Como Diagnósticar o TOD?

Perguntado por: egonzaga . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Para o diagnóstico de TOD são necessários pelo menos quatro dos seguintes sintomas: 1) encoleriza-se freqüentemente; 2) discute com adultos ou figuras de autoridade; 3) costuma desafiar as regras dos adultos; 4) faz coisas deliberadamente para aborrecer a terceiros; 5) culpa os outros pelos seus próprios erros; 6) se ...

As características do TOD podem aparecer em qualquer momento da vida, mas é mais comum entre os 6 e 12 anos. No entanto, a ligação com TDAH é frequente (50% dos casos), deve ser observada em todas as crianças.

Sendo assim, é preciso reiterar a presença de dois profissionais que representam uma marca indispensável no tratamento do TOD: o neurologista e o psiquiatra infantil. Esses especialistas são devidamente preparados e direcionados para perceber os sintomas e tratá-los assim que há a confirmação do transtorno.

Muitas vezes, o TEA é confundido com o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD). Embora os dois distúrbios sejam tratados de maneira semelhante, há informações importantes para diferenciar o TOD do TEA. O TOD pode ser uma comorbidade do TEA, ou seja, pode ser um transtorno secundário, associado ao TEA.

O medicamento risperidona pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia.

Não existe uma causa específica para este transtorno, mas acredita-se que fatores genéticos associados a desencadeadores domésticos podem estar associados. O TOD é mais comum em filhos de pais que apresentam transtornos de conduta, humor, personalidade antissocial ou uso abusivo de drogas.

Envolve comportamentos desafiadores e impulsivos em relação a autoridades, como pais e professores. É importante compreender que esse transtorno não define uma pessoa por completo. Com o apoio adequado, é possível superar essas dificuldades e promover um ambiente de compreensão e apoio.

Os riscos da falta de tratamento adequado
Sabe-se que as crianças com TOD e autismo podem ter dificuldade em fazer e manter os amigos e os relacionamentos de forma geral. Além disso, pode afetar o seu desempenho escolar e aprendizagem.

Afirma também que “crianças e adolescentes com TOD estão sob risco aumentado para uma série de problemas de adaptação na idade adulta, incluindo comportamento antissocial, problemas de controle de impulsos, abuso de substâncias, ansiedade e depressão” (APA, 2013.

ATUAÇÃO DOCENTE FRENTE AOS ALUNOS COM TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITIVO

  1. Não aceita ordens;
  2. Não respeita a autoridade do professor;
  3. Não consegue realizar atividades em grupo;
  4. Não respeita as regras da sala de aula;
  5. Não realiza os deveres escolares;
  6. Deseja que tudo ocorra do seu modo;
  7. É agressivo com os colegas.

Criança com TDAH ou até mesmo TOD pode ter direito ao LOAS.

O tratamento para o transtorno opositivo desafiador é baseado em psicoterapia e uso de medicamentos. O tratamento para o transtorno opositivo desafiador é baseado em muitos fatores, incluindo a idade do paciente, a gravidade dos sintomas e a capacidade do paciente e dos pais de se engajarem em terapias específicas.

E, apesar do tratamento ser de grande ajuda, o TOD é crônico, podendo durar por anos ou a vida toda. Já a criança com TDAH é impulsiva, tem dificuldade de prestar atenção, mas também pode ter um hiperfoco, além da dificuldade para controlar movimento e ações.

O transtorno opositivo desafiador (TOD) é um quadro que se destaca pela agressividade e hostilidade nos comportamentos do paciente. Uma série de atitudes bastante degradantes, tanto para o próprio sujeito quanto para o outro, se tornam um padrão recorrente e persistente no transtorno.