Como é feita a cirurgia de tumor na hipófise?

Perguntado por: ndias . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A cirurgia feita no HUWC é transesfenoidal com acesso transnasal, com menos efeitos colaterais. O otorrinolaringologista faz o acesso pelo nariz, ultrapassa o seio esfenoidal e expõe a hipófise. Em seguida, entra o neurocirurgião. Assim, evitam-se intervenções no cérebro e no nervo óptico.

Felizmente, apesar de potencialmente perigosos, a maior parte dos casos os tumores hipofisários são adenomas benignos. O que não trazem maiores riscos nem levam a nenhum sintoma.

Os tumores de hipófise podem ser tratados com medicamentos, cirurgia ou ambos. “A cirurgia, na maioria dos casos, é indicada para os casos de tumores grandes, com compressão de estruturas vizinhas”, explica a médica.

Tumor na hipófise tem cura, pois é um tumor benigno, ou seja, não cancerígeno. O tratamento é feito com a remoção cirúrgica do tumor, pelo nariz ou por uma incisão no crânio. Caso o tumor seja muito grande e afete outras áreas do cérebro, a cirurgia é mais arriscada.

Não há causa específica para o desenvolvimento do tumor de hipófise, mas 10% dos casos podem estar relacionados a mutações genéticas.

SINTOMAS DO ADENOMA DA HIPÓFISE
O adenoma da hipófise pode causar dores de cabeça. As dores de cabeça não têm características específicas, podem ser de intensidade fraca ou serem dores fortes. O diagnóstico pode ser difícil pois o crescimento do adenoma em geral é lento e dores de cabeça podem ser antigas no paciente.

Sim, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho. Não há carência para o doente receber o benefício, desde que ele seja segurado do INSS. A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada através de exame realizado pela perícia médica do INSS.

Ainda de acordo com o médico, entre dez a 15 pessoas por ano necessitam desse tipo de cirurgia que, quando realizada por hospitais particulares, chegam a ter um custo que oscila de R$ 10 mil a R$ 20 mil.

Os tumores que crescem muito também podem comprimir e destruir o tecido da hipófise normal, provocando a falta de um ou mais hormônios. Dependendo de quais hormônios sejam afetados, os sintomas podem incluir: Cansaço ou fraqueza. Perda de peso ou ganho de peso inexplicada.

São tumores benignos localizados na glândula hipófise, que se localiza na base do cérebro, no sistema nervoso central. O tumor tem o tamanho aproximadamente de uma ervilha e quando tem alguma alteração pode atrapalhar todo o organismo do corpo.

Para tratar as doenças da hipófise existem diferentes abordagens sempre indicadas pelo endocrinologista, envolvendo tratamento medicamentoso e cirurgias da hipófise.

As complicações pós-operatórias da cirurgia transesfenoidal incluem: lesão de artéria carótida, fístula liquórica, perfuração de septo nasal, DI, SIADH, insuficiência adrenal, epistaxe, hiponatremia, sinusite, déficit visual, paralisia transitória de nervo craniano, abscesso esfenoidal, meningite, hemorragia no leito ...

Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

Adenoma secretor do hormônio do crescimento
Se houver suspeita de um tumor na hipófise, os níveis de hormônios no sangue e urina devem ser medidos.

O aumento da prolactina, por exemplo, costuma provocar alterações no fluxo menstrual (aumento, diminuição ou mudanças na aparência) ou amenorreia (atraso ou interrupção temporária da menstruação). Esse distúrbio acomete apenas de 2% a 4% das mulheres normais, mas afeta de 3% a 66% das atletas.

Causas da prolactina alta
uso de remédios que tenham efeitos sobre a hipófise, como os antidepressivos e anticoncepcionais; doenças renais, da parede torácica ou que acometam os sistema nervoso central; tumor na hipófise; gravidez.