Como deve ser o laudo de autismo?

Perguntado por: asalgueiro . Última atualização: 21 de maio de 2023
4.2 / 5 20 votos

O que deve conter no laudo médico do autista?

  • Deve ter diagnóstico com CID;
  • Explicar quais sinais de TEA que mais preocupam;
  • Importância da urgência e do vínculo;
  • explicitar que os profissionais devem ser especialistas em autismo e nos métodos de escolha para criança com TEA;

Síndrome de Asperger (F84.
Transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado por uma alteração qualitativa das interações sociais recíprocas, semelhante à observada no autismo, com um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.

Diferença do DSM e da CID

  • Nível 1 – Leve: – 6A02.0 TEA sem Deficiência Intelectual (DI) e com leve ou nenhum prejuízo de linguagem funcional. ...
  • Nível 2 – Moderado: – 6A02.4: TEA sem DI e com ausência de linguagem funcional. ...
  • Nível 3 – Severo: – 6A02.4: TEA sem DI e com ausência de linguagem funcional.

O parecer deve conter a(s) assinatura(s) e a identificação do(s) profissional(is) e os dados de identificação do candidado (nome completo, RG, CPF, endereço residencial).

O autismo é classificado em 3 níveis: * Nível 1: popularmente conhecido como “leve”, quando o indivíduo precisa de pouco suporte, * Nível 2: o nível “moderado”, cujo grau de suporte necessário é razoável e, * Nível 3: conhecido como autismo severo, quando o indivíduo necessita de muito suporte.

De acordo com as subdivisões, o TEA (6A02), na CID 11, é classificado como: 6A02.0 – Transtorno do Espectro do Autismo sem Transtorno do Desenvolvimento Intelectual e com leve ou nenhum comprometimento da linguagem funcional.

Lei que dá prazo indeterminado a atestados médicos para autistas passa a valer em todo Estado. O governador Tarcísio de Freitas promulgou a Lei 17.669/2023, que determina prazo de validade indeterminado para laudos e atestados médicos a pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O diagnóstico do espectro autista é apenas clínico. Isso significa que, para certificar se uma pessoa é autista, é preciso observar o comportamento do paciente e analisar informações coletadas com as pessoas que convivem com ele, com o auxílio de questionários protocolados, como a escala MCHAT.

Z – Transtorno do Espectro do Autismo, não especificado.

Para a concessão do benefício, é necessário que o grau de autismo da pessoa seja considerado grave, ou seja, que haja comprometimento significativo nas áreas de comunicação, interação social e comportamento.

Os subtipos de CID F84 são: F84.0: Autismo infantil. F84.1: Autismo atípico.

De igual maneira, o laudo poderá ser emitido por médico da rede de saúde pública ou privada.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la. Preferência por ficar sozinho do que brincar com outras crianças. Não ter, aparentemente, medo de situações perigosas. Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados.

Esse documento deve conter informações precisas e relevantes, e ser embasado em normas técnicas, leis e regulamentações pertinentes à área de atuação.