Como cortar o cordão umbilical em caso de emergência?

Perguntado por: dpinho . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O cordão umbilical deverá ser cortado entre as ligaduras com uma tesoura limpa e se possível esterilizada. A margem de segurança para o corte serve para que os profissionais da saúde possam realizar o procedimento da maneira mais correta possível dentro de um ambiente seguro e estéril, como o hospital.

Existe uma contraindicação escrita na literatura médica sobre o atrasar muito o corte do cordão do bebê, e é sobre uma incidência maior da icterícia, que é a doença do bebê ficar amarelinho no pós-parto.

O principal benefício de aguardar para clampear o cordão é que, durante esse intervalo, parte do sangue rico em ferro que está nele é transmitido para o organismo do bebê. Segundo Alessandra, essa é uma das maneiras mais simples de prevenir a anemia na infância.

É aconselhável que a mãe faça força para expelir o bebê ao mesmo tempo em que as contrações aparecem, facilitando o trabalho de parto. Essa fase dura até o bebê sair do útero. É normal que os bebês nasçam enrolados pelo cordão umbilical, e isso não é motivo para preocupação.

Esse clamp é (e deve ser!) retirado ainda no hospital, antes da alta do bebê. Durante a internação, as enfermeiras fazem a limpeza do coto umbilical, e no primeiro banho (demonstrativo) também vão orientar os novos papais sobre como deve ser feito.

VÍNCULO DO PAI COM O BEBÉ
E acrescenta: «O facto de estarem ali com as mulheres, de cortarem o cordão, para eles é sinónimo de que conseguem mais do que fazer o bebé. Por outro lado, este também é o primeiro momento em que estão de facto com o filho, pois até aí estavam com mãe e o bebé in utero.»

Após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é clampeado e cortado. Isto pode ser feito imediatamente após o nascimento ou pode ser atrasado durante alguns segundos. O tempo de espera ideal para realizar o clampeamento do cordão não é consensual em diferentes grupos.

Muitas mamães têm medo que a coleta das células-tronco cause alguma dor ou problema, mas o fato é que isso não acontece, afinal, o procedimento só é feito após o parto, quando o cordão já está separado do bebê.

Clampeamento imediato do cordão
no caso em queo RN não estiver chorando ou respirando ou não apresentar bom tônus, é preconizado o clampeamento imediato, devendo ser realizado em até 15 segundos após o nascimento.

A hora de ouro (“golden hour”) é a primeira hora da mãe com o seu recém-nascido. Com o intuito de possibilitar o contato da mãe com o bebê imediatamente após o parto, a hora de ouro promove a continuação do vínculo que começou durante a gestação e ajuda o bebê nesta transição do útero para o mundo.

Após o parto, os hospitais tratam a placenta como um resíduo e, por isso, é incinerada.

Agachamentos, rebolados, dança, … tudo isso ajuda no encaixe do bebê. A bola de pilates pode ser uma grande aliada nesse momento, sentar na bola e fazer movimentos circulares, ajuda na abertura pélvica, no relaxamento e na descida do bebê.

Ficar com os braços amarrados
Isso é necessário porque em um braço fica o manguito do aparelho que mede a pressão arterial e, no outro, o oxímetro (para avaliar o nível de oxigênio que chega até os dedos das mãos), além de um acesso venoso para receber soro e medicamentos.

O parto de Lótus é a prática de não cortar o cordão umbilical após o nascimento, de modo que o bebê fique ligado à placenta até que o cordão se desprenda naturalmente do umbigo, o que pode levar de três a 10 dias.

Expulsão da placenta
Depois do parto, a placenta libera-se do útero, habitualmente dentro de três a 10 minutos e uma golfada de sangue vem em seguida. Geralmente, a mãe consegue empurrar a placenta para fora sozinha.

A placenta materializa a união entre mãe e filho através do cordão umbilical com a função principal de permitir o intercambio de partículas entre gestante e bebê, ao mesmo tempo protegendo o feto de qualquer agente negativo ao seu desenvolvimento adequado.