Como cuidar do nosso Ori?

Perguntado por: amaia9 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Você deve cuidar de seu Orí como cuida de seu corpo: com água limpa e cristalina, com boas palavras e bons pensamentos, com coragem, com autoestima, com boas ideias, com a aprendizagem de algo novo, com o movimento do corpo, com generosidade e bom caráter. Orí se importa igualmente com seu corpo.

Ele está literalmente dentro do nosso crânio de forma não física, invisível, perceptível, porém potente, absoluto e onipotente. Podemos considera-lo por si só a Centelha Divina do Criador que habita em todos nós. Esse é Orí.

Ori é o primeiro Orixá a ser louvado, representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). É aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino.

Orí requer culto, requer boas palavras e bons pensamentos, requer movimento, água limpa e ar puro, requer boas relações.

A cabeça é um lugar sagrado, é onde fica o Orí e a maior concentração de energia da pessoa (Eledá, Axé do Orixá pai/mãe de cabeça). Só os pais ou mães de santo devem colocar a mão na cabeça da pessoa porque é perigoso e pode deixar muito vulnerável.

O seu banho deve ser feito numa terça-feira, e você irá usar sete cravos-da-índia, sete cravos vermelhos (só as pétalas), sete punhados de manjericão e sete gotas do seu perfume favorito. Faça o banho na Lua Cheia, entre 14 e 20 horas. Este banho abre os caminhos no amor e ajuda a afastar os rivais.

Bori: da fusão bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, literalmente traduzido significa “Oferenda à Cabeça”. A ação consiste em oferecer comidas sacrificais a cabeça de doze performance, sendo estes representações vocativas e iconográficas dos doze principais orixás do candomblé.

A oferenda deve ficar em um cruzeiro de cemitério, praia ou à beira de um lago ou represa. O senhor que rege as leis prefere velas brancas, azuis ou vermelhas, cerveja, vinho licoroso e flores (em especial, cravos) que devem ser colocados em campos, caminhos e encruzilhadas.

Existem mais de 400 orixás na mitologia iorubá, mas alguns deles se tornaram mais famosos no Brasil, como é o caso de Exú, Oxalá, Ogum, Oxóssi, Iemanjá, Xangô e Iansã.

A parte boa é que você pode aprender a treinar o seu cérebro para ajudar a manter uma atitude positiva quando os tempos ficarem difíceis.

  1. Gratidão Diária. ...
  2. Permanecer centrado. ...
  3. Permanecer ativo. ...
  4. Comer, beber e dormir bem. ...
  5. Ajudar o próximo. ...
  6. Subconsciente e trabalho de cura interior. ...
  7. Siga sua paixão.

O Orixá de Frente - também conhecido como Orixá de Cabeça - é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz em uma direção na qual absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades. É ele que nos dá a energia necessária para as dificuldades que vamos passar nesta vida atual.

No Brasil, são cultuados os seguintes orixás: Exú, Ogun, Omulu, Xapanã ou Abaluaiê, Xangô, Yasan, Oxossi, Nanan, Yemanjá, Oxum, Oxunmarê, Ossain e Oxalá. Os orixás detêm axés vinculados à natureza.

No candomblé, Ori é um Orixá pessoal (um deus portador da individualidade), que mora dentro da cabeça das pessoas. Ele guia e acompanha as pessoas mesmo antes do nascimento, até a sua morte. Exemplo de uso da palavra Ori: A cerimônia de equilíbrio do Ori, se chama Bori.

Esse ritual é um dos mais importantes e tem como significado o religar, o conectar. De acordo com a nota, o iniciado, por meio desse processo, recebe o oxu (uma forma cônica) no seu ori (cabeça), para se estabelecer a comunicação com seu Sagrado (Orixá).

Ao acender a vela ao Orixá, coloque embaixo um pratinho limpo, que não precisa ser novo e pode ser reutilizado após a queima da vela. Ao lado da vela, sugere-se colocar um copo de água cheio. Acenda a vela, ajoelhe-se e faça seu pedido ou agradecimento.

Relativamente aos exus, o fator de movimento preponderante é o peso (intencionalidade). São intensamente "pesados" (muito relaxados). O caminhar dos exus, seja em pé, seja com a ajuda dos joelhos, não tem tensão muscular, não resiste ao peso, é passivo diante do seu corpo, que parece ter um "peso" grande.

Na Umbanda não se pratica o sacrifício de animais e se celebra rituais de batizado, consagração e casamento.