Como diferenciar concessivas e adversativas?

Perguntado por: ereis . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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as adversativas se expressam no indicativo e se situam em segundo lugar na sentença complexa; as concessivas se expressam no subjuntivo, que é o modo da subordinação, e se colocam em primeiro lugar na sentença complexa.

Conjunções Concessivas
São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la: Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que. Exemplos: Embora ficasse nervosa, sempre se saía bem.

Conjunções adversativas são conjunções coordenativas que expressam oposição. As conjunções coordenativas adversativas ligam duas orações em que a segunda oração expressa o contraste da ideia iniciada na primeira oração. As principais conjunções adversativas são mas, porém e contudo.

As orações subordinadas adverbiais concessivas exprimem quebra de expectativa. As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese, etc. Exemplos: Luciana gosta muito de dançar, embora esteja com o pé quebrado.

b) Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que. Observe este exemplo: Só irei se ele for.

Que estabelece oposição ou diferença.

Concessão pública é o contrato firmado entre a administração pública e uma empresa privada, para que esta passe a executar e explorar economicamente um serviço público onde são remuneradas por meio de tarifas pagas pelos usuários. São exemplos de concessões os aeroportos, rodovias e o setor de petróleo e gás.

Conjunções coordenativas adversativas estabelecem relação de oposição. As principais conjunções coordenativas adversativas são “mas”, “porém”, “contudo”, “todavia”, “entretanto”. Exemplos: “Havia flores no jardim, mas estavam murchando.”

d) Orações subordinadas adverbiais concessivas: exprimem concessão, ou seja, traduzem algo inesperado em determinadas circunstâncias. São introduzidas pelas conjunções subordinativas embora, conquanto e as locuções ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, ainda quanto, posto que.

Conjunção Adversativa e a Vírgula
Nesses casos, a vírgula é utilizada para separar as orações de um período. O objetivo do emprego da vírgula é indicar o segmento do período. Já as conjunções conclusivas indicam explicação. São elas: pois, anteposto ao verbo, porque e que.

a) Conjunções adversativas: são aquelas que trazem a ideia de contraste (mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto). Dessas, somente a conjunção mas deve aparecer obrigatoriamente no início da oração; as demais podem ser colocadas no início, ou após um dos termos da oração.

ADVERSATIVAS (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso.

As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas que transmitem uma ideia de oposição ou de contraste. Os conectivos que coordenam as orações adversativas são: e, mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, etc. Exemplos: Eles queriam sair, porém, estava chovendo.

1 A diferença reside no fato de que, nas construções concessivas, os conteúdos proposicionais expressos tanto pela oração principal como pela oração subordinada são verdadeiros, e, nas construções condicionais-concessivas, somente o conteúdo da proposição principal é verdadeiro, enquanto o da subordinada é hipotético, ...

O que é Concessão:
No contexto da retórica, concessão também pode ser algo que se admite como hipótese em uma discussão. Consiste em ceder aparentemente perante uma opinião do adversário mas continuando, apesar de tudo, a desenvolver a argumentação, tornando-a até mais convincente.