Como diagnosticar sonambulismo?

Perguntado por: dsiqueira . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Diagnóstico. O diagnóstico do sonambulismo leva em conta o relato dos pacientes e das pessoas que com ele convivem. O resultado da polissonografia, exame que registra as reações do organismo durante o sono, e do eletroencefalograma são dados importantes para respaldar o diagnóstico.

A criança pode realizar atividades comuns do seu dia a dia, como brincar, comer, assistir TV, tudo sem plena consciência. Ela também pode falar frases ou palavras desconexas durante o período de sono. O episódio costuma acontecer nas duas horas posteriores ao início da hora de dormir.

Esse distúrbio faz com que a pessoa realize atividades motoras enquanto as suas funções cerebrais permanecem adormecidas. Na maioria dos casos, as pessoas não se lembram do que fizeram enquanto estavam no estado de sonambulismo. Conheça alguns tipos de distúrbios do sono e suas consequências!

Casos de sonambulismo, independentemente ou não de tratamento, podem colocar o paciente em situações de risco a ponto de levá-lo à morte. Segundo médicos, o distúrbio pode mesmo ter sido a causa do acidente que vitimou o apresentador de televisão canadense Chris Hyndman, de 49 anos.

São classificadas de acordo com a fase de sono em que ocorrem – parassonia do sono REM e do sono NREM. As do sono REM são: - pesadelos e transtorno comportamental do sono REM, principalmente. Há ainda parassonias não classificadas, como a Enurese Noturna.

a) Caso fortuito e força maior – exclui a conduta. b) Hipnose – exclui a conduta. c) Sonambulismo – exclui a conduta.

R$ 1200

Quanto custa um exame de polissonografia? Pode custar entre R$ 600 e R$ 1200, em média, de acordo com a unidade de saúde e conforme a localidade na qual o teste é realizado. A complexidade da polissonografia, determinada pela quantidade de sistemas e funções monitorados, também impacta no preço do procedimento.

Também é importante “não gritar ou assustar a pessoa e que não a contenha fisicamente, a menos que ela esteja em perigo, atendendo a que se pode tornar agressiva”.

A especialista disse que é possível, mas é preciso ter cuidado ao fazer isso. "Como o indivíduo não está completamente acordado, se você for acordá-lo de forma súbita, ele vai passar alguns minutos confuso e pode haver reação agressiva. Ele pode ficar irritado e machucar outra pessoa", disse a médica.

Dessa maneira, o sonâmbulo pode levantar-se, andar, conversar, se alimentar e até mesmo realizar tarefas comuns e continuar “dormindo” (estando de olhos abertos).

No terror noturno, o indivíduo grita, o episódio ocorre no início do sono, existem manifestações ligadas ao sistema nervoso autônomo e a pessoa não se lembra de nada. Já o sonambulismo é um despertar incompleto. É como se uma parte do cérebro acordasse e a outra não. A pessoa desperta e não recupera a consciência.

É uma doença bem definida, mais frequente nos rapazes, com tendência familiar e que, embora possa ocorrer em qualquer idade, começa habitualmente por volta dos cinco/seis anos e desaparece na adolescência. É mais frequente nas crianças com apneia do sono e nas que que molham a cama durante a noite.

Sonambulismo natural, o que é espontâneo e se produz sem provocação e sem a influência de um agente exterior.

O mais indicado ao perceber que alguém que está perto de você está tendo um episódio de sonambulismo, é encaminhar a pessoa de volta para a cama para continuar dormindo – e tentar não acordá-la! Acordar um sonâmbulo, ou seja, induzir estímulos externos, só faz com que a crise seja prolongada e demore mais para passar.