Como calcular a complacência estática?

Perguntado por: ebrito . Última atualização: 19 de maio de 2023
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As medidas de mecânica pulmonar foram obtidas a partir dos seguintes cálculos: complacência dinâmica Cdin = VC / PPI - PEEP; complacência estática Cest = VC / Pplato - PEEP, resistência das vias aéreas Raw = PPI - Pplato / fluxo inspiratório.

Complacência do pulmão
A medida da complacência é definida pela variação do volume do pulmão que acarreta uma variação na pressão intrapulmonar de 1cmH2O ( 1cmH2O = 0,735mmHG), sendo obtido pela fórmula Cp = variação de volume/ variação de pressão.

Recomendação - Evitar valores >28 a 30cmH2O da pressão alveolar, que indicam baixa complacência estática do sistema respiratório.

O cálculo fica Auto-PEEP = PEEPt – PEEPext.

A complacência pulmonar está ao redor de 200 mL/cmH2O e em indivíduos normais anestesiados e ventilados é de 70-80 mL/cmH2O. Um pulmão rígido como nos pacientes com SARA tem baixa complacência, enquanto um pulmão altamente distensível como no enfisema pulmonar tem complacência muito alta.

A razão PaO2/ FiO2 é utilizada para determinar o índice de oxigenação do paciente, também chamado de índice de capacidade pulmonar de oxigenação.

- Medir a driving pressure (DP = Pplatô-PEEP) para calcular a Complacência do Sistema Respiratório (Volume Corrente / DP), como durante nos modos de ventilação totalmente controlados.

Volume minuto (MV) – Volume total de gás mobilizado durante um minuto, sua fórmula é MV = f x VT. Fração inspirada de oxigênio (FIO2) - Proporção de oxigênio contida no ar inspirado, no caso aqui no ar fornecido pelo ventilador, podendo variar de 21% a 100% (0,21 a 1,0).

A RVA é calculada pela diferença de pressão entre o alvéolo e a boca, dividida pela taxa de fluxo aéreo.

É a capacidade que o pulmão tem de aumentar seu volume quando há uma variação da pressão exercida sobre ele. Um pulmão muito complacente é aquele que, com uma variação pequena na pressão, varia muito o seu volume.

A complacência do sistema respiratório é definida como a inclinação da curva de pressão-volume, ou a variação de volume por unidade de alteração de pressão.

A baixa complacência vesical é a diminuição da relação volume/pressão durante a fase de enchimento vesical.

Quando a capacidade de expandir está diminuída, diz-se que o pulmão tem a complacência reduzida, ou, em outras palavras, um pulmão com a complacência reduzida se expande com mais dificuldade, fica “duro”.

O volume corrente comumente utilizado em ajustes inicial varia de 6 a 10 mL/Kg de peso predito (Peso predito homens(kg)= 50+2,3[(altura(cm)x0,394)-60]; Peso predito mulheres(kg)= 45,5+2,3[(altura(cm)x0,394)-60]).

Deve estar em 98% a saturação. Caso a medida baixar para 80%, o indivíduo pode desmaiar e ficar inconsciente.

Sequência Rápida de Intubação (ISR)

  • 2.1. Preparação.
  • 2.2. Pré-oxigenação.
  • 2.3. Pré-tratamento.
  • 2.4. Paralisia com indução.
  • 2.5. Posicionamento do paciente.
  • 2.6. Posicionamento do tubo com confirmação.
  • 2.7. Pós-intubação.

O indicador mais utilizado na prática é a relação PaO2/FIO2. Os valores normais se situam em torno de 450 a 500.