
  4. Clique em Gravar.

A opção pelo Regime de Caixa ou de Competência é feita sempre na DCTF de janeiro de cada ano-calendário, ou, em caso de abertura de CNPJ durante o ano, a opção será feita na primeira DCTF, conforme o mês de início de atividade.

Ao caixinha não se acrescenta qualquer valor recebido diretamente. Os pagamentos efetuados com recursos do caixinha não são contabilizados de imediato, mas apenas registrados no Boletim de Caixinha ou Fundo Fixo, anexando-se a ele todos os comprovantes de despesas.

Como dissemos, a incidência cumulativa vale para as empresas que são tributadas pelo lucro presumido. A alíquota é de 3% da Cofins e 0,65% do Pis, sendo assim, o cálculo será da seguinte maneira: Pis ou Cofins = receita bruta + soma das alíquotas (3% + 0,65%).

Este é o Regime de Caixa. Ele se transforma em uma grande vantagem para empresas que costumam emitir uma única nota e recebe-la parcelado, ou nos negócios com uma alta probabilidade de inadimplência ou atraso dos consumidores.

Para se encaixar na categoria Lucro Presumido, a empresa deve ter uma receita bruta anual de R$ 78 milhões. Já no Simples Nacional, como vimos, os limites são bem mais baixos: o limite de faturamento para se enquadrar no Simples Nacional é de 4,8 milhões anual.

Estrutura da DFC
Sua estrutura é dividida em três atividades: operacionais, de investimento e de financiamento, que, por sua vez, são subdivididas em outras subestruturas.

BPO é uma sigla em inglês para Business Process Outsourcing, que nada mais é do que a terceirização da gestão de um determinado processo, no caso financeiro. BPO Financeiro então é, em linhas gerais, quando se contrata uma empresa terceirizada para realizar a gestão das finanças do seu empreendimento.

A sigla significa Balanço Patrimonial serve para mostrar a situação financeira e patrimonial de uma organização num período específico. Nele são apresentados os ativos (bens e direitos) e passivos (obrigações), bem como o Patrimônio Líquido, obtido a partir da diferença entre o total de ativos e passivos.

A Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é um instrumento através do qual é possível avaliar se as operações da empresa estão gerando lucro ou prejuízo em um determinado período, e vem complementar o balanço patrimonial.

O que é patrimônio líquido? O patrimônio líquido (PL) é um conceito dentro do balanço patrimonial e se refere ao valor contábil de uma empresa. Trata-se, portanto, da diferença entre os ativos e passivos do negócio.