Como é a vida de um TDA?

Perguntado por: iornelas . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Pessoas com TDAH geralmente apresentam dificuldades em suas atividades acadêmicas e no trabalho, principalmente devido à dificuldade de concentração. Além disso, as crianças, por terem sintomas mais acentuados da hiperatividade e impulsividade, apresentam ainda dificuldade de relacionamento com outros colegas.

Isto significa que, mesmo não tendo cura, o TDAH é uma síndrome que pode ser bem manejada. Neste sentido, escolhendo tratamentos que tragam efeitos de longo prazo, é possível ter excelente qualidade de vida. Preferencialmente, conseguindo manter uma dosagem mínima de medicação ou até mesmo dispensando seu uso.

Estudos indicam que adolescentes e adultos com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) estão mais suscetíveis ao abuso ou dependência de álcool, nicotina e drogas ilícitas (Compulsão alimentar e vício por açúcar também podem ser considerados).

O relacionamento a dois do portador de TDAH é muitas vezes uma prova de paciência para ambos: ao portador cabe um grande esforço para tentar vencer as limitações impostas pela enfermidade, e o parceiro precisa ter paciência redobrada para lidar com a desatenção crônica a os esquecimentos freqüentes.

Tratar o TDAH de uma maneira natural e sustentada começa por melhorar os hábitos e o estilo de vida. Fazer exercícios aeróbicos, que aumentam a vascularização cerebral, consumir alimentos que garantem um fluxo regular de energia para o cérebro é um pré-requisito básico.

O Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) é uma síndrome, onde a característica principal é a desatenção e a dificuldade em se concentrar. Essa condição costuma aparecer ainda na infância, dificultando a vida social da criança.

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a ansiedade são condições distintas, mas para muitas pessoas eles vêm como um pacote. Cerca de metade dos adultos com TDAH também tem transtorno de ansiedade.

Algumas pessoas com TDAH podem ter QI mais alto. Mas, supor que haja uma correlação pode ser prejudicial porque pode impedir que seu filho receba a ajuda de que precisa. O TDAH é frequentemente diagnosticado por volta dos 7 anos. No entanto, os sintomas do transtorno geralmente são vistos antes dos 12 anos.

O TDAH na adolescência
Durante a adolescência o TDAH mostra o seu lado mais perigoso, pois é nesse período que o convívio social tende a ficar mais prejudicado. Uma situação vivenciada pelo adolescente com TDAH é o conflito corriqueiro com seus familiares, colegas de sala e professores.

Algumas pesquisas indicam que em média, portadores de TDAH tem um escore de QI 10 pontos abaixo dos seus pares sem TDAH.

Alguns cursos de faculdades adequados para pessoas com TDAH incluem Administração, Design, Comunicação, Tecnologia, Psicologia, Terapia Ocupacional, Educação, Artes Visuais, Marketing, Engenharia e Ciências da Saúde. Por isso, conheça uma lista das melhores profissões para quem tem TDAH. 1. Trabalhos agitados.

[Empregos movidos a paixão].

  • Emprego 1: Personal Trainer. Ideal para: Indivíduos hiperactivos com TDAH que não conseguem ficar quietos, mas podem ajudar os outros a fazê-lo! ...
  • Emprego 2: Músico. ...
  • Função 3: Escritor. ...
  • Job 4: Designer gráfico.

Embora o TDAH possa afetar a performance, ele não impede a vida profissional, pois as pessoas têm qualidades e competências distintas. O transtorno pode ser superado com algumas estratégias que valorizem os pontos fortes e trabalhem os pontos fracos, melhorando o desempenho de forma geral.

A incapacidade básica de prestar atenção, típica do TDAH, costuma gerar uma gama de comportamentos “mal vistos” dentro de um relacionamento como parecer não ouvir o outro, não perceber os sentimentos do outro, não lembrar datas ou acontecimentos importantes do casal, não dividir as tarefas da casa e não se lembrar de ...

Os estudos científicos mostram como as pessoas que tem TDAH são duas vezes mais suscetíveis a divórcios do que as pessoas que não tem TDAH (Bierderman et al. in 1993). Esses dados não significam que os que tem TDAH são incapazes de estabelecer bons relacionamentos afetivos.

O TDAH não é o fim do mundo, embora às vezes você possa sentir como se fosse. Certos indivíduos com esse distúrbio o enxergam da mesma forma que quem não é acometido pelos sintomas o vê: inconveniente, frustrante e incapacitante.

A suspeita do TDAH pode ser levantada caso os sinais sejam desproporcionais à idade da pessoa. Ou seja: quando a hiperatividade, falta de atenção, impulsividade, falas excessivas etc. atrapalham o desenvolvimento, as relações interpessoais e o trabalho, sendo recomendável procurar um especialista.

Os questionários são apenas um ponto de partida para levantamento de alguns possíveis sintomas primários do TDAH. O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra).

Para você ter uma ideia 20 a 30% das crianças com TDAH não são agitadas excessivamente nem hiperativas. São quietas, tímidas, inclusive introspectivas. Algumas delas apresentam até dificuldades de socialização, de tão quietas que são.

Estudos apontam a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro como as principais causas do transtorno do déficit de atenção.

5 estratégias pedagógicas para ensinar alunos com TDAH

  1. Variar a rotina de ensino. Alunos com TDAH tendem a dispersar e se entediar muito rápido. ...
  2. Incentivar a prática e repetição. ...
  3. Passar uma instrução por vez. ...
  4. Aplicar o reforço positivo. ...
  5. Manter uma boa comunicação com a família.