Como é a dor de quem tem lúpus?

Perguntado por: dbarreto . Última atualização: 26 de maio de 2023
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A artrite ou inflamação das articulações pode estar presente em mais da metade dos pacientes e se manifesta como uma dor persistente acompanhada de inchaço, calor e sensação de rigidez (entorpecimento ou retesamento) em uma ou mais articulações. Geralmente, isso indica que o lúpus está ativo.

O lúpus e a fibromialgia podem ser confundidas por conta de seus sintomas semelhantes, que são as dores no corpo.

Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar.

Dor muscular e articular é um sintoma importante de estar em uma crise. A pele pode parecer como se estivesse em chamas e é freqüentemente diagnosticada como “fibromialgia”. Além disso, dores e dores podem mantê-lo na cama e fora de seus pés durante toda a duração da crise.

Em algumas pessoas, o lúpus afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), o que causa desde alterações emocionais e do estado de ânimo, até problemas de memória, psicose, convulsões ou acidentes vasculares cerebrais.

Muitos pacientes relatam dificuldade para dormir e sensação de que o sono não foi reparador. Também é bastante comum a doença estar associada ao cansaço excessivo e a transtornos como ansiedade e depressão, além de provocar dificuldades de memória e atenção”, salienta a especialista.

O Projeto de Lei 524/19 assegura às pessoas que possuem lúpus eritematoso sistêmico os mesmos direitos e garantias de benefícios sociais previstos na Constituição às pessoas com deficiência física ou intelectual. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Não. Emoções negativas como a perda de um parente próximo ou uma separação, podem desencadear os sintomas iniciais da doença ou provocar uma reativação. Esses fatores não são a causa, mas contribuem para sua exacerbação (reativação).

Sintomas do lúpus
Segundo a SBR, a dor nas articulações, com ou sem inchaço, acontece em cerca de 90% dos casos, principalmente nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés. A pele é atingida em 80% dos casos, sendo a mancha avermelhada no rosto o sintoma mais conhecido.

Os sintomas do lúpus podem variar entre indivíduos inclusive em questões de intensidade e quantidade, dependendo dos sistemas acometidos da fase de atividade ou remissão da doença. No início, são comuns sinais dermatológicos e sistêmicos, como febre baixa, cansaço, desânimo, perda de peso, dor nas costas e apetite.

Alguns achados em exames comuns podem nos levar a suspeitar de Lúpus, como a anemia, a redução das células do sangue e a perda de proteína na urina. O diagnóstico pode ser difícil e levar dias ou semanas.

A maioria dos pacientes com Lúpus apresenta dores nas articulações em algum estágio da doença. Os problemas mais comuns são a artralgia (dores sem sinais inflamatórios) e a artrite (dores com inflamações). Esses sintomas costumam estar presentes ainda na fase inicial do Lúpus.

Com efeitos de medicamentos, preocupações, ansiedade ou dor, algumas pessoas com lúpus podem ter dificuldade para dormir. O sono é um processo ativo e reparador de extrema importância para a saúde física e mental.

O consumo de álcool, cigarro e outras drogas é absolutamente contraindicado; Respeitadas as limitações que possam ocorrer durante as crises, a atividade física deve ser mantida com regularidade.

O lúpus é uma doença crônica (de longa duração) que alterna períodos de calma ou remissão com outros de reativação, chamados de surtos. Os sintomas aparecem e desaparecem. Pode causar inflamação (por exemplo, lesão na pele) uma semana e nenhum sintoma na semana seguinte.

Muitas pessoas com lúpus podem achar difícil manter um peso adequado em consequência do uso de corticoides e do sedentarismo. É importante entender que, nas pessoas com lúpus, a obesidade pode estar associada a atividade de doença, depressão, bem como fadiga e dor.

De forma geral, os aspectos clínicos das lesões envolvem ulceração, eritema, ceratose, queilite angular, lesões liquenóides. Os pacientes também podem apresentar ardência na cavidade oral, xerostomia, alterações nas glândulas salivares e doença periodontal (KHATIBE et al, 2012).

- Entre as manifestações mais graves, destacam-se a nefrite lúpica, quando ocorre a inflamação dos rins, que pode chegar a causar falência renal e alterações neurológicas, como convulsões e formigamentos.

GLUCOCORTICOIDES (ESTEROIDES) São utilizados com frequência para aliviar rapidamente a inflamação causada pelo lúpus. As doses altas de esteroides são indicadas para tratar manifestações inflamatórias graves que ameaçam a função de órgãos vitais ou a vida do paciente.

As pessoas com lúpus têm maior risco de sofrer dores de cabeça tipo enxaqueca do que a população geral. Esse tipo de dor de cabeça pode acontecer por alterações vasculares ou na secreção de neurotransmissores cerebrais.

Os sintomas do LES são diversos e tipicamente variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente manifestações gerais como cansaço, desânimo, febre baixa (mas raramente, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite.