Como é feita a cirurgia a laser para retirada de pedra nos rins?

Perguntado por: rnunes . Última atualização: 26 de maio de 2023
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A cirurgia a laser para pedra nos rins, também conhecida como ureteroscopia, é utilizada para eliminar pedras com menos de 15 mm através da introdução de um pequeno tubo desde a uretra até ao rim do paciente, onde, após encontrar a pedra, é utilizado um laser para quebrar o cálculo renal em pequenos pedaços que podem ...

obstruir o fluxo urinário; - Lesão de ureter; - Infecção generalizada, que pode levar a perda do rim.

Um dos tratamentos cirúrgicos para a solução da pedra no rim é ureterorrenolitotripsia flexível – uma câmera, fina e flexível é introduzida através da uretra, passa pela bexiga e alcança o rim. Esse aparelho é controlado pelo cirurgião e permite olhar para cima, para baixo, para direita e esquerda, ou seja 360 graus.

Raquel Ferreira Nassar Frange - Cálculos maiores que 0,6 cm precisam ser acompanhados por urologista. E normalmente vão precisar de intervenção cirúrgica, principalmente quando causam obstrução. Como evitar as pedras nos rins?

- A litrotripsia a laser é uma cirurgia de ponta para tratamento de cálculo urinário, geralmente indicado para cálculo que está dentro do rim. Hoje no SUS, só é feita nas capitais e no particular o procedimento fica em torno de R$ 10 mil, entre internação, materiais e custos com os aparelhos.

Cálculos maiores que 0,9 cm são grandes demais e não passam pelo sistema urinário, sendo necessária uma intervenção médica para eliminá-los. Estes cálculos grandes podem ficar impactados no ureter, provocando uma obstrução à drenagem da urina e consequente dilatação do rim, a qual damos o nome de hidronefrose.

Geralmente, pedras entre 5mm e 10mm podem ser eliminadas com medicamentos apenas. Já se o tamanho da pedra no rim for entre 10mm e 15mm ou que se localizam no canal da uretra, não são eliminadas somente com medicamentos, sendo necessária a intervenção cirúrgica.

O controle dos níveis de citrato e oxalato na urina são as únicas estratégias válidas para diminuir o risco de sua formação. Cálculos pequenos, de de até 7mm, têm chance maior que 90% de serem eliminados espontaneamente, sem a necessidade de cirurgia.

A cirurgia de pedras nos rins não é perigosa, os principais riscos associados à cirurgia de pedra nos rins são a infecção e lesão no órgão. Mas, para minimizar as chances de que essas intercorrências ocorram, é fundamental procurar um médico com expertise neste tipo de procedimento.

Resumindo: é grande a chance da pedra ser eliminada. Existem medicações como a tansulosina que podem ser utilizadas e que funcionam como um dilatador do canal, aumentando em média três vezes a chance do cálculo ser eliminado de forma natural.

Usando um instrumento de alta precisão chamado microcerátomo, o cirurgião levantará uma fina camada da córnea. Em seguida, controlado pelo computador, o laser atuará por cerca de um minuto na camada interna da córnea. Para corrigir a miopia, o laser atuará no centro da córnea.

Mesmo após uma litotripsia podem restar fragmentos dos cálculos, alojados nos rins ou nas vias urinárias. Os menores, ao serem expelidos, podem gerar dor e uma autêntica cólica renal ou ferir os ureteres e demais condutos urinários, causando graves danos ao organismo.

A retirada do cateter duplo J pode ser feita depois de 1 dia ou até 3 meses após a sua colocação, dependendo do motivo do tratamento. O tempo máximo que a pessoa pode permanecer com o cateter duplo J é 3 mêses, já que há cateteres projetados para suportar esse tempo.

Deslocamento ou migração do cateter: Em alguns casos, o cateter duplo j pode se deslocar ou migrar para outra posição, o que pode causar dor, obstrução ou ineficácia na drenagem da urina. Caso ocorra um deslocamento, o médico pode precisar reposicionar ou substituir o cateter.

Litocit é um medicamento utilizado no tratamento de alguns problemas renais, tais como acidose tubular, cálculos renais de oxalato de cálcio e cálculos renais de ácido úrico.

Apesar de ser uma doença benigna, as pedras nos rins podem causar complicações sérias caso não seja tratada corretamente, como: infecções no trato urinário, sepse, insuficiência renal e em casos mais graves, até o risco de óbito.