Como diagnosticar o câncer de bexiga?

Perguntado por: smoraes . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Uma maneira de investigar o câncer de bexiga é determinar a presença (ou não) de sangue na urina, o que se denomina hematúria. Isso pode ser feito durante um exame de urina, que é um teste simples para verificar a presença de sangue e outras substâncias na urina.

Sangramento visível na urina; desconforto ao urinar, como dor e ardência; aumento da frequência ou urgência em urinar são sintomas para acender o alerta de um possível câncer de bexiga, órgão que armazena a urina antes de ser eliminada do corpo.

Os sintomas desse problema na bexiga são vontade de urinar frequente, dor na bexiga, ardência ao urinar, pouca quantidade de urina, dor na parte inferior da barriga, urina escura ou com sangue e cheiro forte, além de febre baixa.

Em casos avançados do câncer na bexiga, pacientes podem manifestar sintomas como a impossibilidade de urinar, dor lombar, perda de apetite e consequentemente perda de peso, fraqueza, inchaço nos pés e dor óssea.

A maioria dos cânceres de bexiga começa no urotélio, que é a camada de células mais interna da bexiga. Ela reveste o interior do ureter, a bexiga, a uretra e algumas partes do rim. Considerado um câncer silencioso, na fase inicial o câncer de bexiga evolui sem apresentar sintomas.

A cistoscopia (ou uretrocistoscopia) é o exame endoscópico do interior da uretra e da bexiga. Possivelmente, é o procedimento diagnóstico mais realizado por Urologistas na prática diária. Está indicada para investigar sintomas e confirmar o diagnóstico de diversas doenças do trato urinário inferior.

O ultrassom das vias urinárias, também conhecido como ultrassonografia do aparelho urinário, é um exame de imagem não invasivo utilizado na avaliação dos órgãos dessa região do corpo, como os rins, os ureteres, a uretra, a bexiga e a próstata, no caso dos homens.

A principal causa do câncer de bexiga é o tabagismo. De 50% a 70% dos casos estão associados ao cigarro. Parte das substâncias tóxicas contidas na fumaça não só do cigarro, mas também do cachimbo e do charuto, é eliminada pelos rins junto com a urina e agride as paredes que revestem o interior da bexiga.

Pode não ser tão grave
A presença do câncer de bexiga, na maioria dos casos, não chega a ser um caso de urgência, antes de qualquer tipo de tratamento, que pode envolver uma cirurgia, o caso deve ser estudado adequadamente.

Quando diagnosticados com câncer de bexiga estádio IV, a taxa de sobrevida de 5 anos é de 15% para mulheres, em comparação com uma taxa de 27% para homens. Na realidade, mulheres têm uma menor taxa de sobrevida de 5 anos, em comparação com homens, em todos os estádios de diagnóstico.

A bexiga se localiza na parte inferior do abdômen (sínfise púbica) – nos homens, situa-se logo à frente do reto; nas mulheres, à frente da vagina e abaixo do útero.

Nem todos os tumores da bexiga são malignos, sendo que cerca de 5% dos casos são tumores são benignos.

Uma bexiga saudável expele urina cerca de 8 vezes por dia. Quando este número é excedido, pode estar-se perante um caso de bexiga hiperativa. A perda involuntária de urina, imediatamente após a uma necessidade urgente em urinar, por vezes sem ter tempo de chegar à casa de banho.

Os cânceres de bexiga também são divididos em dois subtipos: Carcinomas papilares.
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Outros tipos de câncer podem se originar na bexiga, mas são muito menos frequentes do que o câncer de células transicionais.

  • Carcinoma espinocelulares. ...
  • Adenocarcinoma. ...
  • Carcinoma de pequenas células. ...
  • Sarcoma.

Cirurgia transuretral
Nesse procedimento, um tipo de cistoscópio, denominado ressectoscópio é inserido na bexiga, via uretra para remover quaisquer tecidos anormais ou tumores. O tecido removido é enviado para análise anatomopatológica. O procedimento é realizado tanto com anestesia geral como com anestesia local.

As principais opções de tratamento para o câncer de bexiga são cirurgia, terapia intravesical, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia alvo. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.

A uretrocistoscopia é o exame mais importante, sendo fundamental para avaliar se existem lesões (vulgarmente designadas por "polipos") e assim detectar uma neoplasia vesical.

O procedimento utilizado para a biópsia de uma área anormal é a ressecção transuretral do tumor da bexiga, também conhecido apenas como ressecção transuretral. Nesse procedimento, o médico remove o tumor e algumas amostras próximas ao tumor. As amostras retiradas são enviadas a um laboratório de patologia para análise.