Como diagnosticar dispepsia funcional?

Perguntado por: amodesto . Última atualização: 23 de maio de 2023
4.1 / 5 7 votos

Dispepsia funcional, de acordo com os critérios de Roma III, é definida como presença de um ou mais dos seguintes sintomas: saciedade precoce, plenitude pós-prandial, dor ou queimação epigástrica na ausência de doenças orgânicas sistêmicas ou metabólicas que possam explicar a sintomatologia.

Dispepsia é uma sensação de dor ou desconforto na parte superior do abdome; muitas vezes é recorrente. Pode ser descrita como indigestão, gases, saciedade precoce, empachamento pós-prandial, sensação de corrosão interna ou queimação.

O tratamento farmacológico atual da dispepsia funcional compreende o uso empírico de anti-secretores, especialmente nos casos com sintomas semelhantes aos da úlcera péptica, e o emprego de agentes pró-cinéticos, para os pacientes com dispepsia tipo "dismotilidade"(14, 17, 26, 39, 46).

O tempo de tratamento na dispepsia funcional seria de 4 a 8 semanas de IBP. Caso não haja resposta clínica, a medicação deve ser suspensa e outras opções, tentadas.

Esta doença pode ser resultado do uso de medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios. A maioria dos casos, porém, é causada pela infecção do estômago por uma bactéria, o Helicobacterpylori.

Nesse sentido, a gastrite sinaliza a inflamação da parede do estômago por uma causa efetiva, como H. pylori, má alimentação e uso de remédios anti-inflamatórios, por exemplo. Por outro lado, a dispepsia funcional é quando o paciente apresenta o sintoma de dor e queimação no estômago, mas sem uma causa efetiva.

A gastrite nervosa, também conhecida como dispepsia funcional, é uma doença do estômago que, apesar de não causar inflamação no estômago como a gastrite clássica, também provoca sintomas como azia, queimação e sensação de estômago cheio, e surgem devido a questões emocionais, como stress, ansiedade e nervosismo.

Dispepsia: tratamento
Comer devagar e em lugar tranquilo; Melhorar os hábitos alimentares com a diminuição de alimentos muito gordurosos, ácidos ou condimentados. Dividir a alimentação de 5 a 8 refeições espaçadas durante o dia para evitar comer em grande volume de uma só vez.

Optar por laticínios desnatados, devido o teor de gordura; Ingerir banana (estimula produção de muco protetor); Consumir vegetais cozidos, devido ser mais fácil digestibilidade; Ingerir no mínimo um litro e meio de água por dia.

Dyspepsia. A dispepsia divide-se em dois grandes grupos: um secundário, a doença orgânica, e outro denominado dispepsia funcional (DF). A dispepsia orgânica (DO) pode ser definida como a secundária a lesões específicas, como úlcera péptica, esofagite, câncer gástrico e colelitíase.

Classificação da Dispepsia

  • pépticas;
  • não-pépticas;
  • biliopancreáticas;
  • sistêmicas.

A Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia) é indicada para dispepsia e azia, recomenda-se uma decocção de 1 a 3g de suas folhas em 150 ml de água. O Boldo-do-Chile (Peumus boldus) é indicado para dispepsia por conta dos seus efeitos colerético e colagogo.

Ingerir bastante água; Evitar alimentos industrializados, corantes, conservantes e excesso de açúcar. Acima de tudo, fazer atividades físicas, pois elas ajudam a reduzir os níveis de estresse e podem melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a doença.

Má digestão (dispepsia)

  • hábitos alimentares inadequados, como o consumo de grandes porções de comida, consumo de alimentos muito pesados e/ou gordurosos, refeições excessivamente tardias;
  • consumo de bebidas alcoólicas;
  • tabagismo;
  • estresse físico ou psíquico;
  • sono inadequado;
  • sedentarismo.

Essa é uma demonstração de como nosso cérebro exerce efeito sobre nosso sistema digestório. Da mesma forma, situações angustiantes podem nos fazer sentir náuseas. Isto demonstra como nosso trato gastrointestinal é sensível a diversas emoções como tristeza, euforia, raiva e ansiedade.

Quando isso acontece, os sintomas são:

  • dor estomacal ou intestinal;
  • sensação de queimação na barriga;
  • diminuição do apetite;
  • emagrecimento progressivo;
  • enjoo e vômito;
  • sensação de estufamento;
  • presença de arrotos frequentes;
  • fezes com a presença de sangue.