Como é a cirurgia para retirada de tumor na hipófise?

Perguntado por: esalgueiro6 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A incisão, ou corte, é feito dentro do nariz, ou seja, não fica aparente. Através deste acesso minimamente invasivo, retira-se uma pequena quantidade de mucosa e osso para acessar a sela túrcica e, consequentemente, a hipófise. A cirurgia é realizada com anestesia geral e dura cerca de 2 a 3 horas.

A cirurgia de hipófise dura, aproximadamente, 1h30min e o tempo de recuperação é de, em média, dois dias, com alto índice de sucesso: “A Clínica Cukiert traz expertise na técnica, temos a maior casuística do Brasil.

Os tumores de hipófise podem ser tratados com medicamentos, cirurgia ou ambos. “A cirurgia, na maioria dos casos, é indicada para os casos de tumores grandes, com compressão de estruturas vizinhas”, explica a médica.

Felizmente, apesar de potencialmente perigosos, a maior parte dos casos os tumores hipofisários são adenomas benignos. O que não trazem maiores riscos nem levam a nenhum sintoma.

A cirurgia é realizada com anestesia geral e dura cerca de 2 a 3 horas. A recuperação da cirurgia é muito rápida, cerca de 48h. No entanto, o paciente precisa, algumas vezes, ficar internado no hospital por alguns dias para checar o funcionamento dos hormônios hipofisários no pós-operatório.

A necessidade de realizar a cirurgia de hipófise costuma existir quando se desenvolve um tumor cerebral nessa glândula, principalmente se ele for considerado grande. Esse tumor nada mais é que um aumento excessivo das células da hipófise, ocasionando um crescimento irregular.

O que causa tumor na hipófise? O tumor na hipófise pode ser considerado esporádico, pois não possui uma causa definida e não segue um padrão de aparecimento. Contudo, existem estudos que comprovam que este tumor pode estar associado a síndromes genéticas, conhecidas como Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 1 (NEM1).

O que causa o tumor na hipófise? O tumor na hipófise não tem uma causa definida, no entanto acredita-se que certas alterações no DNA das células da medula óssea podem ser responsáveis pelo aparecimento do tumor.

Ainda de acordo com o médico, entre dez a 15 pessoas por ano necessitam desse tipo de cirurgia que, quando realizada por hospitais particulares, chegam a ter um custo que oscila de R$ 10 mil a R$ 20 mil.

São tumores benignos localizados na glândula hipófise, que se localiza na base do cérebro, no sistema nervoso central. O tumor tem o tamanho aproximadamente de uma ervilha e quando tem alguma alteração pode atrapalhar todo o organismo do corpo.

As complicações pós-operatórias da cirurgia transesfenoidal incluem: lesão de artéria carótida, fístula liquórica, perfuração de septo nasal, DI, SIADH, insuficiência adrenal, epistaxe, hiponatremia, sinusite, déficit visual, paralisia transitória de nervo craniano, abscesso esfenoidal, meningite, hemorragia no leito ...

SINTOMAS DO ADENOMA DA HIPÓFISE
O adenoma da hipófise pode causar dores de cabeça. As dores de cabeça não têm características específicas, podem ser de intensidade fraca ou serem dores fortes. O diagnóstico pode ser difícil pois o crescimento do adenoma em geral é lento e dores de cabeça podem ser antigas no paciente.

Os tumores que crescem muito também podem comprimir e destruir o tecido da hipófise normal, provocando a falta de um ou mais hormônios. Dependendo de quais hormônios sejam afetados, os sintomas podem incluir: Cansaço ou fraqueza. Perda de peso ou ganho de peso inexplicada.

Sim, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho. Não há carência para o doente receber o benefício, desde que ele seja segurado do INSS. A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada através de exame realizado pela perícia médica do INSS.

A maioria dos tumores de pituitária são adenomas benignos, isto é, não se disseminam para outras partes do corpo como o câncer. Mas ainda assim podem causar problemas sérios por causa da proximidade do cérebro, do risco de invasão de tecidos próximos, como o crânio, e porque muitos deles produzem hormônios em excesso.

Para tratar as doenças da hipófise existem diferentes abordagens sempre indicadas pelo endocrinologista, envolvendo tratamento medicamentoso e cirurgias da hipófise.

Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

A hipófise (glândula pituitária) é uma glândula de 8mm de diâmetro localizada na parte central da base do crânio.

A prolactina alta, tanto no homem quanto na mulher, prejudica a fertilidade. Neles, o hormônio reduz o volume de sêmen; nelas, afeta os ciclos menstruais. Em ambos, há uma considerável redução do desejo sexual.

A remoção cirúrgica é frequentemente necessária, principalmente, se o tumor estiver pressionando os nervos ópticos, o que pode causar cegueira. Na maioria das vezes, os tumores da hipófise podem ser removidos através de um procedimento transesfenoidal – o cirurgião acessa o tumor pelo nariz e pelos seios nasais.

O aumento da prolactina, por exemplo, costuma provocar alterações no fluxo menstrual (aumento, diminuição ou mudanças na aparência) ou amenorreia (atraso ou interrupção temporária da menstruação). Esse distúrbio acomete apenas de 2% a 4% das mulheres normais, mas afeta de 3% a 66% das atletas.