Como é feita uma emulsão?

Perguntado por: lquaresma8 . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Uma emulsão é formada quando é feita a mistura de dois líquidos imiscíveis, ou seja, líquidos que não se misturam. Nesse caso, um dos líquidos (a fase interna ou dispersa) encontra-se no interior do outro líquido (fase externa ou contínua).

Apresenta duas fases, uma de água e outra de um líquido oleoso. As emulsões são compostas por fase aquosa, fase oleosa e agente emulsificante (tensoativos) (NOGUEIRA, 2001; FRACASSO, 2010).

1. Preparação obtida por divisão de um líquido em glóbulos microscópicos no meio de um outro líquido com o qual não é miscível. 2. Falsa solução de um líquido, geralmente oleoso, no seio de outro líquido.

Como distinguir emulsão de suspensão ou de solução? A diferença está na dimensão das partículas que a compõem. Consideramos que uma emulsão é constituída por partículas sólidas dispersas num meio.

A emulsificação consiste no processo de mistura de dois líquidos difíceis de misturar. O método principal da emulsificação consiste na dispersão da fase descontínua em gotículas, de preferência finas. Os equipamentos rotor-estator são particularmente adequadas para tarefas de emulsificação.

Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua), formando uma mistura estável. Exemplos de emulsões incluem manteiga e margarina, maionese, café expresso e alguns cosméticos.

O principal fator envolvido na estabilização das emulsões é o agente interfacial, que contribui para tornar a emulsão mais estável, pois interpõe-se entre a fase dispersa e a fase contínua, retardando a probabilidade da coalescência das gotas.

Quanto maior a disponibilidade de proteínas para o processo emulsionante, mais estável será a emulsão; mais proteínas estarão presentes para encapsular os glóbulos de gordura e integrar a matriz proteica (que impede a livre movimentação e coalescência dos glóbulos não encapsulados).

Outros exemplos de emulsões são a manteiga, o sangue e vários cosméticos, principalmente em creme. Existem também emulsões sólidas, ou seja, que possuem um líquido disperso em um sólido. Alguns exemplos de emulsões sólidas são a margarina, a opala (pedra preciosa ou semipreciosa) e a pérola.

Dois líquidos imiscíveis, como água e óleo, não se misturam. Isso porque, quimicamente falando, as moléculas de água são polares enquanto as de óleo não, impossibilitando a mistura. Entretanto, se batermos ambos no liquidificador, uma mistura homogênea e instável, isto é, que logo se desfaz, se formará.

A emulsão reveladora tem a mesma fórmula de água oxigenada e faz oxidação, mas tem volumagem mais baixa, o que não permite clareamento e fixação da tinta e por isso, é mais usada em tonalizantes.

As colisões entre gotas podem resultar em floculação, que pode levar à coalescência em glóbulos maiores. Eventualmente, a fase dispersa pode se tornar a fase contínua, separada da dispersão média por uma única interface. Neste caso, tem-se a emulsão totalmente separada (quebra)[ 1.

São estudados processos de quebra de emulsão através de tratamento com micro-ondas, flotação por ar dissolvido, membranas vidro, como também processos químicos que usam tensoativos para quebrar as emulsões.

Sua volumagem (6, 10, 20, 30 ou 40) vai depender do tipo de cabelo e procedimento a ser executado. Adicione o produto a ser utilizado (coloração ou o pó descolorante) a um recipiente não metálico e em seguida acrescente a quantidade de Oxicreme determinada na embalagem da cor ou pó descolorante.

Assim como acontece no molho holandês e no vinagrete, a maionese é também uma emulsão de gordura (óleo) e água (ácido de vinagre ou limão).

As emulsões são dispersões de duas fases de uma mistura não miscíveis entre si, que com o auxílio de um agente tensoativo, um emulsionante, são capazes de formar um sistema homogêneo. As emulsões podem ser administradas pelas vias oral, parenteral, intramuscular, intravenosa e tópica.

Os emulsificantes de grau alimentício são geralmente ésteres compostos de um final hidrófilo (água) e um final lipofílico (gordura). Em geral, o final lipofílico é composto pelos ácidos esteárico, palmítico, oléico ou linoléico, ou pela combinação destes ácidos graxos.

Alguns importantes agentes emulsificantes são os sabões, detergentes, goma arábica, saponinas, óleos sulfonados, lecitinas, proteínas entre outros (JAMIESON, 1932; BASF, 2004). Em alimentos, as emulsões apresentam duas fases: óleo e água.

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