Como descobrir se o bebê tem hidrocefalia?

Perguntado por: iamorim . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Enquanto que nas crianças mais velhas, os sinais costumam ser dor de cabeça; dificuldades para enxergar (visão turva ou dupla) e para acordar ou permanecer acordado; letargia ou sonolência excessiva; náusea ou vômito; equilíbrio instável; aumento anormal da cabeça; má coordenação; falta de apetite e convulsão.

Determinadas infecções, como rubéola, toxoplasmose ou citomegalovírus. Desnutrição grave, ou seja, falta de nutrientes ou alimentação insuficiente. Exposição a substâncias nocivas, tais como álcool, determinados medicamentos ou substâncias tóxicas.

Um dos exames mais efetivos para a descoberta de irregularidades na formação da caixa craniana do bebê, quando ele ainda está na barriga da mãe, é a ultrassonografia de rotina, realizada diversas vezes ao longo do pré-natal. Acompanhar o tamanho da cabeça não é importante apenas durante a gravidez.

Não existem formas de prevenir a hidrocefalia, porém alguns cuidados ajudam a evitá-la: Na gravidez, é bastante importante que seja feito todo o acompanhamento pré-natal, pois ajuda a reduzir os riscos de o trabalho de parto ocorrer prematuramente, o que é um fator que pode causar a hidrocefalia.

Em crianças um pouco maiores e em adultos causa dor de cabeça, alterações visuais, náuseas e vômitos. Todos os sintomas são comuns em portadores de hidrocefalia – doença que pode ocorrer em qualquer fase da vida do paciente, porém com maior incidência em recém-nascidos e lactentes.

Nos bebês, ela se caracteriza pelo crescimento exagerado da cabeça, detectado pelo aumento do perímetro cefálico, associado ao aumento da tensão da fontanela, popularmente chamada de moleira. Além disso, causa alterações visuais, como o estrabismo, vômito e sonolência exagerada.

Tanto a hidrocefalia congênita quanto a adquirida, geralmente necessitam que o tratamento seja realizado precocemente para reduzir a pressão dentro do crânio. Se a pressão se mantiver alta por longos períodos, inevitavelmente resultará em dano cerebral.

Os cuidados diários com uma criança com hidrocefalia podem incluir a administração de medicamentos prescritos pelo médico para controlar a pressão intracraniana, a observação cuidadosa dos sintomas e sinais de aumento da pressão intracraniana, a verificação regular do diâmetro da cabeça da criança e o monitoramento da ...

Só passa a ser estatisticamente anormal se ultrapassar 36 cm nas meninas e 37 cm nos meninos. “Mas isso não quer dizer, necessariamente, que o bebê tenha alguma deficiência. É só o pediatra que poderá analisar”, ressalta o especialista. Muitas vezes, as crianças possuem cabeça grande apenas por questões hereditárias.

Convulsões; Bebê flácido; Episódios subtis de olhar fixo / sem resposta; Lenta aquisição de linguagem e / ou habilidades motoras.

Depois do nascimento, o fechamento da fontanela acontece gradualmente, sendo que a posterior fecha até o segundo mês e a anterior, entre 9 e 18 meses.

O certo é que as moleiras são absolutamente normais e necessárias para a vida do seu filho. A moleira é a parte mole da cabeça do bebê e é constituída pela união ou sutura natural dos ossos do crânio, os quais estão separados ao nascer e ficam abertos durante vários meses para permitir o crescimento do cérebro.

Até os três anos de idade, o pediatra deve medir a cabeça do bebê em todas as consultas de rotina. Chamada de perímetro cefálico ou perímetro craniano, o objetivo da medição é confirmar o crescimento adequado do bebê. Ao nascer, o contorno craniano do bebê apresenta em média 35 cm.

Dor causada por gases
Você vai notar que o bebê se "espreme" e se contorce, e parece ter alívio quando solta um pum ou quando consegue fazer cocô. Ele também pode começar a chorar no meio de uma mamada.

Crianças e adultos que desenvolvem hidrocefalia podem viver normalmente, a depender do caso. Por isso, o tratamento ideal é tão importante como fator para melhoria da qualidade de vida de pacientes acometidos pela doença.

A hidrocefalia não tem cura, mas pode ser administrada com terapias ao longo da vida. Bebês que nascem com a congênita, crianças ou adultos que a desenvolvem geralmente precisam de tratamento imediato para reduzir a pressão no cérebro. Se a hidrocefalia não for tratada, o aumento da pressão causará danos cerebrais.

Com o tratamento precoce apropriado, no entanto, muitas pessoas com hidrocefalia levam uma vida normal com poucas limitações.

Na maior parte das vezes, a hidrocefalia não tem uma cura definitiva. No entanto, ela pode ser controlada e tratada por cirurgia, feita por um neurocirurgião.

A hidrocefalia pode ainda evoluir de forma lenta e ir prejudicando o cérebro aos poucos, causando problemas de aprendizagem, de concentração, de raciocínio lógico, de memória de curto prazo, de coordenação, de organização e de motivação. Dificuldades de localização têmporo-espacial e na visão também são percebidas.