Como descrever que o aluno tem dificuldade na fala?

Perguntado por: omarinho . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Crianças com distúrbios no desenvolvimento da fala e da linguagem podem apresentar fala ininteligível (troca de sons na fala), dificuldades na elaboração de frases, dificuldades na elaboração oral (dificuldade para relatar fatos, histórias), podem apresentar um vocabulário pobre, déficits de memória, etc.

A oralidade é entendida como uma atividade verbal presente nas mais diferentes situações sociais em que o indivíduo possa se inserir ao longo de sua vida, é a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memória humana.

O transtorno fonológico ocorre quando há dificuldade quanto à aquisição e uso dos sons da fala. O objetivo deste estudo foi caracterizar o desempenho em leitura e escrita de escolares com transtorno fonológico.

A dislalia, ou transtorno específico de articulação da fala, ocorre quando a aquisição dos sons da fala pela criança está atrasada ou desviada, levando à má articulação e dificuldade para que os outros a entendam e, também, por omissões ou distorções da fala.

A avaliação da oralidade é sempre feita de forma continuada, isto é, ao longo das actividades lectivas orientadas pelo professor para o desenvolvimento da oralidade. Para além desta prática, o professor pode avaliar a oralidade através de testes pré-concebidos e direccionadas para aspectos específicos da oralidade.

Para desenvolver a comunicação oral desde cedo, é importante diversificar os assuntos tratados em sala de aula. Isso porque a comunicação oral permeia o nosso dia a dia em diferentes práticas sociais: conversas, apresentações, explicações, entrevistas e debates, entre outros.

A oralidade não se restringe ao estudo da materialidade da fala, mas envolve, em contextos socioculturais específicos, a fala associada a seu ritmo, entonação, volume e entrelaçada a múltiplas linguagens, como a gestualidade, a mímica, a imagem e até à modalidade escrita da língua (por exemplo, na TV, numa exposição ...

A expressão transcrição fonológica se refere à representação dos fonemas da língua, ou seja, é uma representação abstrata do sistema sonoro da língua e se distingue da transcrição fonética, que é a representação dos sons emitidos por falantes de uma língua quando produz a fala, como afirmam Seara, Nunes e Volcão (2015) ...

As dificuldades de compreensão podem estar relacionadas a problemas de atenção, dificuldade em discriminar sons, dificuldades no entendimento da gramática, dificuldades no entendimento do aspecto pragmático da comunicação e dificuldades cognitivas mais gerais.

A apraxia da fala (AFI) é um distúrbio neurológico que afeta a condição motora da fala, criando dificuldades na pronúncia de palavras, sílabas e sons.

Não produzir palavras ou frases espontaneamente. Repetir palavras sem sentido para a comunicação. Tom de voz anormal ou anasalado. Dificuldade de compreender o que a criança diz na maior parte das vezes em que fala.

É a incapacidade de fazer um movimento voluntário, como falar, apesar de ser capaz de demonstrar função muscular normal. É considerada uma desordem neurológica da fala e ocorre como resultado de comprometimento neurológico, em associação com distúrbios neurocomportamentais complexos, como é o caso do autismo.

Já a disfasia é uma anormalidade na capacidade de compreensão, sem um dano completo. Em outras palavras, quando o paciente chega ao ponto de a doença atingir graus muito elevados, lida-se com uma afasia. Caso ela tenha atingido apenas alguns pontos, há uma interrupção moderada, portanto, uma disfasia.

Deve-se avaliar se a fala é adequada a faixa etária. Algumas crianças tem fala infantilizada, trocam as letras, não pronunciam algumas letras ou as pronunciam com sons diferentes. Deve-se verificar quanto a fala a pronuncia, velocidade, fluência, aprimoramento e dificuldades como troca de sons, gagueira, etc.

A oralidade, estudada por inúmeros especialistas, é dividida em dois tipos: primária e secundária.