Como é chamado o tipo de vestuário indígena?

Perguntado por: ealbuquerque . Última atualização: 1 de maio de 2023
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As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, cascas de árvores, sementes ou miçangas.

São máscaras, enfeites que são verdadeiras joias de penas e plumas, cerâmicas, cestos, peneiras, colares, esteiras, e instrumentos musicais.

Ao longo dos anos o cocar se tornou um dos principais ornamentos tradicionais usados pelos indígenas e possui grande simbologia na sua cultura.

Os panos tecidos eram desenhados com figuras geométricas em tinta vermelha. Os cintos eram tingidos de preto. Ornavam-se ainda com colares feitos de sementes pretas entremeadas com presas e garras de animais. Alguns Kaingang, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, usavam botoques semelhantes aos Guarani.

As culturas indígenas são, via de regra, baseada na oralidade. Contudo, mesmo na ausência da escrita, uma diversidade de sinais e de outras formas gráficas cumprem o papel comunicativo. As tribos costumam manter entre si laços de parentesco e reciprocidade, em famílias monogâmicas ou poligâmicas.

Confira o que alguns dos mais comuns significam:

  • Máscaras. As máscaras indígenas são comumente usadas em rituais e festividades. ...
  • Cocar e peças plumárias. O cocar e outros enfeites indígenas feitos de plumas são muito utilizados por indígenas brasileiros. ...
  • Cestos. Os cestos são confeccionados por mulheres indígenas.

Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves, como arara, gavião, papagaio, tucano, guará sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais e sementes.

Arte Plumária Indígena
Assim como a pintura corporal, a arte plumária serve também para indicar os grupos sociais. Na maior parte são os homens que desenvolvem a arte plumária.

Penas na cabeça, saias, pinturas corporais e colares estão entre os adornos que os próprios índios confeccionam e utilizam no dia-a-dia. O visual do índio sempre tem um sentido dentro do contexto da cultura indígena. Existem algumas vestimentas e enfeites próprios para cerimônias religiosas e rituais.

Além da pintura corporal e dos enfeites com penas e plumas, os indígenas usam também sementes de plantas e dentes e ossos de animais em cocares, pulseiras, colares e máscaras.

A cerâmica é uma arte indígena brasileira típica da tribo de Marajós, localizada na Amazônia. Para os marajoaras e também as outras tribos que a produzem, a cerâmica possui um valor simbólico, pois muitas delas eram usadas para guardar corpos de entidades importantes da tribo.

Cocar – Wikipédia, a enciclopédia livre.

Além das penas que são um ponto de destaque, há a coroa do cocar, que representa a necessidade de manter a centralidade dos pensamentos. As pontas simbolizam que o homem precisa ter flexibilidade como pessoa, e o formato aberto do cocar retrata a busca por novos conhecimentos e experiências.

O nome Cinta Larga é um designativo genérico criado pelos regionais e adotado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), pelo fato do grupo vestir uma larga cinta de entrecasca de árvore em volta da cintura.