Como é a vida depois de um infarto?

Perguntado por: mhernandes . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Nos casos em que todas as áreas do coração são recuperadas, no entanto, a vida pode voltar ao normal gradativamente”. O cardiologista recomenda que o paciente só volte às atividades regulares como trabalhar, por exemplo, um mês depois do ocorrido e inicie atividades físicas moderadas.

Os danos podem ser irreversíveis. De acordo com o dr. Kalil, o paciente que demora muito para procurar atendimento pode ter doenças graves no futuro, como insuficiência cardíaca ou, mais agudamente, arritmias cardíacas fatais, ruptura do miocárdio, insuficiência das válvulas e insuficiência cardíaca aguda.

Repouso deve ser breve pois sedentarismo é fator de risco para novo infarto. Esse repouso que é exigido na maioria das vezes se dá pelo tipo de tratamento que aconteceu. Nas cirurgias cardíacas, por exemplo, a recuperação é gradual, por conta do corte cirúrgico, assim como pelo implante de stent.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 23 mil óbitos são registrados por dia entre elas devido a panes cardíacas. Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos.

Nos casos em que todas as áreas do coração são recuperadas, no entanto, a vida pode voltar ao normal gradativamente”.

Após o infarto, por exemplo, o tecido cicatrizado do coração pode levar a instabilidade elétrica permanente e arritmias recorrentes (alterações na frequência cardíaca) ou ainda, se a extensão do dano for grave, há riscos de o paciente apresentar insuficiência cardíaca aguda (o coração passa a não ser capaz de bombear o ...

De acordo com o médico cardiologista Carlos Rassi, do Hospital Sírio-Libanês de Brasília e professor de Cardiologia da Universidade de Brasília (UnB), pessoas que já sofreram infarto apresentam chances aumentadas de novos episódios.

Reduzir o consumo de sal e de bebida alcoólica, mudar a dieta, praticar atividade física regularmente, controlar o peso e o estresse são pontos importantes para o controle da pressão.

As mais letais são as arritmias, que podem ocorrer dentro de um prazo de 24 horas após o infarto. Por isso, foram criadas as unidades de tratamento intensivo coronariano, onde o paciente recebe todos os cuidados necessários para detectar precocemente e tratar essas arritmias.

O Cateterismo também é indicado na fase aguda do infarto do miocárdio, condição em que uma artéria coronária está totalmente ocluída. Nesses casos, o exame identifica o local da obstrução. Na sequência, é realizada a Angioplastia, procedimento que irá restabelecer o fluxo sanguíneo no vaso em questão.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 300 mil pessoas sofrem infarto agudo todos os anos, sendo que, em 30% desses casos, ocorre óbito. Por isso, se você sofre com alguma doença cardiovascular, saiba que pode ter direito à aposentadoria por invalidez concedida pelo INSS.

Em geral, os pacientes continuam tomando medicamentos para afinar o sangue e tendo que praticar os exercícios de fisioterapia, além de dever cuidar do peso, ter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente para fortalecer o coração.

Os pacientes tratados com stent e terapia de balão podem ser capazes de retornar à sua rotina normal após cerca de uma semana. Pessoas que fazem um trabalho muito físico terão de esperar mais tempo. Verifique com seu médico antes de fazer qualquer atividade física extenuante.

“O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens. Ainda, observamos um aumento significativo no sexo feminino”, afirma o cardiologista.

Forte dor no peito, sudorese e dores no braço esquerdo são alguns dos sintomas do infarto agudo do miocárdio que podem levar o paciente até a morte. Popularmente conhecido como ataque do coração, o infarto agudo do miocárdio pode chegar de repente e levar o paciente à morte.

Triglicérides aumentado: o triglicérides é uma gordura tão prejudicial quanto o colesterol, já que forma placas que entopem as artérias, podendo causar infarto e derrame cerebral. O álcool aumenta essa taxa. Portanto, quem já tiver a condição deve manter-se longe das bebidas alcoólicas.