Como é feita a manobra de Kristeller?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Como é feita? Para realizar a manobra, a médica explicou que “o cotovelo e o braço são colocados sobre o fundo do útero materno e empurrados para baixo fazendo pressão para acelerar a saída do bebê durante o parto”.

A manobra de Kristeller é uma técnica obstétrica que consiste em aplicar pressão com as mãos, os punhos ou antebraços no fundo do abdómen da gestante, na parte superior do útero, à medida que a mulher tem a contração e faz força para que o bebé nasça. O objetivo é, portanto, ajudar no nascimento do bebé.

Manobra de Kristeller: entenda o que é
A técnica é agressiva: consiste em pressionar a parte superior do útero para facilitar (e acelerar) a saída do bebê, o que pode causar lesões graves, como deslocamento de placenta, fratura de costelas e traumas encefálicos.

(DORSI et al., 2005). A Manobra de Kristeller, que já foi banida pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma técnica agressiva, que consiste em pressionar a parte superior do útero para acelerar a saída do bebê, o que pode causar lesões graves.

O ponto do marido ou (em inglês: husband's stitch), também conhecido como o ponto do papai, nó do marido e prega vaginal, é um procedimento cirúrgico que requer uma ou mais suturas do que o necessário para reparar o períneo de uma mulher depois de ter sido rompido ou cortado durante o parto.

O período de Greenberg refere-se ao pós-parto imediato, após a dequitação da placenta, sendo que não há consenso na literatura científica sobre a sua duração exata.

- 1º Tempo: com as mãos espalmadas, procurar envolver o fundo uterino, a fim de ter idéia de sua altura e identificar o polo (Nádegas ou cabeça fetal), que o ocupa; - 2º Tempo: Proceder a pressões e contrapressões sobre os flancos, a fim de identificar a dorso e os membros fetais.

Manobra de Kristeller é uma técnica obstétrica obsoleta executada durante o parto. Consiste na aplicação de pressão na parte superior do útero com o objetivo de facilitar a saída do bebê. A manobra foi idealizada pelo ginecologista alemão Samuel Kristeller, que a descreveu em 1867.

Para o procedimento, é utilizado uma tesoura cirúrgica. O corte tem de 3 a 4 centímetros e é feito no período expulsivo do trabalho de parto, após a dilatação total. Depois da episiotomia, o corte é fechado com uma sutura de alguns pontos, formando a chamada episiorrafia.

A episiotomia é um corte cirúrgico efetuado no períneo (conjunto de músculos próximos a vulva e ânus) ao final do parto, no período expulsivo, já quando a cabeça do bebê começa a sair.

Como e quando se deve fazer força durante o parto normal? Resposta: A mulher não precisa fazer força durante o trabalho de parto como um todo. O corpo dela já está dilatando e quando vem a contração, o que ela precisa fazer e respirar e esperar a contração passar. Só fará força quando o corpo dela demandar.

Episiotomia é crime? A prática de episiotomia seletiva não é crime. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera aceitável que seja realizada em até 10% dos partos assistidos, isso mostra que a prática não é absoluta e que está havendo critério em sua realização.

Riscos do procedimento
A pequena incidência de riscos e complicações relacionadas ao procedimento devem ser ponderadas em relação ao risco de uma apresentação pélvica persistente, incluindo risco de prolapso de cordão, provável cesárea e complicações de um parto pélvico (tanto vaginal quanto por cesárea).

É o desrespeito à mu- lher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas.

Mas dependendo de quão apertada está, ela pode causar a compressão do útero, da bexiga e de artérias e veias importantes. Isso pode causar complicações vasculares, inchaço e, em casos extremos, até a morte da mãe.