Como diferenciar anáfora e catáfora?

Perguntado por: ifigueiroa2 . Última atualização: 13 de janeiro de 2023
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A diferença entre anáfora e catáfora refere-se à anáfora como estratégia linguística, e não como figura de linguagem. A anáfora trabalha com a retomada de elementos apresentados anteriormente na frase ou no texto, a catáfora faz o processo de referenciar-se elementos que serão apresentados posteriormente.

Se o anafórico se refere a um antecedente, o catafórico se refere ao que será enunciado adiante. Em "A verdade é esta, meus caros: estamos mal-arrumados!", por exemplo, o pronome demonstrativo "esta" se refere ao que é enunciado em seguida ("estamos mal-arrumados!").

Além de ser uma figura de linguagem, anáfora é também o nome dado a um processo sintático através do qual um termo faz referência a uma informação previamente mencionada. Esse termo pode ser chamado de termo anafórico ou elemento anafórico. Exemplo: Paulo não foi à festa. Ele estava fazendo serão no trabalho.

4.1.1 A Anáfora Correferencial (ou Anáfora Direta)
Abaixo, um esquema das diferentes tipologias desse tipo de anáfora, dividindo-as em três grupos: as anáforas por repetição, as anáforas por elipse e as anáforas por substituição. Este último grupo será subdividido em pronominais e nominais.

A anáfora ocorre por meio da repetição de termos no começo das frases (ou dos versos). É um recurso estilístico muito utilizado pelos escritores na construção dos versos com o intuito de intensificar uma expressão.

Termos catafóricos
Um catafórico faz uma referência a um termo posterior, que será enunciado mais à frente na oração. Madalena viu-a e saiu correndo. A cobra estava perto da árvore. O pronome oblíquo a é um pronome catafórico porque faz referência ao termo cobra, posteriormente apresentado.

Os pronomes catafóricos são aqueles que anunciam um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, mas dependente.

Significado de Catafórico
adjetivo Que faz referência à catáfora, ao fenômeno linguístico em que um termo, ao final da frase, recupera o sentido de outro termo mencionado anteriormente.

As anáforas indiretas são um processo de referenciação implícita que estabelece uma relação indireta, construída de maneira inferencial. Para a compreensão da anáfora indireta, é preciso buscar uma âncora, um item precedente que traz informações relevantes para a sua interpretação.

Anáfora é a repetição de um ou mais termos no início de versos ou frases. Pleonasmo é a repetição intencional com o objetivo de enfatizar uma ideia. Anacoluto é a falta de conexão sintática entre o início da frase e a sequência de ideias.

Pleonasmo vicioso:
A Repetição fora da Literatura é conhecida como “Redundância” ou “Pleonasmo Vicioso” e é um erro, um vício de linguagem. É dizer a mesma coisa duas vezes. É a repetição de algum termos ou ideia na frase.

PARALELISMO - Consiste na repetição da mesma estrutura sintáctica. Se é apenas uma palavra ou expressão que aparece repetida no início de vários versos ou frases, estamos perante uma anáfora. Se a repetição abrange toda a estrutura frásica, trata-se de um caso de paralelismo, que, muitas vezes, inclui a anáfora.

Simplificando: Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior. Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

Anafórico, genericamente, pode ser definido como uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois. advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás.

Processo Anafórico, Anaforismo, Shifting ou Role-Play, é o recurso da Língua de Sinais que possibilita ao narrador, através de mudança de postura corporal, incorporar diferentes personagens de uma narrativa.

Um dos sistemas mais utilizados é o ELU. Aqui, o "a" ou "e" no final dos pronomes é substituído por um "u". Exemplo: em vez de "ele" ou "ela", utiliza-se "elu"; "dele" ou "dela" fica "delu". Para palavras terminadas em "a" ou "o", utiliza-se o "e".

Em lugar de dizer “ele” ou “ela”, diz-se “elu”. Para “dele” ou “dela”, utilize-se “delu”. Já em palavras terminadas em “a” ou “o”, troca-se pelo “e”, como em “linde”, “tranquile”, “namorade”. Em palavras em que o “e” sinaliza o masculino, utiliza-se o “ie”, como em “professories”.