Como é a alergia da ansiedade?

Perguntado por: lmedeiros . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Na alergia emocional, em situações de estresse ou ansiedade, por exemplo, o organismo desencadeia uma resposta imunológica exacerbada. Como consequência, podem ocorrer manifestações dérmicas, respiratórias e, em alguns casos, até mesmo neurológicas.

A alergia nervosa é um tipo de dermatite que pode surgir após situações de estresse ou problemas emocionais. Pode ser caracterizada por lesões do tipo eczema, ou seja, placas vermelhas e ásperas, algumas vezes, com pequenas bolhas e tendo a coceira como principal sintoma.

Assim, muitas vezes, a ansiedade prejudica a barreira cutânea, levando a condições inflamatórias e a hábitos como coçar insistentemente alguma região da pele, ocasionando feridas, descamações e no caso do couro cabeludo; a dermatite seborreia e até à queda de cabelo (alopecia).

O tratamento pode ser feito com medicamentos tópicos, aplicados diretamente na região afetada, anti-histamínicos e, paralelamente, acompanhamento psicológico. Tratamentos alternativos, como yoga e meditação, podem ajudar.

As manchas arroxeadas, geralmente, surgem na pele depois de situações de estresse, ansiedade e também tristeza, por razões não identificadas. A mancha da melancolia é uma enfermidade autoimune rara, que acontece em uma pessoa a cada dez mil. Em crianças, quadros infecciosos virais podem potencializar os sintomas.

Urticária – irritação cutânea que surge de modo abrupto e pode durar semanas, meses ou anos. Apesar de o estresse não ser o fator principal, ele pode piorar seus sintomas.

O ritmo cardíaco é elevado assim que o instinto de “lutar ou fugir” é ativado para que o sangue circule rapidamente pelo corpo. O resultado desse processo são palpitações e dores no peito. Se a ansiedade é constante, o risco de desenvolver hipertensão e patologias cardíacas é maior.

São elas: alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão.

Entre os sintomas psíquicos, os aspectos essenciais são a preocupação constante e receios, como medo de ficar doente, de que algo negativo aconteça com seus familiares, de não conseguir cumprir com compromissos profissionais ou financeiros. Ao longo do transtorno, é comum a preocupação mudar de foco.

Normalmente a dermatite nervosa se manifesta pelo surgimento de placas avermelhadas que descamam e coçam muito. E, aliado ao incômodo da coceira, próprio ato de coçar a região faz com que a lesão se mantenha ativa na pele. Todos esses sintomas podem ser potencializados de acordo com a saúde emocional.

Os principais sintomas de alergia na pele são vermelhidão, coceira, Manchas, pápulas vermelhas, sensibilidade e Ressecamento da pele. "Esses sintomas podem aparecer na pele em minutos ou até horas depois do contato e persistir por dias a meses", afirma a Dra.

Muitas vezes, empolamentos não indicam nenhum problema mais grave de saúde, sendo, por exemplo, uma reação ao calor excessivo. Em outros casos, no entanto, eles podem apenas mais um sinal de que há alguma coisa de errado em seu corpo. Nessas situações, geralmente, os empolamentos vêm acompanhados de outros sintomas.

3) Urticária
Ela apresenta muita coceira e pode se espalhar por todo o corpo, mas não é contagiosa. Entre as principais causas, estão: alimentação, medicamentos e contato com substâncias como látex e tinta.

Vermelhidão, irritação, inchaço ou coceira pelo corpo, podem estar ligados a fatores emocionais. Ainda não há uma comprovação. Mas há a hipótese de que o estresses é um causador das erupções ou alergias na pele. Dependo do caso do paciente, é feita uma análise do seu controle emocional pelo médico.

Boca seca e tontura
Não raro, a boca seca e surge a tontura ou mesmo a sensação de desmaio na hora de uma crise de ansiedade. Todos os sentimentos são tão intensos que a pessoa sente que vai dar “pane no sistema”.

“O estresse pode causar várias alterações na pele, inclusive manchinhas vermelhas, que são chamadas de urticária colinérgica”, conta a Dra. Mônica Aribi, dermatologista, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Uma opção segura, disponível e bem tolerada é a Loratadina, outras opções incluem a cetirizina, a desloratadina e a fexofenadina, porém com custo mais elevado. Pode ser necessário utilizar 2 a 4 vezes a dose usual do anti-histamínico de segunda geração para controle dos sintomas.

É comum sofrer com dores nas costas, ombros e nuca. Os músculos do pescoço ficam travados e a dor é tanta que mal dá para virar de lado. Essa tensão muscular, quase constante, geralmente acompanha os transtornos de ansiedade.