Como é feito o diagnóstico do transtorno de ansiedade?

Perguntado por: aaguiar . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O primeiro passo do processo diagnóstico dos transtornos de ansiedade consiste em afastar a possibilidade de que os sintomas de ansiedade do paciente sejam devidos a um outro problema clínico. O diagnóstico diferencial deve ser orientado pela avaliação clínica, através da anamnese e exame clínico.

A partir do histórico da paciente, das questões apresentadas durante os atendimentos psicoterápicos, assim como o seu comportamento, podem-se citar como hipóteses diagnósticas Transtorno Depressivo Maior (TDM) em remissão parcial e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

CID F41.1 – Ansiedade generalizada é caracterizada por medo ou preocupação excessiva persistente. Tal condição “não ocorre exclusivamente nem mesmo de modo preferencial em uma situação determinada”, de acordo com o DATASUS.

Exames de sangue dosando vitamina D, lítio e cortisol
Exames laboratoriais podem ser feitos para monitorar os níveis dessas substâncias no corpo e por consequência identificar níveis de estresse.

Quais os tipos de ansiedade existentes? Os 3 tipos de ansiedade mais conhecidos são: o Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Síndrome do Pânico. Porém, existem outros transtornos que são configurados como tipos de ansiedade.

Entre os sintomas psíquicos, os aspectos essenciais são a preocupação constante e receios, como medo de ficar doente, de que algo negativo aconteça com seus familiares, de não conseguir cumprir com compromissos profissionais ou financeiros. Ao longo do transtorno, é comum a preocupação mudar de foco.

Reiteradamente, o Poder Judiciário brasileiro tem se posicionado a favor do entendimento de que o médico é o único profissional autorizado legalmente a realizar o diagnóstico de doenças e prescrever tratamentos.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.

O indivíduo pode ter problemas para se concentrar, sentir irritabilidade e até mesmo ser abatido por uma fadiga extrema e debilitante. O portador de TAG pode ser definido como uma pessoa extremamente preocupada e que sofre em diversas áreas da sua vida por não conseguir deixar essa preocupação de lado.

Nesse sentido, as doenças psiquiátricas, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) – que tem sua descrição e indicação no CID 10 –, podem ocasionar incapacidade para o trabalho. Assim, os segurados possuem direitos aos benefícios do INSS.

Quem nunca passou por uma crise de ansiedade antes pode até achar que está sofrendo um infarto, tamanha a intensidade desses sinais. Rapidamente, a sensação de mal-estar e angústia toma conta dos pensamentos. O tempo de crise é variável, mas a média é entre 30 e 40 minutos.

CID F41 é o código para Outros transtornos ansiosos, conforme a Classificação Internacional de Doenças.

Quem sofre de ansiedade pode receber benefício do INSS
A ansiedade, depressão, síndrome de burnout são exemplos de doenças psiquiátricas que podem gerar a necessidade de afastamento do trabalho. A depender das condições do funcionário, é possível até mesmo receber benefício por incapacidade.

Muitas pessoas não têm, ainda, noção de que a ansiedade pode ter circunstâncias graves e até mesmo ser o ponto de partida de outras doenças tão perigosas quanto”, diz. Ser segurado do INSS; Afastamento do trabalho por 15 ou mais dias (que não precisam ser seguidos, mas devem ser intercalados em um período de 60 dias);

Atencão: A função do teste DASS-21 é avaliar a intensidade e os níveis dos principais sintomas da depressão, da ansiedade e do estresse nos últimos dias. Para obter um diagnóstico é fundamental consultar um psicólogo ou um médico psiquiatra.