Como é a dor da insuficiência cardíaca?

Perguntado por: icordoba . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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As dores causadas por problemas cardíacos são normalmente sentidas no peito, embora possam estar localizadas em qualquer parte do abdómen superior (tronco superior) e na garganta, incluindo braços e ombros. Pode ser uma sensação de desconforto, pressão, gases ou sensação de ardor ou dor.

A fadiga e o cansaço constantes são sintomas de um coração fraco, que não está sendo capaz de bombear o sangue de forma eficiente para os pulmões e músculos. Entre as doenças cardiovasculares que podem estar por trás da fadiga, podemos citar: arritmias, doenças valvares e insuficiência cardíaca.

Na insuficiência cardíaca, o coração não pode bombear sangue suficiente para atender à necessidade do corpo por oxigênio e nutrientes, que são fornecidos pelo sangue. Consequentemente, os músculos dos braços e pernas podem se cansar mais rapidamente e os rins podem não funcionar normalmente.

O cigarro contém substâncias tóxicas que provocam aumento do trabalho do coração. A ingestão de bebidas alcoólicas deve ser eliminada, já que pode piorar a insuficiência cardíaca e causa alterações no ritmo cardíaco. Controle de condições como hipertensão arterial, diabetes e colesterol elevado.

A insuficiência cardíaca causa a redução do fluxo sanguíneo no resto do organismo. Se o fluxo para o cérebro for inferior ao normal, ou se a pressão arterial estiver baixa, poderá sentir tonturas. As tonturas nas pessoas com insuficiência cardíaca são geralmente causadas pelos medicamentos.

Os tratamentos combinam medicamentos com alterações nos hábitos de vida do paciente. Para isso deve-se evitar sal, procurar ingerir muitos líquidos, praticar atividades físicas e perder peso. Quem sofre com essa doença não deve consumir gorduras ou frituras.

Quais são os sintomas de insuficiência cardíaca?

  • Sentir como se não conseguisse recuperar o fôlego, o que piora ao deitar de costas.
  • Sentir um cansaço generalizado.
  • Inchaço nos pés, tornozelos e pernas.

A IC pode ser classificada em quatro estágios principais (A, B, C e D), que podem estar direta ou indiretamente associados a diferentes mecanismos etiológicos, além de ter implicações terapêuticas.

Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões e/ou outras alterações que podem debilitar ou enrijecer ainda mais o coração.

Os remédios para insuficiência cardíaca, como captopril, losartana ou furosemida, ajudam a melhorar a dilatação dos vasos, aumentam o fluxo sanguíneo, removem o excesso de líquidos do organismo, evitando que se acumulem nas veias e dificultem o batimento cardíaco.

A insuficiência cardíaca acontece quando o coração tem dificuldade para bombear o sangue para todo o corpo, gerando sintomas como cansaço, tosse noturna e inchaço nas pernas ao final do dia.

Já as pessoas com insuficiência cardíaca, por exemplo, dormem melhor viradas para o lado inverso. A ciência descobriu que a sensação de incómodo que há muito estas pessoas referiam como justificação para preferir dormir sobre o lado direito tem uma fundamentação clínica.

Exercícios para quem convive com a insuficiência cardíaca
Ao contrário do que era recomendado até pouco tempo atrás, de que a pessoa com insuficiência cardíaca permanecesse em repouso, agora, a prática de um exercício físico é um dos principais “remédios” prescritos para pessoas que convivem com insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca trata-se de uma doença que reduz a expectativa de vida. Normalmente, cerca de metade das pessoas diagnosticadas podem morrer até cinco anos depois. Já quem apresenta sintomas graves ou foram internadas com algum problema cardíaco podem ter sobrevida ainda menor.

Exames indicados de rotina: Hemograma completo, função renal e eletrólitos, gasometria arterial, lactato, marcadores de necrose miocárdica (troponina, CK-MB), peptídeo natriurético tipo-B e/ou N-terminal proBNP, proteína C-reativa, eletrocardiograma, radiografia de tórax e ecocardiograma.

Ter dificuldade para respirar é mais comum do que se imagina. Em algumas situações, essa falta de ar pode ocorrer após a realização de alguma atividade muito intensa, o que é normal, ou até mesmo em repouso, o que é preocupante.