Como curar o falso estrabismo?

Perguntado por: eassuncao . Última atualização: 26 de maio de 2023
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O falso estrabismo não precisa de tratamento. Isso porque, a condição não interfere no desenvolvimento da visão.

Tratamento: A baixa visão pode ser curada, desde que um tratamento adequado se inicie muito cedo, antes dos 2 anos de idade. Depois disso, as possibilidades de cura pioram rapidamente, pois células cerebrais atrofiadas não podem ser recuperadas.

Pseudoestrabismo, também chamado de falso estrabismo, é uma condição em que os olhos parecem estar desviando para dentro, mas na verdade eles estão alinhados e não há qualquer desvio.

O tempo cirúrgico depende de quantos músculos serão abordados e pode variar entre 20 minutos e 1h30. A recuperação é um processo individual, com média de afastamento das atividades gerais por 7 dias.

O diagnóstico de Estrabismo é confirmado durante um Teste Ortóptico, um exame capaz de detectar alterações na musculatura extrínseca ocular. Durante o Exame Ortóptico, também é realizado o cover test, capaz de quantificar o Estrabismo existente e seu impacto na visão.

Em casos de estrabismo
Em casos mais graves, quando o exercício e demais protocolos não forem suficientes, a correção do desalinhamento poderá precisar de cirurgia e, também nesses casos, no pós-operatório de estrabismo com desvio residual, a fisioterapia poderá ser indicada.

O uso excessivo de telas, principalmente celular, é o principal responsável pelo agravamento de algumas doenças oculares, como o estrabismo. Isso mesmo! Quem passa horas em frente às telas pode desenvolver desvio dos olhos!

Às vezes, o estrabismo se resolve por conta própria, mas na maioria dos casos, são necessários óculos de grau, lentes de contato ou cirurgia.

Mas não é! O uso excessivo de telas durante a pandemia é o principal responsável pelo agravamento de algumas condições oculares em crianças e adolescentes, como o estrabismo convergente adquirido. Isso mesmo, crianças que passam horas nas telas podem desenvolver o estrabismo.

O não tratamento do estrabismo faz com que o paciente tenha os sintomas da doença constantemente, que são o aparente desvio ocular, dores de cabeça, torcicolo e, em alguns casos, visão dupla. Além disso, o risco mais grave e que mais vai afetar a visão e a vida do paciente é a cegueira no olho afetado.

Oculomotor: É o terceiro par de nervos, sua função está ligada aos movimentos oculares. Quando lesionado, o indivíduo poderá apresentar estrabismo divergente, ptose palpebral e midríase.

Os sintomas e sinais de estrabismo mais frequentes são, habitualmente, os seguintes:

  • Olhos cruzados (desviados);
  • Olhos que não se alinham na mesma direção;
  • Diplopia (visão dupla);
  • Perda de esteriopsia (perceção de profundidade);
  • Movimentos oculares descoordenados (olhos não se movimentam juntos).

O sintoma mais comum e mais evidente é o não alinhamento dos olhos. Ou seja, eles não ficam paralelos um ao outro. O Doutor Dráuzio Varella afirma que os sintomas podem variar, de acordo com a idade em que o distúrbio começa a se manifestar. A principal queixa nesses casos é a visão duplicada, ou diplopia.

Os principais sinais de estrabismo infantil são:

  1. Dor de cabeça;
  2. Torcicolo;
  3. Perda de foco;
  4. Fechar um dos olhos para enxergar;
  5. Inclinar a cabeça para enxergar;
  6. Perda de profundidade;
  7. Ambliopia.

Em cada olho, dois movimentam para a esquerda e para a direita. Os outros músculos são responsáveis por movimentar os olhos para baixo e para cima. Para que ambos fiquem alinhados, todos esses músculos devem estar em equilíbrio. Quando esse equilíbrio não acontece, ocasiona o estrabismo.

Uma das formas de corrigir o agravo é por meio da intervenção cirúrgica, mas nem sempre isso será necessário e também não costuma ser a primeira opção. O estrabismo, ou desalinhamento ocular, é marcado por olhos que não se movem juntos normalmente, o que é causado pelo desequilíbrio da musculatura intraocular.

É importante ressaltar que a cirurgia de estrabismo é um procedimento de alto custo, que vale entre R$ 2.5 mil e R$ 10 mil. Por isso, muitos pacientes dependem do custeio do procedimento pelo plano de saúde. Ainda assim, é possível que o beneficiário seja surpreendido pela negativa de cobertura do procedimento.