Como Descartes justifica a existência de Deus?

Perguntado por: oxavier7 . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós.

Descartes afirma a existência do mundo a partir da noção de que existe um Deus per- feito que, tendo criado as coisas que exis- tem, me leva a crer que este mundo existe.

Platão

Além de Sócrates, dois outros filósofos tornaram a filosofia grega digna das palavras elogiosas de Clemente. Seus nomes: Platão (429-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) De todos os homens que falaram sobre Deus antes da Era Cristã, Platão foi o maior.

Filosofia de René Descartes
Resgatando as teorias platônicas sobre o conhecimento, Descartes deu origem ao racionalismo moderno, defendendo que o conhecimento humano é inato, ou seja, já nasce com o ser humano, que vai, na medida em que estuda, descobrindo tal conhecimento oculto em si.

(A) Escolástica – Aristóteles – razão – fé – contradição. (B) Patrística – Platão – razão – fé – conflito. (C) Escolástica – Aristóteles – fé – razão – acordo. (D) Patrística – Platão – fé – razão – contradição.

Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.

Racionalismo em Descartes. Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias.

Estes quatro preceitos, a evidência, a divisão, a condução em ordem dos pensamentos do simples ao complexo e por fim fazer as enumerações completas e revisões, são capazes, como instrumento, de levar seu espirita à conquista da verdade. Pois são regras fáceis que tomam impossível tomar o falso por verdadeiro.

A resposta de Descartes é não. Porque, segundo ele, tem de haver tanta realidade na causa de uma ideia quanto na própria ideia. A ideia de Deus é a ideia de um ser perfeito.

Para chegar à prova da existência de Deus, ele demonstrou que elas são: A Razão, porque é o que há de melhor no homem, ela diferencia o homem de todos os outros seres do mundo, principalmente dos animais; Os Números, porque possuem uma verdade universal, inalterável e imutável; A Sabedoria, porque é com ela que o homem ...

Na continuação das “Meditações”, Descartes justifica a existência real dos objetos externos confiando na veracidade de Deus. Deus, a primeira realidade certa alcançada depois do cogito, não pode enganar. Deus, sendo verdadeiro, não fez o homem de tal forma que o mundo que lhe parece existir não exista realmente.

Os deuses são a expressão do princípio divino. Esse princípio divino pode trazer aos homens o supremo bem que é a virtude. A religião pra Sócrates é a sua filosofia. Seu Deus é a inteligência que pode conhecer todas as coisas e que pode também ordenar essas coisas.

Para isso, Kant postula a necessidade da existência moral de Deus, ou seja, ele afirma que essa necessidade moral “é subjetiva, isto é, uma carência, e não objetiva, ou seja, ela mesma um dever; pois não pode haver absolu- tamente um dever de admitir a existência de uma coisa (porque isto concerne meramente ao uso ...

1 No princípio criou Deus os céus e a terra. 2 A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. 3 Disse Deus: haja luz. E houve luz.

Descartes encontrou as certezas que buscava. Ele conseguiu encontrar um fundamento sólido, um conhecimento inquestionável. Na verdade, ele encontrou três certezas. Por mais que elas sejam um encadeamento de ideias, elas acontecem meio que ao mesmo tempo: Eu existo, Deus existe, a Realidade existe.

Cogito, ergo sum

No entanto não foi um experimentalista. O esteio da filosofia de Descartes, pode ser resumida por sua famosa frase em latim: “Cogito, ergo sum” (penso, logo existo).

A) O cogito é o “primeiro princípio da filoso- fia” para Descartes porque é a primeira certeza indubitável, a primeira idéia clara e distinta que atende ao método rigoroso que bem conduz a razão para alcançar uma verdade nas ciências.

A ideia de Deus é a ideia de um ser perfeito, que em sua realidade objetiva exibe um ser infinito. O fato da realidade objetiva da ideia de Deus exibir um ser infinito é fundamental para a prova da existência de Deus, porque é justamente partindo da ideia de infinito que podemos nos conhecer como finito.

O livro dos espíritos.

Conclui Tomás de Aquino: "Existe algo que é, para todos os outros entes, causa de ser, de bondade e de toda a perfeição: nós o chamamos Deus".

A idéia de perfeição nasce junto com o homem, é uma idéia inata. Resta a idéia de que a perfeição não tendo sua origem no nada e nem tampouco em um ser imperfeito por natureza, só pode ter sido posta na razão por um ser perfeito. Um ser perfeito pode ser a sua própria causa, ao contrário de um ser imperfeito.