Como é a vida de uma pessoa que tem epilepsia?

Perguntado por: evargas . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Essas pessoas têm vida normal, desde que atendam às orientações médicas. Isto é: usar correta e regularmente a medicação, evitar excesso de bebidas alcoólicas e manter uma rotina de sono saudável. As pessoas com epilepsia podem e devem trabalhar como qualquer outra pessoa.

Sua atenção pode desviar mais do que antes. Algumas pessoas dizem que sua personalidade mudou depois de sofrer convulsões por muitos anos. Também pode ser mais difícil para você interromper comportamentos indesejados. Você pode dizer o que está pensando, mesmo quando não é a hora certa.

Os principais fatores desencadeantes das crises de epilepsia em adultos são: o estresse emocional, mas também condições de desequilíbrio metabólico como a hipoglicemia, hipóxia ou hiponatremia – baixo açúcar no sangue, baixa concentração de oxigênio no sangue e baixo nível de sódio no sangue, respectivamente.

Foi apresentado no Senado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) o PL 2.472/2022, que inclui o lúpus e a epilepsia na lista de doenças dispensadas do prazo de carência para concessão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade, concedidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples.

“O uso excessivo vai causando olhos secos, afetando o sono e gerando lesões por esforço repetitivo. Aqueles que têm epilepsia podem sofrer uma convulsão. Existem registros de crianças que ficaram mais de 60 horas jogando no celular.

Em primeiro lugar, é importante que você considere sua epilepsia ao escolher onde morar. Se as suas convulsões são frequentes, recomenda-se uma casa térrea ou, se optar por viver num apartamento, que tenha elevador. As convulsões frequentes também terão um efeito negativo na sua mobilidade.

A duração da epilepsia também varia. Em algumas pessoas, desaparece na adolescência, em outras tem que ser controlada por medicamentos por toda a vida. Em 80% dos casos, o paciente pode ter uma vida normal, usando a medicação.

Pode iniciar com sintomas focais, que evoluem para sintomas generalizados. Alguns sintomas como a confusão mental, dor de cabeça, indisposição podem permanecer por algum tempo após o fim da convulsão generalizada.

O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente.

Mas a notícia boa é que [quem é acometido por crises de epilepsia] não corre um risco maior do que a população em geral. A preocupação maior que se deve ter é em manter a cabeça em ordem, cuidar da saúde mental. Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse.

Em pessoas que apresentam epilepsia, alguns fatores, descritos a seguir, podem ser desencadeadores de crises epilépticas: estresse; álcool, especialmente quando ingerido em grande quantidade; drogas ilegais (cocaína, anfetamina, ecstasy e derivados de opióides como heroína, codeína e metadona);

Tratamentos para epilepsia: principais cuidados e como evitar crises. Cerca de dois terços dos pacientes com epilepsia são tratados com medicamentos, os chamados antiepilépticos ou anticonvulsivos. Desta forma, é possível controlar e evitar as crises, e viver normalmente com a doença.

Epilepsia: o que fazer ao presenciar uma crise
- Mantenha a calma e procure tranquilizar quem estiver por perto. - Se possível, evite que a pessoa caia bruscamente no chão e a coloque num local onde ela não possa se machucar, mas não tente impedir os movimentos involuntários.

Assim, um paciente, independentemente de seu diagnósitco específico, só será classificado como pessoa com deficiência quando seu quadro clínico assim o justificar. Tal regra vige para qualquer doença, incluindo a epilepsia.

A necessidade desse auxílio também é verificada por perícia, e, excepcionalmente, esse adicional poderá extrapolar o teto previdenciário para o pagamento do benefício (R$ 6.433,57 em 2021).

“Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário mínimo à pessoa portadora de deficiência, ao portador de epilepsia e ao idoso com sessenta e cinco anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.”

Alimentos com o IG abaixo de 50, como carnes, laticínios, algumas frutas, grãos integrais e alguns tipos de pão podem ser parte do cardápio nesse contexto.

De carboidratos, apenas os complexos, como frutas, legumes e verduras. As fontes de proteína recomendadas são as de origem animal, tais como ovo, carnes de ave, bovina e suína, peixes e frutos do mar, por terem maior biodisponibilidade de gordura.