Como Charles Cullen matava suas vítimas?

Perguntado por: asilveira . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Segundo depoimento, Cullen aplicava soro fisiológico contaminado com medicações como insulina e digoxina em seus pacientes. As substâncias, quando administradas sem prescrição, e em doses específicas, se tornavam fatais.

Nascido em 22 de fevereiro de 1960 em West Orange, New Jersey, Charles Edmund Cullen não teve uma infância feliz. Aos 9 anos, já apresentava sinais de instabilidade mental e tentou suicídio pela primeira vez, por envenenamento com produtos químicos.

Charles Cullen foi preso na cadeia do condado de Somerset, em Nova Jersey, por uma acusação de assassinato e uma tentativa de homicídio em 2003. Em 14 de dezembro daquele ano, Cullen admitiu o assassinato do religioso Florian Gall e a tentativa de assassinato de Tin Kyushu Han, ambos pacientes de um hospital.

Charles nunca ofereceu uma motivação convincente para seus crimes. Ele teria dito que teve piedade de alguns pacientes e, por isso, quis acelerar o fim para acabar com o sofrimento deles. A maioria de suas vítimas, porém, não estava em estado grave. O passado do enfermeiro, então, passou a ser destrinchado.

Era uma estratégia para se destacar entre as colegas. A princípio, como ninguém desconfiava que era ela quem expunha essas pessoas a risco, suas ações eram consideradas heroicas, sendo assim muito respeitada por toda a equipe.

O ápice da história acontece na noite do dia vinte e quatro de agosto de 1860, quando o coronel, em acesso de fúria, joga uma moringa em Procópio, ferindo-o. Portanto, o enfermeiro sentindo a dor desse ato, põe as mãos no pescoço, luta, e esgana o coronel.

Luis Alfredo Garavito

Considerado o maior serial killer do mundo, com 193 vítimas confirmadas, o colombiano Luis Alfredo Garavito, conhecido como La Bestia (A Besta), pode deixar a prisão este ano por bom comportamento.

Um enfermeiro admitiu a colegas que matou pelo menos 20 pacientes com coronavírus.

Charles Cullen

Estrelada pelos vencedores do Oscar Eddie Redmayne e Jessica Chastain, a trama é baseada na história real do enfermeiro serial killer Charles Cullen, que matava pacientes que estavam sob seus cuidados. O assassino matou 29 pacientes em 16 anos. Cullen trabalhou por 16 anos em hospitais em Nova Jersey e Pensilvânia.

Baseada no livro de mesmo nome do jornalista Charles Graeber, a narrativa do filme se concentra na história real não do assassino, mas de como a enfermeira Amy Loughren ajudou a acabar com as ações hediondas do colega enfermeiro Charles Cullen.

Dose letal
Charles Cullen foi preso e acusado pelo assassinato do reverendo Florian Gall, que morreu depois de um ataque cardíaco num centro médico em junho. Depois da morte de Gall, descobriu-se que ele tinha recebido uma dose letal da droga digoxina, usada no tratamento de patologias cardíacas.

Queria reaver a vida. Era um excelente aluno, conseguindo uma disputada vaga de emprego por suas notas. Em 1987, se casou. Porém, logo começou a furtar medicamentos para se drogar e tentar novamente se suicidar.

A verdade por trás de O Enfermeiro da Noite
O Enfermeiro da Noite é baseado em uma história real, e a enfermeira Amy Loughren realmente ajudou a polícia a capturar seu colega de trabalho, Cullen, quando ele se tornou suspeito do assassinato de vários pacientes.

E a verdade era assustadora: Charlie Cullen estava injetando soro fisiológico misturado com insulina ou digoxina para matar pacientes por overdose.

Christina foi então pegou uma condenação de 12 anos de prisão. Maggi e Kenny estão vivos e bem. Todas as enfermeiras que trabalhavam no pronto-socorro naquela época foram embora, mas Pernille ainda trabalha lá. Ela agora é Pernille Kurzmann Lundén, o que significa que ela acabou se casando com Niels.

Mas por que ninguém denunciou antes? Em 2016, Christina Aistrup Hansen recebeu a sentença após um julgamento que durou 27 dias e contou com 70 testemunhas. A enfermeira foi condenada à prisão perpétua, por quatro assassinatos e uma tentativa de assassinato.

A enfermeira Christina Aistrup Hansen, que trabalhava no Hospital Nykøbing Falster, foi denunciada por sua colega de trabalho pela suspeita de ter envolvimento na morte de vários pacientes. Outros funcionários do hospital reforçaram a teoria sobre a culpa da enfermeira.

Segundo depoimento, Cullen aplicava soro fisiológico contaminado com medicações como insulina e digoxina em seus pacientes. As substâncias, quando administradas sem prescrição, e em doses específicas, se tornavam fatais.

Nesta obra, lançada no último dia 26, o diretor Tobias Lindholm (A Caça) adapta a história de Charles Cullen, enfermeiro americano que chocou os Estados Unidos ao ser preso em 2003 por induzir a morte de 29 pacientes aos seus cuidados.