Como diagnosticar síndrome de Down após o nascimento?

Perguntado por: egodinho . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Após o nascimento os médicos geralmente podem dizer se um bebê deve ser testado para a síndrome de Down com base em um exame físico. O primeiro teste, um teste rápido de sangue (FISH), confirma a presença de material extra do cromossomo 21. Os resultados estão disponíveis em alguns dias.

É a característica não física mais comum entre os portadores da síndrome. Perfil facial plano. Ponte nasal deprimida e raiz nasal baixa: conhecido como nariz “pequeno e achatado”. Orelhas pequenas, de implantação baixa (originam-se abaixo da linha do olho) e displásicas.

Crianças com Síndrome de Down têm maior chance de apresentar pés planos ou chatos. Em outras palavras, os pés não estão devidamente estabilizados e alinhados, o que impacta diretamente no equilíbrio e na marcha. O pé plano é aquele com ausência ou diminuição do arco medial plantar.

A criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É a trissomia 21. Portanto a causa da Síndrome de Down é a trissomia do cromossomo 21. Podemos dizer que é um acidente genético.

Idade do pai é mais determinante que a da mãe na geraçãode filhos com problemas. Quando se trata de doenças genéticas, a culpa, geralmente, recai sobre a mãe. Mulheres mais velhas correm um risco maior de gerar crianças portadoras das síndrome de Down, de Edwards e de Klinefelter, por exemplo.

Crianças com síndrome de Down crescem e se desenvolvem de maneira diferente da maioria das outras crianças e geralmente apresentam várias comorbidades, como malformações cardíacas, alterações visuais e auditivas, anormalidades gastrointestinais, apneia obstrutiva do sono, otites, infecções respiratórias, distúrbios da ...

A Ecografia Morfológica ou Ultrassonografia Morfológica, possibilita a análise da morfologia fetal. Quando é realizada no primeiro trimestre, permite, por exemplo, a medida da translucência nucal, principal indicador de alterações cromossômicas, entre elas, a Síndrome de Down.

Não existem graus de síndrome de Down.
E isso acontece porque o ritmo de aprendizado pode ser um pouco diferente, assim como a dificuldade no desenvolvimento da fala tende a ser maior, devido à falta de tônus muscular.

As estimativas indicam que há chance de 1 em 353 de mulheres, acima dos 35 anos, terem filhos com SD. Essa probabilidade aumenta para 1 em 85, em mulheres acima dos quarenta anos.

Pode ser exagerado ou persistir por conta dos seguintes fatores: As crianças com SD fazem pouca sucção quando bebês e aprendem a controlar o fluxo dos líquidos colocando a língua pra fora. Os indivíduos com SD têm a parte óssea do palato em forma de ogiva, o que significa que a língua fica contida em um espaço pequeno.

Um conjunto de sinais detectados durante a ultrassonografia também pode indicar a presença da Síndrome de Down que, no entanto, só poderá ser confirmada a partir do exame do cariótipo. A Síndrome de Down foi descrita em 1866 por John Langdon Down.

Além disso, não existem níveis de Síndrome de Down. A única classificação existente é em relação à deficiência intelectual, que pode ser leve, moderada ou grave.

Síndrome de Down e pés
Isso significa que pessoas nessas condições podem ter dificuldades para se locomover, sentir dores ou apresentar outros problemas relacionados aos pés, tornozelos e joelhos.

A pessoa com síndrome de Down pode ter direito ao BPC, ao auxílio-doença, à aposentadoria especial ou ao auxílio-inclusão. Desde que cumpra as exigências impostas a cada benefício.

Diante disso o termo “portador” tanto para síndrome de Down quanto para outras deficiências caiu em desuso. O mais adequado é dizer que a pessoa tem deficiência. A pessoa vem sempre em primeiro lugar. Ter uma deficiência não é o que caracteriza o indivíduo.

3 mostra que o pico de incidência da Síndrome de Down coincide com o intervalo de idade materna entre 40 e 45 anos.

É necessário ter em mente que existem genes dominantes, por um lado, e genes recessivos, por outro. Os primeiros são “mais fortes”, de tal forma que eles representam maior probabilidade de determinar certas características.

Como dissemos, a síndrome de Down não é hereditária. Entretanto, a idade da mulher pode influenciar no aumento da chance de ocorrência desta síndrome. Mulheres que engravidam com mais de 35 anos, por exemplo, podem ter risco aumentado de terem bebês com essa cromossomopatia.

Alguns pacientes podem ter os traços típicos e outros não, pois as características físicas dependem muito da bagagem genética familiar, que é peculiar de cada indivíduo.

É importante esse paralelo entre a síndrome de Down com o autismo porque, enquanto a síndrome tem um marcador biológico, como a trissomia do cromossomos 21, no autismo não há marcador biológico. O diagnóstico é clinico, não tem exame confirmatório e isso é o que mais angustia as pessoas.