Como diagnosticar a apneia do sono?

Perguntado por: amaldonado . Última atualização: 26 de abril de 2023
4.5 / 5 18 votos

O diagnóstico da apneia do sono é baseado na história clínica, exame físico e teste de registro do sono (polissonografia). Os sinais e sintomas mais comuns da apneia do sono são roncos, apneias testemunhadas e sonolência excessiva diurna.

Pode custar entre R$ 600 e R$ 1200, em média, de acordo com a unidade de saúde e conforme a localidade na qual o teste é realizado. A complexidade da polissonografia, determinada pela quantidade de sistemas e funções monitorados, também impacta no preço do procedimento.

As principais causas da apneia do sono são as obstruções das vias aéreas e as alterações no sistema do cérebro responsável por controlar a respiração. No entanto, é possível ressaltar alguns fatores de risco que aumentam as chances do paciente desenvolver a apneia.

Decúbito Lateral. Em alguns pacientes, a apneia obstrutiva do sono (AOS) pode ser resolvida com melhora da patência faríngea (capacidade de manter uma via desobstruída) pelo sono lateral. Ou seja, em decúbito lateral (deitado de lado), as vias aéreas tendem a ficar mais estáveis e menos propensas a fechar.

A apneia obstrutiva do sono leva à hipóxia intermitente (quedas na oxigenação sanguínea), sono fragmentado e frequentemente provoca sintomas e consequências, incluindo não somente sono fragmentado e não reparador, mas também sintomas diurnos, como sonolência excessiva, queda na atenção e qualidade de vida.

Assim, após a confirmação diagnóstica obtida pelo exame de polissonografia, com os achados da avaliação física do paciente, o otorrinolaringologista especialista em medicina do sono irá propor um tratamento para apneia do sono.

Em alguns casos, pode ser feita a polissonografia domiciliar, tecnologia relativamente nova que leva o teste à casa de quem não consegue dormir fora, por exemplo. O exame dura o mesmo tempo de uma noite de sono. Ou seja, oito horas em média (entendeu o recado?!).

Com o envelhecimento, o organismo tende a ter a musculatura e os ligamentos mais enfraquecidos, e isso pode causar uma piora da obstrução das vias aéreas. Além disso, é comum que as pessoas ganhem peso com a idade e o acúmulo de gordura também aumenta o risco de apneia do sono.

Por que a apneia pode matar? A apneia do sono é caracterizada pela interrupção da respiração durante o sono. Ela pode ser classificada em três níveis: leve, quando se tem 5 a 14 interrupções; moderada, de 15 a 30; e grave, quando se tem mais de 30 interrupções na respiração por hora de sono.

O tratamento de escolha para a apneia do sono é o uso de uma pressão positiva contínua nas vias aéreas, ou CPAP. Ao empurrar o ar para os pulmões através de uma máscara nasal, o dispositivo ajuda a manter as vias aéreas desobstruídas durante a noite.

Uma das formas mais eficazes para resolver as pausas na respiração durante o sono é o uso de um mecanismo chamado CPAP — sigla para pressão positiva contínua nas vias aéreas, em inglês. Como o nome sugere, trata-se de uma máscara que cobre o nariz e a boca e joga o ar para as vias respiratórias.

O tratamento adequado para apneia do sono pode reduzir drasticamente o risco de complicações à saúde. Você pode precisar de um aparelho CPAP à noite, um dispositivo oral ou até mesmo uma terapia posicional que força você a dormir de lado, em vez de barriga para cima.

Isso porque, além de melhora a circulação no corpo, impede que o feto e o útero sejam pressionados contra o fígado, que está do lado direito. Além disso, dormir de lado diminui as chances de ronco, porque mantém as vias aéreas abertas. Por esse motivo, também é a melhor escolha para quem tem apneia do sono.

Não, a apneia do sono não tem cura. Quem sofre com essa síndrome passa noites mal dormidas e sente muita sonolência durante o dia.

Para ter acesso ao tratamento, o paciente deve ser encaminhado pelo médico de unidade básica de saúde ou de consultório particular com a indicação de uso de CPAP. Se os critérios para o uso do aparelho forem preenchidos, o paciente é então incluído no programa.

São colocados diversos eletrodos e sensores no corpo do paciente para o registro de atividade elétrica cerebral, movimentos dos olhos, do nível de oxigênio no sangue, freqüência cardíaca, fluxo respiratório e movimentos respiratórios.

actigrafia

A actigrafia é usada para analisar os ciclos de sono e despertar de uma pessoa. No geral, o actígrafo fica com o paciente por um período de uma a quatro semanas, permitindo uma análise a longo prazo e contínua, diferentemente da polissonografia que é feita em apenas uma noite.

A polissonografia pelo SUS precisará ser feita no hospital do SUS que disponibilizará o recurso em sua região. É válido ressaltar que os pacientes do sistema público de saúde não conseguem realizar agendamento por conta própria.

Uma crise de apneia é um episódio em que a criança para de respirar involuntariamente e perde a consciência por um curto período após um acontecimento ou experiência assustadora, ou emocionalmente perturbadora ou dolorosa.

Isso porque, quando não tratada, a Apneia do Sono aumenta os riscos de problemas de saúde como pressão alta, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, batimentos cardíacos irregulares, ataques cardíacos, diabetes e derrame (AVC). A doença ainda afeta o corpo de outras maneiras.