Como é feita a triagem dos pacientes no ambiente hospitalar?

Perguntado por: asouza . Última atualização: 27 de maio de 2023
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O ideal é que essa análise dure, no máximo, de 3 a 4 minutos. Para isso, o profissional faz uma aferição dos sinais vitais, a identificação dos sintomas, entendendo a principal queixa do paciente e fazendo uma série de perguntas para, por fim, fazer a classificação de risco na triagem hospitalar.

Durante a triagem, é feita uma avaliação rápida do estado de saúde ou da situação social da pessoa que busca ajuda, com base em informações como sintomas apresentados, histórico de saúde, idade, condições socioeconômicas, entre outros fatores relevantes.

O termo “triagem” é derivado do verbo francês trier, que significa escolher. Expressa uma classificação da situação do paciente, que caracteriza se o grau é alarmante, ou seja, se coloca em risco sua vida ou integridade e, portanto, se o tratamento imediato é necessário para aliviar os sintomas.

Os profissionais podem fazer a triagem dos pacientes, para definir o grau de urgência de cada caso e a ordem de prioridade do atendimento médico, por exemplo. Também podem aferir a pressão arterial, fazer a medição da altura e pesar os pacientes.

O processo de triagem classificatória deve ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré- estabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento.

Sendo elas: identificação, Queixa Principal, História da doença atual, História Patológica Pregressa, História Familiar e História Social. Ao padronizar e organizar a sua anamnese de acordo com essas etapas você permitirá que outros profissionais, que também cuidarão desse paciente, consigam compreender a sua anamnese.

Para avaliação do estado de saúde do paciente, o enfermeiro coleta informações, baseando-se, principalmente, na escuta dos antecedentes clínicos e da queixa principal, e realiza o exame físico, a fim de se identificar os sinais e sintomas(12,14-15), possibilitando o reconhecimento de padrões normais ou alterados e o ...

Art. 1º No âmbito da equipe de Enfermagem, a classificação de risco e priorização da assistência em Serviços de Urgência é privativa do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão.

Por se tratar de um profissional generalista, o enfermeiro responde pelo acolhimento e avaliação inicial dos sintomas. Sua atuação tem como objetivo facilitar a obtenção do diagnóstico, identificar a urgência de atendimento e encaminhar o paciente ao setor clínico adequado, além de acompanhar quem estiver em espera.

A cor vermelha indica atendimento imediato; os casos urgentes recebem a cor amarela e têm um tempo de espera de até 30 minutos. Os usuários que recebem as cores verde e azul representam casos de menor gravidade (ou seja, pouco ou não urgentes).

Basicamente, a triagem tem como objetivo organizar o atendimento aos pacientes, proporcionando um suporte de qualidade e eficiente, mesmo em ambientes de risco ou movimentados. Por isso, ao determinar a gravidade da situação de cada paciente, os profissionais podem oferecer uma assistência mais objetiva.

Os sistemas de classificação de pacientes podem ser baseados em diversos critérios, como:

  1. Gravidade da doença;
  2. Complexidade do tratamento;
  3. Disponibilidade de recursos;
  4. Idade;
  5. Fatores demográficos.

Para isso, o profissional faz uma aferição dos sinais vitais, a identificação dos sintomas, entendendo a principal queixa do paciente e fazendo uma série de perguntas para, por fim, fazer a classificação de risco na triagem hospitalar.

Entretanto, Auxiliares e Técnicos de enfermagem podem atuar sob participação e/ou supervisão direta do enfermeiro no que se concerne a Acolhimento (abordgaem inicial, tomar ciência do caso, prever meio e veículo de transporte do paciente até a chegada a Classificação de Risco para ser acolhido e classificado pelo ...