Como é a pirâmide etária do Brasil?

Perguntado por: lreal . Última atualização: 1 de março de 2023
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Em 2021, os grupos de 30 a 39 anos, correspondiam a 16,1% da população residente. Já os grupos de 40 a 49 anos, 14,0%; de 50 a 59 anos, 11,4% e 60 anos ou mais, 14,7%. A parcela de pessoas com 65 anos ou mais de idade representava 10,2% da população.

32,6 anos

A média de idade da população brasileira é 32,6 anos em 2018. Os estados da Região Norte, Alagoas e Maranhão têm a média em 30 anos. A explicação é que têm taxas de fecundidade total mais elevadas e se situam mais tardiamente na transição da fecundidade. O Acre tem a menor média (24,9 anos).

Jovens – do nascimento até aos 19 anos de idade; Adultos – corresponde à população que possui entre 20 a 59 anos de idade; Idosos ou melhor idade – pessoas que apresentam 60 anos de idade ou mais.

A população brasileira estabelece-se de forma concentrada na Região Sudeste, com 80.364.410 habitantes; o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes; e o Sul acolhe cerca de 27,3 milhões. As regiões menos povoadas são: a Região Norte, com 15.864.454, e o Centro-Oeste, com pouco mais de 14 milhões de habitantes.

Uma pirâmide etária estrutura-se por agrupamentos em barras horizontais de grupos de idades separados por sexo. As partes mais inferiores da pirâmide representam os grupos mais jovens em termos de faixas de idade, ao passo em que as suas partes superiores representam a população idosa.

Sua análise permite observar a dinâmica populacional no que diz respeito aos indicadores sociais como expectativa de vida, taxa de natalidade (número de crianças nascidas vivas em um ano), taxa de mortalidade (número de óbitos no período de um ano).

Nas últimas décadas, houve uma mudança na estrutura etária brasileira decorrente de fatores como queda das taxas de mortalidade e de natalidade, bem como elevação de expectativa de vida, provocando automaticamente um acréscimo no crescimento natural/vegetativo.

A população com mais de 60 anos deverá ultrapassar a marca de 64 milhões de pessoas em 2050 no País, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As pirâmides etárias são representações gráficas da estrutura populacional de um lugar dividida por faixa etária e sexo. Os gráficos são formados por barras superpostas e possuem topo, corpo e base. As barras inferiores correspondem à população mais jovem, e as barras superiores correspondem à população mais velha.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o envelhecimento em quatro estágios: meia-idade: 45 a 59 anos; idoso(a): 60 a 74 anos; ancião: 75 a 90 anos; velhice extrema: 90 anos em diante. Atualmente, muito tem se falado também sobre uma “quarta idade”, que reúne pessoas com 80 anos ou mais.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) 2021, 43,0% dos brasileiros se declararam como brancos, 47,0% como pardos e 9,1% como pretos.

Resposta:A pirâmide etária do Brasil é uma pirâmide transitória, chamada de pirâmide adulta, pois a maior concentração da população está entre as faixas de 20 a 59 anos.

Entre as unidades da federação, São Paulo segue como o estado mais populoso, com 46,6 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país. Em seguida vem Minas Gerais, com 21,4 milhões de habitantes, e Rio de Janeiro, com 17,5 milhões.

região Sudeste

A região Sudeste é a que concentra o maior número de residentes no Brasil. Em 2018, eram 42,2% do total de 207,9 milhões de pessoas no país. Em 2012, os residentes eram 197,7 milhões.

O Brasil é considerado um dos países de maior diversidade étnica do mundo, sua população apresenta características dos colonizadores europeus (brancos), dos negros (africanos) e dos indígenas (população nativa), além de elementos dos imigrantes asiáticos.

Na análise do FGV Social, o Brasil foi dividido em 146 estratos espaciais: aquele com maior pobreza em 2021 é o Litoral e Baixada Maranhense, com 72,59% de habitantes nesta situação.

Entre os brasileiros, a parcela dos nem-nem de 18 a 24 anos subiu de 29,3% para 34,1% de 2019 para 2020. Na média da OCDE, a alta foi bem menor, de 14,4% para 16,1. “Nesses casos, os jovens conseguiram aproveitar o primeiro ano da pandemia para estudar”, destaca o IBGE.

A estrutura etária de uma população costuma ser dividida em três faixas: os jovens, que são do nascimento até 19 anos; os adultos, dos 20 anos até 59 anos e os idosos, que vai dos 60 anos em diante.

A razão fundamental da queda das taxas de crescimento populacional no Brasil foi a diminuição da taxa de fecundidade (média de número de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos), que caiu de 6,3 filhos, em 1960, para 2,0 filhos, em 2006, o que significa que as famílias brasileiras estão diminuindo.