Como costumava ser dividida a sociedade ateniense?

Perguntado por: apinheiro . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Assim, como em Esparta, a sociedade ateniense estava dividida em três grupos sociais: os cidadãos, os metecos e os escravos. Os metecos eram formados pelas pessoas escravizadas que conseguiram a liberdade e pelos estrangeiros que viviam em Atenas.

A sociedade ateniense era controlada pelos cidadãos que eram homens nascidos em Atenas. Eles usufruíam de privilégios políticos e se dedicavam em tempo integral ao governo da cidade. A política e a filosofia eram vistas como essenciais para a vida do cidadão ateniense.

Na democracia ateniense, os cidadãos eram iguais perante as leis, considerando-se como cidadão o homem com mais de 18 anos, nascido em Atenas e filho de pais atenienses. As duas principais instituições dessa democracia eram a Bulé, o conselho que formava as leis, e a Eclésia, a assembleia que tomava as decisões.

As polis gregas eram divididas em duas partes: a Ástey (zona urbana) e a Khora (zona rural), sendo formadas por casas, ruas, muralhas e espaços públicos.

A organização política de Esparta e Atenas era bastante discrepante. Em Esparta o governo era uma Monarquia regida por dois reis, denominada de Diarquia. Os reis espartanos faziam parte de duas famílias abastardas – os Ágidos e os Euripôntides.

Organização social da antiguidade grega
Os esparciatas governavam a polis, eram donos de escravizados, terras e dedicavam-se à guerra. Já Atenas possuía diferenças substanciais de Esparta. Os eupátridas eram os ditos “bem-nascidos”, de famílias ricas e antigas e grandes proprietários de terras.

O termo “polis” em grego significa “cidade”. Note que as polis gregas representam a base do desenvolvimento do conceito de cidade tal qual conhecemos hoje.

A começar por suas origens, podemos ver que enquanto os espartanos descenderam dos guerreiros dóricos, os atenienses são originários dos povos responsáveis pela formação da tradicional civilização creto-micênica.

democracia direta

Atenas possuía uma democracia direta, onde todos os cidadãos atenienses participavam diretamente das questões políticas da polis.

Somente os homens livres, de pai e mãe ateniense, maiores de 18 anos e nascidos na cidade eram considerados cidadãos. As mulheres, escravos e estrangeiros não desfrutavam de nenhum tipo de participação política.

A democracia ateniense estava baseada em três princípios: isegoria, isonomia, isocracia, ou seja, todos os cidadãos tinham direito à palavra nas assembleias, eram iguais perante à lei e participavam de forma igualitária nas decisões públicas.

A sociedade espartana caracterizou-se por ser altamente disciplinada e organizada a partir de uma aristocracia guerreira. Às vezes lemos ou ouvimos a expressão “regime espartano”, ou “disciplina espartana”, sempre associada a alguma prática ou hábito rígido, austero e severo.

A condição de cidadão era restrita aos homens livres nascidos em Atenas. As mulheres, os estrangeiros (metecos) e os escravos estavam excluídos dos direitos políticos, o que restringia a participação a uns 10% da população.

As cidades de Esparta e Atenas se formaram durante o período Arcaico, no contexto da formação das primeiras polis gregas. Esse processo se consolidou entre 700 a.C. a 500 a. C. quando os Genos (tribos) nômades se tornaram sedentários.

A sociedade ateniense era formada por três principais camadas sociais: os cidadãos atenienses, os metecos e os escravos. Com a aquisição de riquezas, em virtude da exploração colonial, Atenas tinha como principal fundamento da cidadania a posse da terra.

Na Grécia Antiga, nosso vocábulo cidade-Estado é utilizado para identificar o tipo de organização social que os gregos denominavam de pólis. A pólis apresentava-se basicamente como uma comunidade humana compostas por cidadãos (politai em grego), abrangendo um núcleo urbano e o território em seu entorno.

As instituições atenienses se preocupavam em desenvolver um equilíbrio entre mente e corpo. Dessa forma, a educação buscava conciliar a saúde física e o debate filosófico. Já em Esparta, dada sua intensa tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo.

Esparta e Atenas eram as principais cidades-estados da Grécia Antiga e ambas queriam impor o seu domínio sobre os gregos. As disputas de interesses entre espartanos e atenienses provocaram a Guerra do Peloponeso.

A cidade-estado Atenas. Foi erguida na península de Ática, tendo os pelágios como primeiros povoadores, foram assimilados pelos invasores aqueus, eólios e jônios; porém atenunses consideravam apenas os jônios como ancestrais.